Ação Popular (esquerda cristã): diferenças entre revisões

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APML - Ação Popular Marxista Leninista
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A '''Ação Popular Marxista Leninista''' ('''APMLAP''') foi uma [[organização política|organização]] terrorista de [[esquerda política|esquerda]] [[extraparlamentar]], criada em junho de 1962, a partir de um congresso em [[Belo Horizonte]], resultado da atuação dos militantes estudantis da [[Juventude Universitária Católica|Juventude Universitária Católica (JUC)]] e de outras agremiações da [[Ação Católica Brasileira]]. A partir de seu segundo congresso, realizado em [[Salvador (Bahia)|Salvador]], em 1963, a AP decidiu-se pelo "socialismo humanista", buscando inspiração ideológica em [[Emmanuel Mounier]], nos [[jesuítas]] [[Teilhard de Chardin]] e [[Henrique Cláudio de Lima Vaz]]<ref name="espaco">[http://www.espacoacademico.com.br/088/88dias.htm A Ação Popular na história do catolicismo], acesso em 10 de março de 2016.</ref>, [[Jacques Maritain]] e no [[Ordem dos Pregadores|dominicano]] [[Louis-Joseph Lebret]]. Teve uma vertente [[protestante]], cujo representante mais conhecido foi [[Paulo Stuart Wright]].<ref>[http://issuu.com/victoriob/docs/ufba_ditadura_militar_na_bahia_1 Protestantes e o governo militar: convergências e divergências]. Por Elizete da Silva. ''In'' ZACHARIADHES, Grimaldo Carneiro (0rg.). ''Ditadura Militar na Bahia'', v. I. Salvador: EDUFBA, 2009.</ref>
 
Foi composta principalmente de lideranças estudantis dentre as quais se destacaram [[Herbert José de Sousa|Herbert José de Souza (Betinho)]] (coordenador entre 1963 e 1965), [[Jair Ferreira de Sá]], [[José Serra]], [[Vinícius Caldeira Brant]], [[Aldo Arantes]] (coordenador a partir de 1965), [[Haroldo Lima]] e [[Duarte Brasil Lago Pacheco Pereira]],<ref>[http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/viewFile/7087/4143 “Minha perna é minha classe”], por Otto Filgueiras. </ref> entre outros, contando ainda com a participação de lideranças camponesas e operárias.
 
==Origens==
O surgimento da APMLAP decorreu de um processso de politização da JUC, iniciado entre 1959 e 1960.
 
Apesar de não contar com um número muito grande de militantes, a JUC era, assim como o [[Partido Comunista Brasileiro]] (PCB), uma força estudantil das mais organizadas.