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'''Navio negreiro''' (também conhecido como "'''navio tumbeiro'''") é o nome dado aos navios de carga para o transporte de [[escravo]]s, especialmente os escravos [[africa]]nos, até o [[século XIX]].
 
[[Tráfico_duhhjjj_para_o_BrasilTráfico_de_escravos_para_o_Brasil#Como_os_africanos_se_tornavam_escravos|Aprisionados no interior]] da [[África subsaariana]], por outros africanos que lucravam com o tráfico, os [[escravo|escravos]] eram trazidos em ''marcha forçada'' até o litoral do continente, onde os sobreviventes, que haviam sido comercializados localmente, eram despojados de suas roupas e eventuais pequenos pertences que ainda carregassem consigo, para serem vendidos aos comerciantes europeus, que os embarcavam nos navios negreiros. Neles, os escravos eram destinados aos porões da embarcação, onde ficavam presos em grupos às correntes. Cada navio, levava em média quatrocentos africanos amontoados. O mau-cheiro imperava, e o espaço para movimentação era mínimo, porque embora navios deste tipo fossem geralmente grandes, se otimizava o espaço do mesmo para caber o maior numero possível de escravos.
 
A partir de 1432 quando o navegador português [[Gil Eanes]] levou para [[Portugal]] a primeira carga de escravos negros vindos da [[África]] que os portugueses começaram a traficar os escravos com as [[Ilha da Madeira]] e em Porto-Santo. Mais adiante os negros foram trazidos para o [[Brasil]].
 
A história dos navsnénavios negreiros é das mais comoventes. Homens, mulheres e crianças eram transportados amontoados em compartimentos minúsculos dos navios, escuros e sem nenhum cuidado com a higiene. Conviviam no mesmo local, a fome, a sede, as doenças, a sujeira, os agonizantes e os mortos.
 
Sem a menor preocupação com a condição dos negros, os responsáveis pelos navios negreiros amontoavam negros acorrentados como animais em seus porões que muitas vezes advinham de diferentes lugares do continente africano, causando o encontro de várias etnias e que por vezes eram também inimigas. Seus corpos eram marcados pelas correntes que os limitavam nos movimentos, as fezes e a urina eram feitas no mesmo local onde permaneciam. Os movimentos das caravelas faziam com que muitos passassem mal e vomitassem no mesmo local. Os alimentos simplesmente eram jogados nos compartimentos uma ou duas vezes por dia, cabendo aos próprios negros promover a divisa da alimentação. Como os integrantes do navio não tinham o hábito de entrar no porão, os mortos permaneciam ao lado dos vivos por muito tempo.