We Need to Talk About Kevin: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
GoeBOThe (discussão | contribs)
m →‎Enredo: limpeza de afluentes
Linha 42:
 
== Enredo ==
 
{{Revelações sobre o enredo}}
Eva Katchadourian na verdade nunca quis ser mãe - muito menos a mãe de um garoto que matou sete de seus colegas, uma professora e um servente em sua escola nos subúrbios classe A de Nova Iorque. Para falar de Kevin, 16 anos, autor desta chacina, preso em uma casa de correção de menores, a escritora Lionel Shriver arquitetou um thriller psicanalítico onde não se indaga quem matou. A trama desenvolve-se por meio de cartas nas quais a mãe do assassino escreve ao pai de Kevin, que permanece um mistério até o fim do enredo. Nelas, procura analisar os motivos da tragédia que destruiu sua vida e a de sua família. Dois anos depois do crime, ela visita o filho regularmente. Aterrorizada por suas lembranças, Eva faz um balanço de sua trajetória onde analisa casamento, carreira, família, maternidade e o papel do pai. Assim, constrói uma meditação sobre a maldade e discute um tabu: a ambivalência de certas mulheres diante da maternidade e sua influência e responsabilidade na criação de um pequeno monstro.
 
O filme mostra o ponto de vista de Eva Katchadourian, contando com cenas de seu presente e passado, onde podemos ver as lembranças que a culpam, lembranças de seu filho Kevin, futuro assassino. Durante as cenas do presente, podemos perceber que todos a culpam pelo que seu filho fez, e até ela mesma se culpa. Inicialmente, desde a infância de Kevin, sabemos que há algo errado. Por nenhum motivo aparente, ele-apesar de ser pequeno demais-nunca deixa de olhar para sua mão de forma cínica, não liga para ela... Podemos perceber também que no filme, a relação de Kevin com seu pai é totalmente diferente do que com sua mãe. No começo, Eva não acha estranho o comportamento de Kevin, achando que ele poderia mudar, mas ao longo do tempo, percebemos que ela vai criando temor e um pouco de repulsa contra o garoto, o que se destaca na cena em que Eva atira Kevin contra o chão, quebrando seu braço.
 
Percebemos o quão doentio Kevin é desde pequeno, quando seu pai, Franklin, compra um arco e flecha de brinquedo para ele, e o mesmo mira na própria mãe, seguido de um sorriso sinistro. Mais tarde, vemos que Franklin compra flechas profissionais para Kevin, que tem uma boa mira. Com o passar do filme, a irmã de Kevin fica cega de um olho e, apesar de não ter aparecido a cena no filme, existe uma conversa entre Eva e Franklin na qual Eva diz ter certeza que a culpa é de Kevin. Franklin, porém, acha bobagem, e não leva a sério.
 
O filme se passa nesse nível, onde de vez em quando aparecem flashbacks do dia da chacina de Kevin, mas nunca por inteiro, até que no final podemos ver o que acontece. Eva é avisada que estava ocorrendo uma chacina no colégio de seu filho, então ela, preocupada, vai para lá, e descobre que na verdade seu filho é o assassino. Existem também cenas nas quais vemos Kevin matando suas vítimas com o arco e flecha. Depois, Eva vai para casa e se depara com se marido e sua filha mortos, com flechas espetadas em seus corpos, o que deixa óbvio que foi Kevin que os matou.
 
Durante o filme, apareceram cenas em que Eva ia para a prisão visitar seu filho, mas eles quase não se comunicavam, até que ela, dois anos depois da chacina, no dia do aniversário dele de 18 anos, vai visita-lo e pergunta o porquê dele ter feito aquilo. Ele responde que na época achava que sabia mas naquele momento não sabia mais, ou seja: toda a matança foi sem razão, mas a pergunta é: qual eram seus motivos no princípio?