Atentados na Noruega em 2011: diferenças entre revisões

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Em 1 de agosto de 2011, o parlamento da Noruega, nominalmente em recesso para o verão, se reuniu novamente para uma sessão extraordinária para homenagear as vítimas do ataque. Na sessão parlamentar, tanto o rei Harald V como o príncipe herdeiro Haakon estavam presentes. O presidente do Parlamento da Noruega, Dag Terje Andersen, leu em voz alta os nomes de todas as 77 vítimas. A sessão foi aberta ao público, mas devido ao número limitado de lugares, a prioridade foi dada aos parentes dos falecidos. Os sete partidos políticos do parlamento concordaram em adiar a campanha eleitoral para as eleições locais, realizada em setembro, até meados de agosto daquele ano.
 
As [[Nações Unidas]], a [[União Européia]], a [[Otan]] e governos em todo o mundo expressaram sua condenação aos ataques, condolências e solidariedade para com a Noruega. No entanto, também houve relatos de políticos populistas de direita da Europa Ocidental dando apoio aos assassinatos ou justificando-os como resultado do [[multiculturalismo]]. Entrevistado em um programa de rádio popular, o eurodeputado italiano Francesco Speroni, um dos principais membros da [[Liga Norte]], o parceiro júnior na coalizão conservadora de [[Silvio Berlusconi]], declarou que "''as idéias de Breivik são em defesa da civilização ocidental''".<ref>{{citar web|url=https://www.theguardian.com/world/2011/jul/27/ex-berlusconi-minister-defends-breivik |título=Ex-Berlusconi minister defends Anders Behring Breivik |autor=|data=27-07-2011|publicado=The Guardian|acessodata=12-08-2019}}</ref> Declarações similares foram dadas pelo eurodeputado italiano Mario Borghezio.<ref>{{citar web|url=https://www.bbc.com/news/world-europe-14315108 |título=Italy MEP backs ideas of Norway killer Breivik |autor=|data=27-07-2011|publicado=BBC News|acessodata=12-08-2019}}</ref> Já Werner Koenigshofer, membro do Conselho Nacional da Áustria, foi expulso do Partido da Liberdade, da direita austríaca, após igualar o massacre norueguês com a morte de milhões de fetos através do aborto e afirmar que a existência de islâmicos na Europa causaria mil vezes mais dano do que Breivik causou.<ref>{{citar web|url=https://archive.fo/20120707121239/http://austrianindependent.com/news/Politics/2011-07-29/8578/FP%D6_kicks_out_MP_for_Norway_killing_theories |título=ItalyFPÖ MEPkicks backsout ideasMP offor Norway killerkilling Breiviktheories |autor=Austrian Independent|data=29-07-2011|publicado=(ARQUIVO)|acessodata=12-08-2019}}</ref>
 
O massacre perpetrado por Breivik iniciou um amplo debate sobre a permissiva legislação armamentista vigente na Noruega e seus impactos sociais. Em um relatório publicado em 2012, uma comissão de especialistas propôs a proibição de armas semiautomáticas no país - muito embora apresentassem exceções no projeto de lei, sobretudo, para os atiradores profissionais. Em 2017, o governo de direita (minoria no Parlamento Norueguês), apresentou um projeto de proibição de armas semiautomáticas no país que foi amplamente endossado pelos parlamentares da nação. A lei entrará em vigor no país a partir de 2021.<ref>{{citar web|url=https://veja.abril.com.br/mundo/noruega-proibira-armas-semiautomaticas-a-partir-de-2021/ |título=Noruega proibirá armas semiautomáticas a partir de 2021 |autor=|data=22-01-2018|publicado=[[Revista Veja]]|acessodata=12-08-2019}}</ref>