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'''Cunhambebe''' foi um chefe [[indígena]] da tribo [[Tupinambá]], que dominava a região compreendida entre [[Cabo Frio]] ([[Rio de Janeiro|RJ]]) e [[Bertioga]] ([[São Paulo|SP]]). Conforme descrição do padre [[França|francês]] [[André Thevet]]. [[Hans Staden]] também cita o herói Cunhambebe, pois dele foi prisioneiro entre [[1554]] e [[1557]].
 
Cunhambebe faleceu de [[peste]] (varíola?) após a chegada dos franceses de [[Villegaignon]] à [[Baía de Guanabara]]. Segundo o Tupinólogo Capistrano de Abreu, houve não apenas um, mas dois Cunhambebes. O pai era o famoso guerreiro que certa vez Hans Staden encontrou em pessoa na serra de Ocaraçu (atual conjunto de morros do Cairuçu ao sul de [[Paraty]] - região de Trindade). A este Cunhambebe também teria alcançado André Thevet, escritor de "As Singularidades da [[França Antártica]]".
 
Alguns anos após a morte deste Cunhambebe, o padre [[José de Anchieta]] teria encontrado o Cunhambebe filho, em Yperoig, rio das Perobas (atual cidade de [[Ubatuba]]), para as negociações que deram origem ao Tratado de Paz e Yperoig - o primeiro das [[Américas]], colocando fim à chamada [[Confederação dos Tamoios]], que ameaçava [[São Vicente (São Paulo)|São Vicente]] e a unidade do território português, haja vista a amizade dos [[Tupinambás]] (chefiados por Cunhambebe) com os franceses. O que a história geral não conta é que desarmados os índios, os portugueses atacaram os franceses na [[Baía de Guanabara]] e o grosso da nação Tupinambá que ali havia, correndo em socorro aos Mairs (franceses) acabou por ser exterminada, primeiramente no local da [[Cidade do Rio de Janeiro|cidade do Rio]] e depois em [[Cabo Frio]] em dois episódios de extrema violência. Sobreviveram os Tupinambás de Ubatuba, que não voltaram atrás na palavra empenhada.