Arte e cultura clássicas: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Greek statue discus thrower 2 century aC.jpg|thumb|''Discóbolo''<br><small>Do escultor grego Míron, c. 455 a.C. Cópia romana em bronze</small>]]
 
Estudar é bom A '''arte e cultura clássicas''', muitas vezes denominadas como '''Antiguidade Clássica''', constituem o estilo artístico e cultura predominantes na [[Grécia Antiga]] entre os séculos VI e IV a.C. e a sua herança continuada pelos diversos períodos político-culturais da [[Roma Antiga]]. Na Antiga Grécia, o estilo clássico veio substituir o arcaico, que era baseado na tradição religiosa pré-democrática e que tinha por característica imagens geometrizadas e pouco naturalnaturalistas.
 
Com o advento de uma sociedade mais laica e ligada ao pensamento filosófico, os artistas tiveram que buscar uma solução que ligasse o divino (pois a arte ainda era encomendada para representar deuses e motivos religiosos) ao humano (novo campo de interesse ligado à política democrática da pólis e de pensadores como os sofistas e os filósofos, preocupados em compreender a relação entre o homem e o universo). Nesse contexto, construíram uma estética naturalista mas idealizada, baseada em [[cânones]] que eram a média das características físicas das pessoas mais belas.
 
Na [[Antiguidade]] greco-romana não se vislumbrava qualquer diferenciação entre arte e técnica, o mesmo é dizer, entre [[artista]] e [[artesão]]. A ''teknê'' grega, bem como a ''ars'' [[Latinos|latina]] referiam-se não só a uma ''habilidade'', a um ''saber fazer'', a uma espécie de ''conhecimento técnico'', mas também ao ''trabalho'', à ''profissão'', ao ''desempenho de uma tarefa''. O técnico era aquele que executava um trabalho, fazendo-o com uma espécie de ''perfeição ou estilo'', em virtude de possuir o conhecimento e a compreensão dos princípios envolvidos no desempenho. Sempre associada ao ''trabalho dos artesãos'', a [[arte]] era susceptível de ser ''aprendida e aperfeiçoada'', até se tornar uma competência especial na produção de um objeto. Objetos muitos valiosos para a sociedade greciana.
 
Por não resultarem apenas de uma competência ou mestria obtidas por aprendizagem, mas sobretudo do bafejo de um talento pessoal, a composição musical e a [[poesia]] não faziam parte da arte, era emocionalista.
 
Predominaram na época os nus masculinos e a representação de atletas, como o [[Hermes]] e [[Dionísio]] de [[Praxíteles]] ou o [[Discóbolo]]. [[Fídias]] foi um grande expoente da arte do período, supervisionando o entalhe das esculturas que adornavam o [[frontão]] do [[Partenon]], em [[Atenas]].