Lobo-marinho-de-peito-branco: diferenças entre revisões

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| class="mbox-image" |[[Ficheiro:Nuvola_apps_package_editors.png|50x50px]]
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{{Info/Taxonomia}}
| reino = Animalia
| filo = Chordata
| subfilo = Vertebrata
| classe = Mammalia
| infraclasse = Placentalia
| ordem = Carnívora
| subordem = Caniformia
| género = Arctophoca
| espécie = A. tropicalis
}}
 
{{Ficha de taxón
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| synonyms = ''Arctocephalus tropicalis''
}}
l.O Lobo-Marinho-Do-Peito-Branco, ou Lobo-Marinho-Subantártico, (Arctocephalus tropicalis) é encontrado na parte sul dos oceanos Índico, Pacífico e Atlântico, sendo suas colônias reprodutivas mais próximas localizadas no arquipélago de Tristão da Cunha. <ref name=":1" />
 
Os machos passam a temporada de inverno no mar, chegando à praia na primavera para se reproduzir. As fêmeas com filhotes dependentes realizam viagens de forrageamento em intervalos durante o ano para alimentar seus filhotes. No verão, as fêmeas passam aproximadamente 6 a 10 dias no mar durante uma única viagem de forrageamento e, no inverno, as crises de caça aumentam para cerca de 23 a 28 dias. Entre viagens de forrageamento, as fêmeas passam cerca de 4 dias em terra com filhotes. Focas subantárticas preferem praias rochosas com pedras abundantes e sombra. Os adultos podem mergulhar uma média de 16 a 19 m de profundidade em águas acima de 14 graus Celsius por até 4 minutos.<ref>{{Citar web|titulo=Arctocephalus tropicalis (Subantarctic fur seal)|url=https://animaldiversity.org/accounts/Arctocephalus_tropicalis/|obra=Animal Diversity Web|acessodata=2019-08-15|lingua=en|primeiro=Hannah|ultimo=Walsh}}</ref>
 
Esse mamífero constitui a família Otariidae e foi descrito pela primeira vez por Gray em 1872 a partir de uma amostra encontrada no Norte da Austrália, por isso o inapropriado termo "tropicallis". Sua ocorrência no Brasil foi mencionada pela primeira vez baseada em dois exemplares encontrados no litoral norte do Rio Grande do Sul.Su<ref name=":1">{{citar periódico|ultimo=Simões-Lopes|primeiro=Paulo|data=Junho, 1995|titulo=Nota Sobre Os Otariidae E Phocidae (Mammalia: carnívora) Da Costa Do Norte Do Rio Grande Do Sul E Santa Catarina, Brasil|url=http://wp.ufpel.edu.br/cdrehmer/files/2017/05/SL-Drehmer-Ott.pdf|jornal=BIOCIÊNCIAS|acessodata=}}</ref><br />
 
== Características ==
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As focas subantárticas são políginas com um sistema de acasalamento de harém no qual os machos defendem territórios contendo de 6 a 20 fêmeas. Os machos vêm para a costa em outubro e competem por territórios; eles defenderão seu território e harém até que todas as fêmeas tenham sido acasaladas. Os filhotes nascem na primavera e no verão do hemisfério Sul (outubro a janeiro). O acasalamento ocorre uma vez por ano, aproximadamente 8 a 12 dias após o parto. Os machos são férteis somente durante esse período, conservando energia durante o inverno e, para isso, interrompem a produção de espermatozoides durante a entressafra. Uma fêmea dá à luz a uma criança por estação após um período de gestação de 51 semanas. Embora existam casos documentados de uma fêmea reproduzindo gêmeos com sucesso, essa é uma ocorrência rara. Os filhotes de focas subantárticas nascem com peso entre 4 e 6 kg. Os filhotes machos crescem mais rapidamente e têm maior tendência à desmama do que as fêmeas. As mães amamentam os filhotes até os 11 meses de idade, pouco antes de dar à luz o próximo filhote. Nos homens, a puberdade é atingida aos 3 a 4 anos de idade, mas a idade adulta completa não é atingida até os 10 e os 11 anos de idade, quando os machos conseguem adquirir o seu primeiro harém. As fêmeas são sexualmente maduras com aproximadamente 5 anos de idade.<ref>{{citar periódico|ultimo=Bester|primeiro=|data=1990|titulo=Population trends of A. tropicalis and SES at Gough Island|url=https://www.researchgate.net/publication/321137792_Bester_1990_Population_trends_of_A_tropicalis_and_SES_at_Gough_Island|jornal=Mammal Research Institute|acessodata=}}</ref>
{| class="wikitable"
|+
!
; Intervalo de reprodução
!Época de reprodução.
!Número médio de filhos
!Período médio de gestação
|-
|As focas subantárticas reproduzem uma vez por ano
|O acasalamento ocorre de outubro a janeiro
|1
|51 semanas
|}
 
== Conservação ==
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== Comportamento ==
[[Ficheiro:Arctocephalus tropicalis CrozetIslands male.jpg|miniaturadaimagem|Lobo-Marinho-Subantártico Macho descansando em uma rocha. Nicolas Servera, 2002]]
As focas subantárticas adultas passam grande parte do tempo provendo sua prole. Depois de dar a luz a um filhote, as fêmeas alternam-se em busca de alimento no mar e na terra para amamentar seus filhos. Antes do desmame, os filhotes permanecem no viveiro. Eles passam tempo em terra e na água; no entanto, à medida que envelhecem, os filhotes passam menos tempo mergulhando. Isso ocorre porque, como as fêmeas passam mais tempo procurando alimento, os filhotes precisam esperar mais tempo entre as mamadas e, portanto, têm menos energia à medida que o ano avança. À medida que crescem, os filhotes são capazes de mergulhar progressivamente mais fundo na água.<ref>{{citar periódico|ultimo=Bester|primeiro=|ultimo2=Rossouw|data=|titulo=Time budgets and activity patterns of sub-Antarctic fur seals at Gough Island|url=https://www.researchgate.net/profile/Marthan_Bester/publication/284592552_Time_budgets_and_activity_patterns_of_sub-Antarctic_fur_seals_at_Gough_Island/links/573de01508ae9ace8411233f/Time-budgets-and-activity-patterns-of-sub-Antarctic-fur-seals-at-Gough-Island.pdf|jornal=South African Journal of Zoology|acessodata=}}</ref>