Dadá Ajacá: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Junius (discussão | contribs)
JMGM (discussão | contribs)
Linha 5:
[[Xangô]] o destronou e '''Dadá Ajaká''' exilou-se em Igboho ([[Nigéria]]), durante os sete anos de reinado de seu meio-irmão. Teve que se contentar, então, em usar uma coroa feita de búzios, chamada ''adé baáyàni'' (pronuncia-se ''Adê Baiani''), ou "Coroa de Dadá". No [[Terreiro do Gantois]] na [[Bahia]] é reverenciado e cultuado como [[Baiani]], onde realiza-se uma festa anual e no Ilê Omorodé Orixa N´la onde tem um filho iniciado nesse orixa e também realiza uma festa anual.
 
Depois que [[Xangô]] deixou [[Oyo]], '''Dadá Ajaká''' voltou a reinar. Em contraste com a primeira vez, ele mostrou-se agora valente e guerreiro, voltou-se contra os parentes da família materna de Xangô, atacando os [[Tapa (povo)|tapaTapas]]s.
 
== História ==
Linha 14:
Ajaká, também chamado de Dadá, exilado, sai de Oyó para reinar numa cidade menor, Igboho, vizinha de Oyó. Por ter sido deposto, não poderia mais usar a coroa real de Oyó, e passa então a usar neste seu outro reinado uma outra coroa (ade), que escondesse seus olhos envergonhados e jura que somente irá tirá-la quando ele puder usar novamente o ade que lhe foi roubado. Esta coroa que Dadá Ajaká passa a usar, é rodeada por vários fios ornados de búzios no lugar das contas preciosas do Ade Real de Oyó, e esta chama-se Ade Bayánni (ver fotos no site)*. Dadá Ajaká então casa-se e tem um filho que chama-se Aganju, que vem a ser sobrinho de Sàngó.
 
Sàngó reina durante sete anos sobre Oyó e com intenso remorso das inúmeras atrocidades cometidas e com o povo revoltado, ele abandona o trono de Oyó e se refugia na terra natal de sua mãe em Tapa. Após um tempo, suicida-se, enforcando-se numa árvore chamada de àyòn (àyàn) na cidade de Kòso. Com o fato consumado, Dadá Ajaká volta à Oyó e reassume o trono, retira então o Ade Bayánni e passa a usar o Ade Aláàfin, tornando-se então o quarto Aláàfin de Oyó. Após sua morte, assume o trono seu filho Aganju, neto de Òrànmíyàn e sobrinho de Sàngó, tornando-se o quinto Aláàfin de Oyó. Por [[Aulo Barretti Filho]]<ref>{{link|1=|2=http://aulobarretti.wordpress.com/revista-ebano-ile-ife/ile-ife/|3=IIê-Ifé: O Berço Religioso dos Yorùbá,de Odùduwà a Sàngó}}</ref><ref>{{link|1=|2=http://aulobarretti.wordpress.com/revista-ebano-ile-ife/ade/|3=Adé Bayánni|4=(coroa) do Oba Dadá Ajaká: 2º Aláààfin Òyó}}</ref>
1* - Em: IIê-Ifé: O Berço Religioso dos Yorùbá, de Odùduwà a Sàngó de [[Aulo Barretti Filho]].
 
{{Referências}}
== Ligações externas ==
* em português:
* {{link|1=|2=http://aulobarretti.wordpress.com/revista-ebano-ile-ife/ile-ife/|3=IIê-Ifé: O Berço Religioso dos Yorùbá,de Odùduwà a Sàngó}}
* {{link|1=|2=http://aulobarretti.wordpress.com/revista-ebano-ile-ife/ade/|3=Adé Bayánni|4=(coroa) do Oba Dadá Ajaká: 2º Aláààfin Òyó}}
 
{{Mitologia Africana}}