Quádrupla Aliança (1834): diferenças entre revisões

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Neste sentido ficou aprovado que a Espanha forneceria um corpo de tropas por ela mantido; a Inglaterra uma força naval; e a França, se necessário, o que se combinasse. Portugal enviaria, se fosse necessário, um [[Divisão Auxiliar a Espanha|Exército Auxiliar para Espanha]] com o intuito de ajudar as tropas liberais espanholas, o que veio a suceder em 1835-1837.
 
A primeira acção militar deu-se em Portugal, no quadro da [[Guerra Civil Portuguesa (1828-1834)]] que então opunha [[Liberalismo|liberais]], encabeçados por D. [[Pedro IV de Portugal|Pedro de Bragança]] e [[Absolutismo|absolutistas]] encabeçados por D. [[Miguel I de Portugal|Miguel de Bragança]]. Naquela intervenção, o almirante [[Charles John Napier|Charles Napier]] desembarcou tropas na [[Figueira da Foz]], avançando por [[Leiria]], Ourém e Torres Novas e o general espanhol [[José Ramón Rodil y Campillo]] entrou em Portugal através da Beira e Alto Alentejo com uma expedição de 15 mil homens em apoio do partido de D. Pedro e de sua filha D. Maria da Glória. Na [[batalha de Asseiceira]], as forças militares portuguesas foram derrotadas pela conjugação destas forças estrangeiras aliadas às forças do 1.º [[António José de Sousa Manuel de Menezes Severim de Noronha|duque da Terceira]], sendo o rei D. Miguel forçado a abdicar em favor de D. Maria II através da [[Concessão de Évora Monte]], datada de [[26 de Maio]] de [[1834]].
 
Mais tarde, ainda no que respeita a Portugal, a Quádrupla Aliança foi invocada para legitimar uma nova intervenção estrangeira que, na Primavera de [[1847]], pôs termo à guerra civil da [[Patuleia]] que havia rebentado na sequência da [[Revolução da Maria da Fonte]] e do golpe palaciano da [[Emboscada (golpe)|Emboscada]].