Leitura: diferenças entre revisões

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Na Segunda Guerra Mundial, o cerco nazista à cidade russa de Stalingrado (atual São Petersburgo) por quase um ano, privou seus habitantes de meios alimentares vindo de fora. Na ocasião, as autoridades soviéticas recomendaram o hábito da leitura por entre a população, como forma de fazer "esquecer" a fome que passavam,eles começavam a ler.{{Carece de fontes|data=junho de 2017}}
 
== Leitura na Escola ==
Saber ler, escrever, falar e ouvir, de acordo com determinadas situações, é de suma importância para o ser humano, pois, por serem essas competências o alicerce da comunicação, e esta ser a que mantém uma sociedade, possuí-las é indispensável. Contudo, a aquisição dessas capacidades não ocorre espontaneamente, carecendo assim, de algo que impulsione esse conhecimento, e o meio familiar, social, cultural ao qual os indivíduos mantem contato é o primeiro propulsor delas, cabendo a escola, portanto, desenvolvê-las de forma mais abrangente, o que em grande parte, não ocorre.
 
O educando, quando começa a frequentar a escola, muitas vezes é impedido de exercitar todo o seu contexto social, tudo aquilo que traz consigo, suas habilidades, competências, incluindo aquela em relação a leitura. Sobre isso, Ferrarezi<ref>{{citar livro|título=Pedagogia do silenciamento: a escola brasileira e o ensino de língua materna|ultimo=FERRAREZI JR|primeiro=Celso|editora=Parábola Editorial|ano=2014|local=São Paulo|páginas=|acessodata=}}</ref> diz: “as crianças, quando chegam na escola, chegam ansiando pela leitura, desejando-a profundamente como a um bem preciosíssimo. Em alguns dias de trabalho escolar, a detestam”. Isso porque nesse espaço da sala de aula, essa prática não recebe qualquer incentivo, e quando é praticada, quase sempre é como pretexto para ensino de gramática.
 
Se a leitura não é incentivada em sala de aula, que dirá a escrita. E, nessa perspectiva, o aluno não conseguirá jamais estabelecer uma relação de conhecimento entre as habilidades/capacidades de ler e escrever. Considerando assim essas práticas de ensino e o que talvez seja feito em sala de aula, o que é deixado de fazer; posteriormente o que poderia ser escolhido, o que consequentemente seria rejeitado ou priorizado, nos leva a questionar, quais os mecanismos de ensino estão sendo privilegiados no âmbito escolar que acabam por inviabilizar a prática da leitura e escrita?
 
Refletir sobre o ensino de Língua Portuguesa é ponderar sobre as práticas que são desenvolvidas em sala de aula. Para aquelas escolas que ainda adotam o ensino tradicional, o contexto que reverbera o ensino de língua nas escolas é apenas como um estudo da gramática, o que sobrepõe um enorme reducionismo de compreensão, o de achar que estudar gramática é suficiente para o discente. Esse ensino tradicional concentrou-se, durante anos, nas regras gramaticais a serem seguidas para organização lógica do pensamento e da linguagem.
 
Por essa razão, tomando como evidencia Lajolo<ref>{{citar livro|título=Do mundo da leitura para leitura do mundo|ultimo=LAJOLO|primeiro=Marisa|editora=Ática|ano=1997|local=São Paulo|páginas=|acessodata=20-05-2019}}</ref>, toda prática de leitura parte de um início, de um incentivo. O incentivo à leitura é essencial para a formação de leitores, porém é necessário que a escola procure conscientizar seus alunos do valor da leitura e não obrigá-los a ler. Para isso, o papel do professor é fundamental nesta abertura de novos caminhos. Em especial nos primeiros anos do ensino fundamental, trabalhos lúdicos são ações que podem contribuir para o despertar nos estudantes o gosto pela leitura. Contudo, a troca de experiências entre os professores da escola, que proporciona um momento enriquecedor para a prática do ensino, somado a leituras teóricas, são importantes ferramentas para o surgimento de novas ideias de trabalho em sala de aula. É desse modo que o professor percebe que diferentes formas, temas usados nas aulas abrem novos caminhos.
 
== Concepções ==