The Corporation: diferenças entre revisões

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|lançamento = {{CANb}} 10 de setembro de 2003 ([[Festival de Toronto]])
|orçamento =
|receita = [[dólar americano|US$]] 4,84 milhões<ref name="numbers">{{citecitar web|url=https://www.the-numbers.com/movie/Corporation-The|titletítulo=The Corporation (2004) - Financial Information|workobra=[[The Numbers (website)|The Numbers]]|accessdateacessodata=11 de maio de 2018}}</ref>
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=== Entrevistas ===
O filme apresenta entrevistas com importantes críticos corporativos como [[Noam Chomsky]], [[Charles Kernaghan]], [[Naomi Klein]], [[Michael Moore]], [[Vandana Shiva]] e [[Howard Zinn]], bem como opiniões de [[CEO|CEOs]]s de empresas como Ray Anderson (da empresa de tapetes e tecidos [[Interface, Inc.]]), e os pontos de vista dos gurus de negócios [[Peter Drucker]] e [[Milton Friedman]] e [[think tank]] defendendo [[mercado livre|mercados livres]] como o [[Fraser Institute]]. Entrevistas também apresentam o Dr. [[Samuel Epstein]], que estava envolvido em um processo contra a Monsanto por promover o uso de [[Posilac]], ([[nome comercial]] da Monsanto para [[Somatotropina Bovina]] recombinante) para induzir mais produção de [[leite]] em [[gado leiteiro]] e [[Chris Barrett]] que, como [[porta-voz]] da First USA, foi o primeiro corporativamente estudante universitário patrocinado na [[América]].<ref>{{Citecitar web|url=https://www.nytimes.com/2001/07/19/nyregion/and-now-a-word-from-their-cool-college-sponsor.html|titletítulo= And Now a Word From Their Cool College Sponsor|publisherpublicado=www.nytimes.com |datedata= 19 de julho de 2001 |accessdateacessodata=2017-05-11}}</ref>
 
== Lançamento ==
=== Bilheteria ===
''A Corporação'' arrecadou cerca de US$3,5 milhões em bilheterias americanas e teve um faturamento mundial de mais de US$4,8 milhões,<ref name="numbers" /> tornando-se o segundo filme de maior bilheteria para a [[Zeitgeist Films]].<ref>{{citecitar web| url= http://boxofficemojo.com/studio/chart/?studio=zeitgeist.htm |website=Box Office Mojo|titletítulo= Zeitgeist Studios}}</ref>
 
===Versões===
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====Versão em DVD====
A versão em [[DVD]] foi lançada como um conjunto de 2 discos que inclui o seguinte:<ref>{{citecitar web| website=TheCorporation.com| url=http://www.thecorporation.com/index.cfm?page_id=57| titletítulo=About the DVD|urlmorta= deadurl=yessim| archiveurlarquivourl=https://web.archive.org/web/20090514010442/http://www.thecorporation.com/index.cfm?page_id=57| archivedatearquivodata=2009-05-14| df=}}</ref>
 
* Disco 1 inclui o filme, 17 minutos de cenas deletadas, 2 faixas de comentários de diretores e escritores, perguntas e respostas de cineastas e entrevistas, trailer, 60 minutos de [[Janeane Garofalo]] entrevistando [[Joel Bakan]] em ''[[The Majority Report]]'' da rádio [[Air America Radio]], 10 minutos de [[Katherine Dodds]] sobre marketing [[grassroots]], legendas em 3 idiomas (inglês, francês, espanhol) e áudio descritivo.
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== Recepção ==
=== Recepção da crítica ===
Os críticos de cinema deram ao filme críticas geralmente favoráveis. O [[Rotten Tomatoes]] informou que 90% dos críticos deram ao filme críticas positivas, com base em 111 avaliações com uma classificação média de 7,4/10. O consenso crítico do site diz: " A Corporação é uma resposta satisfatoriamente densa e instigante a alguns dos argumentos centrais do capitalismo".<ref>{{citecitar web |url = http://www.rottentomatoes.com/m/corporation/ |title título= The Corporation (2004) |accessdate acessodata= 13 de março de 2018 |publisherpublicado=[[CBS Interactive]] |workobra= [[Rotten Tomatoes]]}}</ref> [[Metacritic]] relatou que o filme teve uma pontuação média de 73 em 100, com base em 28 avaliações.<ref>{{citecitar web |url = http://www.metacritic.com/movie/the-corporation |title título= The Corporation Reviews |accessdate acessodata= 13 de março de 2018 |publisherpublicado=[[CBS Interactive]] |workobra=[[Metacritic]]}}</ref>
 
No ''[[Chicago Sun-Times]]'' (16 de julho de 2004), [[Roger Ebert]] descreveu o filme como "uma polêmica apaixonada, cheia de informações que certamente acabariam com qualquer conversa na mesa de jantar", mas sentiu que "aos 145 minutos, ela passava as últimas boas-vindas. O sábio documentarista deve tratar o filme como um bem não renovável.<ref>{{citecitar newsjornal| url=http://rogerebert.suntimes.com/apps/pbcs.dll/article?AID=/20040716/REVIEWS/407160302/1023|titletítulo=The Corporation, review |authorautor =[[Roger Ebert|Ebert, Robert]] |workobra=[[Chicago Sun-Times]]|datedata= 16 de julho de 2004}}</ref>
 
A revista ''[[The Economist]]'', apesar de chamar o filme de "um ataque surpreendentemente racional e coerente à instituição mais importante do capitalismo" e "um relato instigante da empresa", a chama de incompleta. Isso sugere que a idéia de uma organização como uma entidade psicopática originou-se de [[Max Weber]], no que diz respeito à [[burocracia]] [[governamental]]. O crítico comenta que o filme pesa a favor da [[propriedade pública]] como uma solução para os males retratados, embora não reconheça a magnitude dos males cometidos pelos governos em nome da [[propriedade pública]], como os do [[Partido Comunista da União Soviética|Partido Comunista]] na antiga [[União Soviética]].<ref>[http://www.economist.com/business/displayStory.cfm?story_id=2647328 The lunatic you work for], review in ''[[The Economist]]'', 6 de maio de 2004</ref> ou pelas [[Monarquias da Europa]] e pela Igreja.
 
Um clipe de entrevista com o psiquiatra [[Robert D. Hare]] aparece por vários minutos na ''The Corporation''. Pioneiro na pesquisa de psicopatia, cuja Lista de Verificação de Psicopatias Hare é usada em parte para "diagnosticar" supostamente o comportamento psicopático das corporações no documentário, Hare já se opôs à maneira como seu trabalho foi apresentado no filme e ao uso de seu trabalho para reforçar o que ele descreve como tese e conclusões questionáveis ​​do filme. Em ''[[Snakes in Suits: When Psychopaths Go to Work]]'' (2007; co-escrito com Paul Babiak), Hare escreve que apesar das afirmações dos cineastas para ele durante a produção que eles estavam usando psicopatia [[metáfora|metaforicamente]] para descrever "o mais notório" mau comportamento corporativo, o documentário final obviamente pretende sugerir que as corporações em geral ou por definição são psicopatas, uma afirmação que Hare rejeita enfaticamente:
{{Quotation|Para se referir à corporação como psicopata por causa dos comportamentos de um grupo cuidadosamente selecionado de empresas é como usar as características e comportamentos mais graves de criminosos de alto risco a concluir que o criminoso (ou seja, todos os criminosos) é um psicopata. Se [critérios diagnósticos comuns] fossem aplicados a um conjunto aleatório de corporações, alguns poderiam se candidatar ao diagnóstico de psicopatia, mas a maioria não aplicaria.<ref>{{cite bookcitar livro|authorautor = Babiak, Paul & Hare, Robert D. |datedata=2007|titletítulo= Snakes in Suits: When Psychopaths Go to Work |publisherpublicado= HarperCollins|isbn= 0061147893|url=https://books.google.com/books?id=8-_urXom4ykC&lpg=PA95&vq=the%20corporation&pg=PA95#v=snippet&q=the%20corporation&f=false |pagepágina= 95}}</ref>}}
No entanto, em seu monólogo em ''The Corporation'' e na transcrição com comentários adicionais, Hare, além de apontar diferenças entre corporações, claramente usa termos generalizados como "tendem", "a maioria", "quase", "rotineiramente", "praticamente o mesmo"," "quase pela sua própria natureza" e "por definição" no que diz respeito a numerosas das suas caracterizações de psicopatia aplicadas a corporações.<ref>{{citecitar web | url= http://www.thecorporation.com/index.cfm?page_id=314 | website= The Corporation | titletítulo= Transcripts and Extras | deadurlurlmorta= yes sim| archiveurlarquivourl= https://web.archive.org/web/20130601232720/http://www.thecorporation.com/index.cfm?page_id=314 | archivedatearquivodata= 2013-06-01 | df= }}</ref> No entanto, Hare insiste que seus comentários cautelosos e qualificados sobre o "exercício acadêmico" de diagnosticar certas corporações como psicopatas foram usados ​​em apoio a uma tese maior de que ele não foi informado antecipadamente e com o qual não concordou.
 
{{referências}}