Pleno emprego: diferenças entre revisões

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[[Imagem:Price of market balance.gif|thumb|right|190px|Gráfico de quantidade ([[abscissa]]s) e preço ([[ordenada]]s). '''S''' é a curva de oferta e '''D''', a de demanda. A quantidade de fatores demandados e ofertados pelo preço P0 é a mesma. Portanto, o mercado encontra-se em equilíbrio a preço P0.]]Uma economia se diz estar em '''pleno emprego''' quando todos aqueles autorizados a trabalhar (e.g. crianças não) que buscam emprego o encontram em pouco tempo e com pouco esforço.<ref>{{citar periódico|último =Vickrey|primeiro =William|data=1992|título=Chock-Full Employment without Increased Inflation: A Proposal for Marketable Markup Warrants|url=https://ideas.repec.org/a/aea/aecrev/v82y1992i2p341-45.html|periódico=American Economic Review|volume=82|número=2|páginas=341–345}}</ref>
Em [[Economia|ciências econômicas]], '''pleno emprego''' é quando todos aqueles autorizados a trabalhar (e.g. crianças não) que buscam emprego o encontram em pouco tempo e com pouco esforço.<ref>{{citar periódico|último =Vickrey|primeiro =William|data=1992|título=Chock-Full Employment without Increased Inflation: A Proposal for Marketable Markup Warrants|url=https://ideas.repec.org/a/aea/aecrev/v82y1992i2p341-45.html|periódico=American Economic Review|volume=82|número=2|páginas=341–345}}</ref> Mais tecnicamente, em [[Macroeconomiamacroeconomia]], o '''pleno emprego''' é definido como o nível de emprego em que não há desemprego cíclico ou de demanda insuficiente.<ref>{{Citation|título=Economics: Principles in Action|ano=2003|último =O'Sullivan|último2 =Sheffrin|primeiro =Arthur|primeiro2 =Steven M.|autorlink =Arthur O'Sullivan (economist)|authorlink2=Steven M. Sheffrin|página=335|local=Upper Saddle River, New Jersey|publicado=Pearson Prentice Hall|isbn=0-13-063085-3}}</ref>
 
'''Pleno emprego''' não é sinônimo de ausência de desemprego, pois há tipos não-cíclicos de desemprego, como o desemprego friccional (haverá sempre pessoas que abandonaram ou perderam um emprego sazonal e estão no processo de conseguir um novo emprego) e desemprego estrutural (falta de correspondência entre as habilidades dos trabalhadores e os requisitos do trabalho). Alguns economistas vêem o desemprego como um meio necessário para controlar a inflação, ou seja, para evitar que a inflação se acelere. Esta visão é baseada em uma teoria centrada no conceito da taxa de inflação não-aceleradora do desemprego ([[NAIRU]]), e aqueles que concordam com ela querem tipicamente dizer [[NAIRU]] quando se fala de pleno emprego. A [[NAIRU]] também foi descrita por [[Milton Friedman]], entre outros, como a taxa 'natural' de desemprego. Tendo muitos nomes, também foi chamado de taxa de desemprego estrutural.
Mais tecnicamente, em [[Macroeconomia]], o '''pleno emprego''' é definido como o nível de emprego em que não há desemprego cíclico ou de demanda insuficiente.<ref>{{Citation|título=Economics: Principles in Action|ano=2003|último =O'Sullivan|último2 =Sheffrin|primeiro =Arthur|primeiro2 =Steven M.|autorlink =Arthur O'Sullivan (economist)|authorlink2=Steven M. Sheffrin|página=335|local=Upper Saddle River, New Jersey|publicado=Pearson Prentice Hall|isbn=0-13-063085-3}}</ref>
[[Imagem:Keynes 1933.jpg|thumb|left|120px|[[J. M. Keynes]].]]
O economista britânico [[William Beveridge]] afirmou que uma taxa de desemprego de 3% era '''pleno emprego'''. Para os Estados Unidos, o economista William T. Dickens descobriu que a taxa de desemprego no pleno emprego variou muito ao longo do tempo, mas igualou cerca de 5,5 por cento da força de trabalho civil durante a década de 2000.<ref>{{citar web|url=http://www.brookings.edu/~/media/research/files/papers/2009/7/unemployment%20dickens/07_unemployment_dickens.pdf|título=Archived copy|acessodata=2013-06-28|urlmorta= sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150416005807/http://www.brookings.edu/~/media/research/files/papers/2009/7/unemployment%20dickens/07_unemployment_dickens.pdf|arquivodata=2015-04-16|df=}}</ref>
 
Recentemente, os economistas enfatizaram a idéiaideia de que o '''pleno emprego''' representa uma 'gama' de possíveis taxas de desemprego. Por exemplo, em 1999, nos Estados Unidos, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) fornece uma estimativa da 'taxa de desemprego no pleno emprego' de 4 a 6,4%. Esta é a taxa de desemprego estimada no pleno emprego, mais e menos o desvio padrão da estimativa.<ref>http://www.oecd.org/dataoecd/44/50/2086120.pdf</ref>
'''Pleno emprego''' não é sinônimo de ausência de desemprego, pois há tipos não-cíclicos de desemprego, como o desemprego friccional (haverá sempre pessoas que abandonaram ou perderam um emprego sazonal e estão no processo de conseguir um novo emprego) e desemprego estrutural (falta de correspondência entre as habilidades dos trabalhadores e os requisitos do trabalho). Alguns economistas vêem o desemprego como um meio necessário para controlar a inflação, ou seja, para evitar que a inflação se acelere. Esta visão é baseada em uma teoria centrada no conceito da taxa de inflação não-aceleradora do desemprego ([[NAIRU]]), e aqueles que concordam com ela querem tipicamente dizer [[NAIRU]] quando se fala de pleno emprego. A [[NAIRU]] também foi descrita por [[Milton Friedman]], entre outros, como a taxa 'natural' de desemprego. Tendo muitos nomes, também foi chamado de taxa de desemprego estrutural.
 
O conceito de pleno emprego da mão-de-obra corresponde ao conceito de produção potencial ou PIB real potencial e a curva de oferta agregada (LRAS) a longo prazo. Na macroeconomia neoclássica, o nível mais alto sustentável de PIB real agregado ou 'potencial' é visto como correspondente a uma curva LRAS vertical: qualquer aumento na demanda por PIB real só pode levar ao aumento dos preços no longo prazo, enquanto qualquer aumento no resultado é temporário.[[Imagem:Keynes 1933.jpg|thumb|left|120px|[[J. M. Keynes]].]]
O economista britânico [[William Beveridge]] afirmou que uma taxa de desemprego de 3% era '''pleno emprego'''. Para os Estados Unidos, o economista William T. Dickens descobriu que a taxa de desemprego no pleno emprego variou muito ao longo do tempo, mas igualou cerca de 5,5 por cento da força de trabalho civil durante a década de 2000.<ref>{{citar web|url=http://www.brookings.edu/~/media/research/files/papers/2009/7/unemployment%20dickens/07_unemployment_dickens.pdf|título=Archived copy|acessodata=2013-06-28|urlmorta= sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20150416005807/http://www.brookings.edu/~/media/research/files/papers/2009/7/unemployment%20dickens/07_unemployment_dickens.pdf|arquivodata=2015-04-16|df=}}</ref>
 
{{Referências}}
Recentemente, os economistas enfatizaram a idéia de que o '''pleno emprego''' representa uma 'gama' de possíveis taxas de desemprego. Por exemplo, em 1999, nos Estados Unidos, a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) fornece uma estimativa da 'taxa de desemprego no pleno emprego' de 4 a 6,4%. Esta é a taxa de desemprego estimada no pleno emprego, mais e menos o desvio padrão da estimativa.<ref>http://www.oecd.org/dataoecd/44/50/2086120.pdf</ref>
 
{{portal3|Economia}}
O conceito de pleno emprego da mão-de-obra corresponde ao conceito de produção potencial ou PIB real potencial e a curva de oferta agregada (LRAS) a longo prazo. Na macroeconomia neoclássica, o nível mais alto sustentável de PIB real agregado ou 'potencial' é visto como correspondente a uma curva LRAS vertical: qualquer aumento na demanda por PIB real só pode levar ao aumento dos preços no longo prazo, enquanto qualquer aumento no resultado é temporário.[[Imagem:Keynes 1933.jpg|thumb|left|120px|[[J. M. Keynes]].]]
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