Novo Cinema: diferenças entre revisões

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A contenda só relativamente afecta o documentário, visto estar contaminada por pressupostos de ordem política e ideológica. O cinema militante, excluído do debate teórico, pouco sensível aos problemas de expressão (é puro [[cinema directo]]) tende a ser avaliado em função da ideologia a que se vincula, em função da corrente partidária que o inspira. O filme antropológico (ver [[antropologia visual]]), aquele que vê o homem em sentido lato e não restrito (o operário ou o camponês) mantém-se intocável, apostado que está em ver as coisas fora da dialéctica da luta de classes ([[Manoel de Oliveira]], que não sendo um afiliado do novo cinema não deixa de o ser, [[António Campos]], [[António Reis (cineasta)|António Reis]] e [[Margarida Cordeiro]], [[Ricardo Costa (cineasta)|Ricardo Costa]], entre outros).
 
Na ficção, na frente de combate vanguardista, pura e dura, alinham Alberto Seixas Santos, João César Monteiro, Paulo Rocha, António Reis. Na vanguarda ''impura'' alinham António-Pedro Vasconcelos, José Fonseca e Costa, [[António de Macedo]], [[António da Cunha Telles]], [[Fernando Lopes]]. A década de setenta trará novos afiliados. As influências do movimento mantêm-se nos anos seguintes.
 
== Anos setenta ==