Clodovil Hernandes: diferenças entre revisões
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|religião =[[Cristianismo|cristão]]<ref>{{citar web|url=https://veja.abril.com.br/brasil/clodovil-na-lente-da-verdade/|titulo= Clodovil na lente da verdade|data=|publicado=[[Revista Veja]]|acessodata=}}</ref>
| nascimento_local = [[Elisiário]], [[São Paulo (estado)|SP]]
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| profissão = [[estilista]]<br />[[apresentador de televisão]]<br />[[político]]
}}
'''Clodovil Hernandes''' ([[Elisiário]], [[17 de junho]] de [[1937]]<ref>[https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa454082/clodovil Clodovil]</ref> — [[Brasília]], [[17 de março]] de [[2009]]) foi um [[estilista]], [[apresentador de televisão]]
Natural do interior de São Paulo, Clodovil começou sua carreira como [[costureiro]] no final da década de 1950, consagrando-se a nível nacional na década de 1970, ao lado de outros grandes pioneiros como [[Dener Pamplona de Abreu]] (1937-1978). Com seu [[ateliê]] baseado na cidade de São Paulo, Clodovil desenhou roupas de ''[[alta-costura]]'' para muitas mulheres ricas e famosas em todo o país, mas também se dedicou ao ''[[prêt-à-porter]]'', voltado para um vestuário mais popular, e ao [[Figurino|figurinismo]] do cinema. Defendeu a importância e o fortalecimento da moda brasileira no cenário internacional.
Na década de 1980, paralelamente à moda, iniciou sua carreira na televisão como apresentador, tendo passado por diversas emissoras, onde construiu a fama de [[polêmico]], contraditório e "sem papas na língua". Por conta de suas declarações consideradas impróprias e indelicadas, muitas vezes dirigidas a outras personalidades, Clodovil foi demitido repetidas vezes e tornado réu em processos judiciais por [[difamação]] e [[injúria]]. Ao mesmo tempo, dedicou-se ao [[teatro]] e à música, tendo participado de algumas peças e ''shows'' privados em casas noturnas. Em meados da década de 2000, ele entrou para a política, tornando-se o terceiro deputado federal mais votado do País nas eleições de 2006, com 493 951 [[voto]]s ou 2,43% dos votos válidos<ref>[https://oglobo.globo.com/brasil/eleicoes-2006/clodovil-se-elege-deputado-federal-por-sp-com-terceira-maior-votacao-do-estado-4998812 Clodovil se elege deputado federal por SP com terceira maior votação do estado]</ref>.
Em sua vida particular, Clodovil era também assumidamente [[homossexual]] e teve uma formação [[cristã]] e posições [[Conservadorismo LGBT|conservadoras]], o que atraiu críticas por parte de movimentos da causa [[LGBT]] por ter sido contra o [[casamento gay]], embora fosse a favor da [[união civil]] de pessoas do mesmo sexo, e à [[Parada Gay]], por associá-la com [[prostituição]] e [[drogadição]]. Além disso, foi acusado de [[racismo]] e [[antissemitismo]]. Ultimamente, seu nome e imagem têm sido usados em páginas políticas de [[direita (política)|direita]].<ref>[https://epoca.globo.com/politica/noticia/2018/06/gay-de-direita-clodovil-e-lembrado-por-polemicas-no-plenario.html Época - Gay de direita, Clodovil é lembrado por polêmicas no Plenário]</ref>
Sem deixar descendentes ou herdeiros, Clodovil registrou em [[testamento]] sua vontade de doar seu [[patrimônio]] para criação de uma [[fundação]] beneficente para ajudar meninas carentes e abandonadas. Em 2011, foi criado o Instituto Clodovil Hernandes para preservar a memória do artista. Em [[2019]], porém, dez anos após sua morte, os bens de seu [[espólio]], incluindo R$ 3,7 milhões, continuavam bloqueados na Justiça por processos e reivindicações.<ref>[https://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2019/04/_74803.php Gazetaweb - Fortuna de Clodovil continua bloqueada dez anos depois de sua morte]</ref>
Em 2019, a [[Ancine]] autorizou a captação de recursos para uma [[cinebiografia]], intitulada ''Clodovil''.<ref>[https://epoca.globo.com/guilherme-amado/os-tons-de-clodovil-na-tela-do-cinema-23793342 Época - Os tons de Clodovil na tela do cinema]</ref>
== Biografia ==
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