Roberto Gómez Bolaños: diferenças entre revisões

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== Biografia ==
Filho da secretária bilíngue Elsa Bolaños Cacho (1902–1968) e do [[pintor]], [[cartunista]] e [[ilustrador]] Francisco Gómez Linares (1892–1935), Roberto Gómez Bolaños nasceu na [[Cidade do México]] em 21 de fevereiro de 1929. Roberto teve dois irmãos: Francisco e Horacio. O pai de Roberto sofria com o vício em bebida e faleceu de um derrame cerebral em 1935, quando Roberto tinha apenas seis anos. Na época, Roberto ficou na janela de casa, esperando seu pai chegar, até se dar conta de que ele não voltaria mais. Sua mãe Elsa então criou os filhos praticamente sozinha e, mesmo com algumas dificuldades econômicas, conseguiu matricular os filhos nas melhores escolas da cidade e lhes dar uma vida digna. Quando Roberto ainda era criança, gostava muito de jogar futebol e praticar boxe. Ele chegou a tentar se tornar jogador de futebol, mas não pôde seguir carreira devido ao baixo peso. No boxe, chegou a ganhar um campeonato amador, mas também não seguiu adiante. Já crescido, Roberto passou a gostar de fazer pinturas e desenhos, fazia muitas paisagens e rostos. Bolaños estudou [[engenharia mecânica]] na [[Universidade Nacional Autônoma do México]], mas não chegou a se formar e nunca exerceu a profissão. Decidiu mudar de carreira e começou a trabalhar como escritor criativo, escrevendo para [[Rádio (comunicação)|rádio]] e [[televisão]] durante a década de [[1950]]. Em 1952, Roberto começouviu no jornal um anúncio da agência publicitária D'Arcy, que estava contratando um aprendiz de produtor de rádio e televisão e um aprendiz de redator publicitário. Ele então decidiu se candidatar a trabalharvaga de produtor, mas quando chegou na agência, publicitáriaa fila para os candidatos a aprendiz de produtor estava enorme, enquanto a de redator tinha poucas pessoas. Roberto então decidiu ir na fila menor e acabou ganhando a vaga para redator publicitário. Assim, Roberto começou a trabalhar na D'Arcy, onde escreveu vinhetas, jingles, cartazes e uma tirinha humorística. Em pouco tempo, Roberto se destacou e foi contratado para escrever roteiros para programas da dupla Viruta e Capulina (Marco Antonio Campos e Gaspar Henaine). Na época, a dupla tinha um programa no rádio e, com os roteiros de Roberto, o programa se tornou um sucesso ainda maior. Viruta e Capulina então ganharam um programa na televisão, chamado [[Cómicos y canciones]], tendo Roberto como roteirista. Um dia, durante as gravações, um ator faltou e, como Roberto tinha escrito o roteiro e sabia o texto, ele o substituiu em cena. Assim, Roberto começou a atuar e fez diversas participações especiais no programa e também em alguns filmes. No cinema, atuou pela primeira vez no filme ''Dos locos en Escena'' de 1960.<ref>Editorial Televisa "Chaves: a história oficial ilustrada", São Paulo: Universo dos Livros, 2012.</ref> No entanto, continuou a dedicar a maior parte de seu tempo a escrever, contribuindo para o diálogo de scripts da televisão mexicana. Os roteiros de Roberto para a televisão fizeram tanto sucesso que ele logo também passou a escrever para o cinema.
 
Em 1958, Roberto escreveu o roteiro para o filme ''Los Legionarios'', primeiro filme em que trabalhou. O diretor do filme, Agustín P. Delgado, ficou impressionado com o roteiro de Roberto e disse que ele era um pequeno [[William Shakespeare]], capaz de escrever histórias tão prolíficas e versáteis quanto o autor inglês. Agustín P. Delgado então deu a Roberto um apelido, "Chespirito", que é a forma diminutiva e castelhanizada do vocábulo inglês ''Shakespeare'' (Chekspir). Bolaños gostou tanto do apelido que passou a usá-lo como seu nome artístico.
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Em 1992 recebeu o "''Prêmio de Literatura da Sociedade Geral de Escritores do México''" pelo roteiro da peça "La Reina Madre".<ref>name="Premio">[http://diversao.terra.com.br/tv/chaves-roberto-gomez-bolanos/ diversao.terra.com.br/tv/chaves] ''Roberto Gómez Bolaños o criador do Chaves''</ref>
 
Em 1999, Roberto teve uma grande tristeza: seu irmão Horácio faleceu, vítima de um infarto fulminante. Um ano depois, seu outro irmão, Francisco, também faleceu.
 
Em 2000 a rede de televisão mexicana [[Televisa]] homenageou todo o elenco dos seriados [[El Chavo del Ocho|Chaves]], [[Chapolin]] e [[Chespirito (série de TV)|Chespirito]] com o programa "¡No contaban con mi astucia!", ano em que o seriado completava 30 anos.<ref>[http://www.terra.com.br/diversao/tv/infograficos/chaves/ Linha do tempo de Chespirito]</ref> Essa homenagem ficou marcada pelo reencontro de Chespirito com o ator [[Carlos Villagrán]], que interpretou o Quico no seriado "Chaves". Os dois não se viam há mais de 20 anos.
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==Casamento==
 
Bolaños casou-se pela primeira vez com Graciela Fernández Pierre, falecida em 26 de agosto de 2013. Tiveram os filhos Paulina, Graciela, Marcela, Teresa, Cecília e Roberto Gómez Fernández. Bolaños conheceu Graciela em um baile em 1951 e os dois se casaram em 1956, numa cerimônia simples e passaram a lua de mel em [[Acapulco]]. Foi Graciela quem confeccionou o uniforme do [[Chapolin]]. O casamento durou de 1956 a 1977, quando Bolaños decidiu se separar de Graciela.
 
Pouco depois, tornou-se público o relacionamento que ele teve com uma de suas colegas de elenco, a atriz [[Florinda Meza]], que interpretou a [[Dona Florinda]] e a [[Pópis]] na série 'Chaves'. Os dois começaram o romance durante uma turnê do elenco no [[Chile]] em outubro de 1977. Antes disso, Gomez Bolaños havia a cortejado por cinco anos, mas ele ainda estava casado e Florinda não queria se envolver com ele por considerá-lo mulherengo e infiel. Depois de um tempo, Florinda aceitou ficar com Roberto. Ele então se separou de Graciela e foi morar junto com Florinda. No [[México]], Roberto e Florinda foram criticados por manter essa relação, já que tudo começou quando Bolaños ainda era casado com Graciela. Florinda rebateu as alegações anos mais tarde: "Eu não sou uma rouba maridos. Ele teve problemas com seu casamento e era bem conhecido por suas infidelidades".