Várias populações indígenas do [[Brasil]] usavam o tabaco moído como rapé<ref>{{Citar web|titulo=Rapé: redução de danos e sua utilização xamânica|url=https://portalmundo.com.br/rape-reducao-de-danos-e-seu-uso-xamanico/|obra=Portal Mundo|data=2018-11-21|acessodata=2019-09-04|lingua=pt-BR}}</ref>.<ref name="IARC1">World Health Organization (WHO) International Agency for Research on Cancer (IARC), Title: IARC Monographs on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans, Volume 89, Smokeless Tobacco and Some Tobacco-specific ''N''-Nitrosamines, Lyon, France, 2007, Historical Overview 1.1.2 Snuff taking, pp. 43–47, ISBN 9789283212898 [http://monographs.iarc.fr/ENG/Monographs/vol89/mono89.pdf]</ref><ref name=":1">{{Citar web|url=https://psicodelizando.com.br/o-rape-e-sua-utilizacao-xamanica/|titulo=O rapé e sua utilização xamânica - Psicodelizando|acessodata=2018-06-10|obra=psicodelizando.com.br|lingua=pt-BR}}</ref> As folhas de tabaco eram moídas usando um pilão feito de [[Jacarandá-da-bahia|caviúna]], onde também adquiria o delicado aroma da madeira.<ref name="IARC1" /> O tabaco resultante era então hermeticamente armazenado em frascos ou tubos de ossos ornamentados para preservar o seu sabor para o consumo posterior.<ref name="IARC1" />
O uso de rapé pelos povos [[Taínos|taíno]] e [[Caraíbas (etnia)|caraíba]] das [[Antilhas]] foi observada pelo monge [[franciscano]] Frei Ramón Pane na segunda viagem de [[Cristovão Colombo|Colombo]] ao [[Novo Mundo|Novo]] [[Novo Mundo|Mundo]], em 1493.<ref name="IARC1" /><ref>Bourne, G. E.: Columbus, Ramon Pane, and the Beginnings of American Anthropology (1906), Kessinger Publishing, 2003, p. 5.</ref> O retorno do Frei a [[Espanha]] com rapé, sinalizaria a sua chegada à Europa, que duraria durante séculos.<ref name="IARC1" />
