Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura: diferenças entre revisões

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{{Mais notas|data=junho de 2019}}
{{Info/ONU
| nome = Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
| imagem_bandeira = FAO logo.svg
| tamanho = 180px
| legenda = Emblema da FAO com o seu lema [[Latim|latino]], ''Fiat Panis'' ("Haja pão")
| tipo = Agência especializada
| acrônimo = FAO
| comando = {{ÍconeBandeira | Brasil}} [[José Graziano da Silva = [[Qu Dongyu]]
| sede = [[Roma]], {{ITA}}[[Itália]]
| status = ativa
| fundacao = [[16 de outubro]] de [[1945]]
| website = [http://www.fao.org www.fao.org]
| origem =
| subsidiaria =
| commons =
| rodape =
}}
 
A '''Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura''' <ref name=":0">{{Citar web|url=https://nacoesunidas.org/agencia/fao/|titulo=FAO|data=2014-10-15|acessodata=2016-06-20|obra=ONU Brasil|lingua=pt-BR}}</ref><ref name=":1">{{Citar web|url=http://www.fao.org/brasil/pt/|titulo=Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação: &nbsp;Brasil|acessodata=2016-06-20|obra=www.fao.org}}</ref> ('''FAO''', sigla do inglês '''''Food and Agriculture Organization''''') <ref name=":0" /><ref name=":1" /> é uma das agência das Nações Unidas, a que lidera esforços para a erradicação da fome e combate à pobreza. O seu lema, ''fiat panis,'' se traduz do latim, significando “haja pão”.
 
Composta por 194 Estados-membros, mais a União Europeia (UE) e, com presença em mais de 130 países, a organização funciona como um fórum neutro, onde todas as nações que a compõe possuem peso igualitário no que tange às estratégias e decisões, pois proporciona à todos os seus integrantes oportunidades para elaborarem e discutirem políticas ligadas à agricultura e alimentação.[http://www.fao.org/about/who-we-are/pt/]
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== Áreas de trabalho prioritárias ==
A FAO delineou as seguintes prioridades na luta contra a fome:
* a erradicação da fome em todos os estados, a insegurança alimentar e a má nutrição – Contribuir  &nbsp;para a erradicação da fome facilitando políticas e compromissos políticos em prol da segurança alimentar e assegurando que informações atualizadas sobre os desafios e soluções da fome e nutrição estejam disponíveis e acessíveis.
 
* Tornar a agricultura, a silvicultura e a pesca mais produtivas e sustentáveis – Promover práticas e políticas baseadas em evidências para apoiar setores agrícolas altamente produtivos (lavouras, pecuária, silvicultura e pesca), assegurando que a base dos recursos naturais não sofra no processo.
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==== Cúpula Mundial da Alimentação ====
A FAO realizou a [http://www.fao.org/WorldFoodSummit/sideevents/papers/Y6944e.htm Cúpula Mundial da Alimentação], entre os dias 13 a 17 novembro de 1996, na sede da FAO em Roma e contou com a presença de 112 chefes de Estado. Foi debatido na reunião uma da questão de maior enfrentamento pelas lideranças mundiais: o combate à fome. &nbsp; A Cúpula teve como objetivo selar a responsabilidade que os representantes mundiais possuem, na erradicação da fome e no combate à desnutrição, além de preservar a segurança alimentar da população.
 
O resultado da Cúpula foi a [http://www.fao.org/docrep/003/w3613p/w3613p00.HTM Declaração de Roma], no qual se estipulou uma meta em reduzir pela metade, a quantidade de pessoas que são atingidas negativamente pela fome até 2015.
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==== Parceria FAO - UE ====
A fim de ajudar pequenos agricultores em países criticamente afetados pelo aumento do valor dos alimentos, a [http://www.fao.org/europeanunion/eu-partnership-home/es/ FAO e a União Europeia (UE)] assinaram um pacote de ajuda em maio de 2009. Esse pacote contava com o valor inicial de € 125 milhões. O pacote de ajuda faz parte da Facilidade Alimentar de 1 bilhão de euros da UE, definida com a Força-Tarefa de Alto Nível da ONU, a respeito da  &nbsp;Crise Global de Alimentos e a FAO, para atuar em projetos que terão resultados mais rápidos, mas também duradouros na segurança alimentar.
 
==== Programas de segurança alimentar ====
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|Sir Herbert Broadley
|{{GBR}}
|(em exercício)  &nbsp;Abril de 1956 – Novembro de 1956
|-
|5
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A FAO recebeu críticas por exemplo em 2004, quando lançou um relatório sobre a biotecnologia agrícola, ao qual saiu em defesa da produção de alimentos geneticamente modificados em razão dos benefícios destes para os países em desenvolvimento. Embora no relatório a organização se comprometer com a alimentação familiar e dos mais pobres, foi feita uma carta por mais de 650 organizações de todo o mundo em resposta negativa ao relatório. A crítica principal foi que a FAO estaria tomando posição favorável as grandes corporações de biotecnologia, também houve falta de representação dos interesses dos agricultores, fazendo assim que a FAO houvesse descumprido seu compromisso com a sociedade civil e as organizações de camponeses.
 
 &nbsp;  &nbsp;  &nbsp;  &nbsp;   &nbsp;&nbsp; Outra controvérsia a respeito da biotecnologia apontado na época foi a apropriação de algumas espécies, pois estas ao serem propriedades das empresas transnacionais de transgênicos teriam sua produção e distribuição capitalizada, fazendo com que os grupos sociais mais pobres não teriam acesso. Logo, a crise da fome seria ainda mais agravada. Na época o diretor geral da organização imediatamente respondeu reconhecendo que "a pesquisa em biotecnologia é essencialmente dirigida pelas dez maiores corporações transnacionais do mundo" e "o setor privado protege seus resultados com patentes para ganhar com seus investimentos e se concentra em produtos que não têm relevância para os países em desenvolvimento". <ref>{{Citar periódico|ultimo=C.V.|primeiro=DEMOS, Desarrollo de Medios, S.A. de|titulo=La Jornada: FAO y transgénicos: apuesta equivocada|url=http://www.jornada.unam.mx/2010/02/27/opinion/021a1eco|jornal=La Jornada|lingua=es-MX}}</ref><ref>{{Citar web|url=http://www.bbc.com/portuguese/ciencia/story/2004/05/printable/040517_gmfood.shtml|titulo=BBC Brasil|acessodata=2018-05-01|obra=www.bbc.com|lingua=pt-br}}</ref>
 
Em 2015, a FAO foi criticada pela The Economist por ter dado um diploma à Venezuela por ser um dos 72 países que “atingiram o objetivo de desenvolvimento do milênio da ONU de reduzir pela metade a porcentagem de suas populações que sofrem com a fome”. A revista declara que as estatísticas que fizeram as conclusões sobre a situação alimentar da Venezuela eram falsas forjadas pelo governo, pois era impossível o ocorrido em um país que apresenta tanta dificuldade econômica, e também que o número de pessoas passando fome aumentara. A FAO respondeu dizendo que não havia motivos para duvidar das estatísticas da Venezuela.<ref>{{Citar web|url=https://www.economist.com/news/americas/21654653-un-honours-venezuela-curbing-hungerwhich-actually-getting-worse-let-them-eat-chavismo|titulo=Let them eat Chavismo|acessodata=2018-05-01|obra=The Economist|lingua=en}}</ref>
 
              &nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Em maio de 2008, o presidente Abdoulaye Wade, do Senegal, expressou opiniões bastante críticas a respeito da FAO durante a cúpula sobre segurança alimentar enquanto falava sobre a atual crise alimentar mundial. Wade alegou que a FAO dava assistência aos países em desenvolvimento como mendigos “Não estou questionando a cooperação multilateral, como com o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional (FMI) que estão fazendo seu trabalho. Mas o problema são as instituições multilaterais que alegam estar fazendo assistência alimentar. É um conceito ultrapassado, não podemos continuar sendo assistidos como mendigos ", disse ele "um desperdício de dinheiro" e que "devemos descartá-la". Wade disse que a própria FAO é a principal responsável pelos aumentos de preços, e que o trabalho da organização foi duplicado por outros órgãos que operaram com mais eficiência, como o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola da ONU. No entanto, era de conhecimento que Wade e o na época Diretor Geral Jacques Diouf, também senegalês tinham um histórico de antipatia pessoal um com o outro. <ref>{{Citar periódico|titulo=Wade accuse la FAO d'aider les pays pauvres comme des "mendiants"|url=https://www.ladepeche.fr/article/2008/06/03/457677-wade-accuse-fao-aider-pays-pauvres-comme-mendiants.html|jornal=ladepeche.fr|lingua=fr}}</ref>
 
==FAO e o Brasil==
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{{Referências|col=3}}
 
== Ligações externas ==
* [http://www.fao.org Página da FAO]
* [http://www.fao.org/brasil/pt/ Site da FAO] {{pt}}
 
{{ONU}}
{{esboço-onu}}
 
{{ONU}}
 
{{Controle de autoridade}}
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