Cobá: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
+trad EN
fim trad EN; faltam fotos
Linha 1:
{{Ver desambig|redir=Coba|o músico japonês|Yasuhiro Kobayashi}}
{{Em edição|alguns dias}}
<!-----
{{Em tradução|tipo=artigo|:en:Coba|data=setembro de 2019}}
[[Imagem:Cobamap.png|left|thumb|Map of the Cobá archeological site]]
[[Ficheiro:Stela Coba.jpg|thumb|180 px|Estela - Cobá]]
[[Ficheiro:Tunkan Maia Yucatan.jpg|thumb|200 px|Comunidade indígena Maia]]
-->
{{Info/Sítio arqueológico
|imagens_tamanho =295
Linha 45 ⟶ 49:
 
== História ==
Os estudos arqueológicos indicam que Cobá foi povoada pela primeira vez entre {{AC|50|n}} e {{DC|100|n}} Nessa altura, havia uma povoação com edifícios de madeira e folhas de palmeira com plataformas planas. Os únicos achados desse período são fragmentos de cerâmica. Depois do ano 100, a população em Cobá e arredores cresceu significativamente, bem como a importância social e política entre as cidades-estado maias. Cobá acabou por se tonar uma das maiores e mais poderosas cidades-estado na região norte do Iucatão. Entre o início do {{séc|III}} e início do {{séc|VII}}, a cidade deve ter dominado vastos territórios, que incluíam o que é atualmente a parte norte do estado de Quintana Roo e parte da área oriental do estado do Iucatão. O poder de Cobá devia-se sobretudo ao controlo de extensas terras agrícolas, rotas comerciais e — algo crítico para uma cidade maia — abundantes recursos hídricos. Entre as rotas comerciais, é provável que Cobá controlasse portos como [[Xel-Há (sítio arqueológico)|Xel-Há]] e [[Tulum]].{{Carece de fontes|hist-am|data=setembro de 2019}}
 
A cidade deve ter mantido muitos contactos com as grandes cidades-estado da Guatemala e do sul de [[Campeche]] como [[Tikal]], {{ilc|Dzibanché||Dzibanche|Tz'ibanche}} e [[Calakmul]]. Para manter a sua influência, Cobá deve ter estabelecido alianças militares e arranjado casamentos entre as suas elites. É notório que a arquitetura da cidade apresenta semelhanças com a de [[Teotihuacan]], como é o caso duma plataforma no "conjunto das Pinturas" que foi explorado em 1999, o que pode atestar a existência de contactos com as culturas do México Central e a sua poderosa cidade do período clássico. Pelas representações de algumas estelas descobertas em Cobá, pensa-se que a cidade teve muitas governantes mulheres.{{Carece de fontes|hist-am|data=setembro de 2019}}
 
A partir do início do {{séc|VII}}, a ascensão doutras cidades-estado poderosas como [[Chichén Itzá]] e as da região de [[Puuc]] mudou o espectro político da península do Iucatão e começou a erodir o domínio de Cobá. A partir do {{séc|X}} ou XI, deve ter começado uma longa luta pela supremacia entre Cobá e Chichén Itzá, tendo esta último acabado por dominar, tendo ganho o controlo de cidades chave como {{ilc|Yaxuná||Yaxunah|Yaxuna}}. Depois do ano 1000, Cobá perdeu grande parte do seu peso político, apesar de ter mantido alguma importância simbólica e religiosa, o que ajudou a mnater ou mesmo recuperar algum do seu estatuto, o que é evidenciado pelos novo edifícios datados de 1200 a 1500, já construídos no estilo típico da costa oriental. No entanto, os centros de poder e rotas comerciais tinham sido transferidas para a costa, forçando cidades com Cobá a um estatuto secundário, embora tenha tido mais sucesso do que a sua rival, inimiga e efémera Chichén Itzá. Cobá foi abandonada cerca de 1550, quando os [[Conquista do Iucatã|espanhóis conquistaram o Iucatão]].{{Carece de fontes|hist-am|data=setembro de 2019}}
 
== Arqueologia ==
Linha 66 ⟶ 70:
No início dos anos 1980 foi aberta outra estrada para Cobá e começou a funcionar um serviço regular de autocarros. A antiga cidade tornou-se uma atração turística pouco depois, com muitos visitantes de excursões de um dia desde Cancún e da [[Riviera Maya]]. No entanto, só uma pequena parte da zona arqueológica foi limpa da selva e restaurada pelos arqueólogos.
 
=== Principais estruturas e artefatos do sítio arqueológico abertas ao público {{small|<ref name=locg1/>|font-weight:normal}} ===
== Economia ==
Cobá teve intensas relações comerciais com outras cidades maias, particularmente as situadas a sul, ao longo da costa caribenha, no que é hoje [[Belize]] e [[Honduras]]. Esse comércio usava os portos de [[Xcaret]], [[Xel-Há]], Tankah, [[Muyil]] e [[Tulum]] bem como muitas ''sacbés'' que saíam do seu centro cultural. Os bens típicos do comércio maia na região eram sal, peixe, [[Cucurbita|abóbora]], [[inhame]], [[milho]], [[mel]], [[feijão]], [[peru]], hortaliças, bebidas de [[cacau]] e matérias primas como [[calcário]], [[mármore]] e [[jade]].{{sfn|Coe|Kislak|1966|loc={{falta página}}}} Havia áreas especializadas em diferentes bens e a quase todo o comércio era controlado por mercadores abastados, que usavam feijões de cacau com [[moeda]].<ref name=tr1/>
 
A economia local atual baseia-se sobretudo no turismo devido ao sítio arqueológico,<ref name=ab1/> o qual teve mais de {{formatnum:700000}} visitantes em 2017.<ref name=vis1/> Uma das suas principais atrações é a pirâmide maior, ao cimo da qual ainda se pode subir, ao contrário do que acontece com as de Chichén Itzá.<ref name=tad1/><ref name=tad2/>
 
=== Principais estruturas e artefatos do sítio arqueológico abertas ao público {{small|<ref name=locg1/>|font-weight:normal}} ===
*Pirâmide Ixmoja, no conjunto Nohoch Mul — com 42 metros de altura, do seu cimo avistam-se as áreas públicas e não públicas de Cobá, incluindo as duas lagoas (a {{ilc|nlk=x|Macanxoc|Lago Macanxoc|Lago Makanxoc}} a leste e a {{ilc|nlk=x|Cobá|Lago Cobá|Lago Coba}} a sudoeste).
*Grupo de Cobá — Composto por uma série de estruturas perto da entrada que incluem a "Igreja" (''Iglesia'') e um dos dois campos de bola do sítio.
Linha 79 ⟶ 78:
*''[[Sacbé]]s'' — Cobá era um aglomerado urbano de várias localidades que estavam ligadas por estradas chamadas ''sacbejo'ob'' (singular: ''[[sacbé]]''). Estas vias têm entre 3 e 9 metros de largura. Foram descobertas mais de 50, a mais extensa com 62&nbsp;km. Acredita-se que a sua construção foi mais difícil do que a dos templos e outros edifícios de pedra. Apesar dos maias conhecerem a roda, não a usavam e a maior parte dos transportes ao longo das ''sacbés'' era feito à noite, quando estava menos calor. O calcário branco em que eram construídos providenciava uma guia natural quando iluminado pelo luar.<ref name=locg1/>
 
== Economia ==
<!-----
Cobá teve intensas relações comerciais com outras cidades maias, particularmente as situadas a sul, ao longo da costa caribenha, no que é hoje [[Belize]] e [[Honduras]]. Esse comércio usava os portos de [[Xcaret]], [[Xel-Há]], Tankah, [[Muyil]] e [[Tulum]] bem como muitas ''sacbés'' que saíam do seu centro cultural. Os bens típicos do comércio maia na região eram sal, peixe, [[Cucurbita|abóbora]], [[inhame]], [[milho]], [[mel]], [[feijão]], [[peru]], hortaliças, bebidas de [[cacau]] e matérias primas como [[calcário]], [[mármore]] e [[jade]].{{sfn|Coe|Kislak|1966|loc={{falta página}}}} Havia áreas especializadas em diferentes bens e a quase todo o comércio era controlado por mercadores abastados, que usavam feijões de cacau com [[moeda]].<ref name=tr1/>
[[Imagem:Cobamap.png|left|thumb|Map of the Cobá archeological site]]
 
[[Ficheiro:Stela Coba.jpg|thumb|180 px|Estela - Cobá]]
A economia local atual baseia-se sobretudo no turismo devido ao sítio arqueológico,<ref name=ab1/> o qual teve mais de {{formatnum:700000}} visitantes em 2017.<ref name=vis1/> Uma das suas principais atrações é a pirâmide maior, ao cimo da qual ainda se pode subir, ao contrário do que acontece com as de Chichén Itzá.<ref name=tad1/><ref name=tad2/>
[[Ficheiro:Tunkan Maia Yucatan.jpg|thumb|200 px|Comunidade indígena Maia]]
 
-->
== Clima ==
O clima da área é do tipo [[Clima tropical de savana|tropical de savana]], ''Aw'' na [[Classificação climática de Köppen-Geiger|Classificação de Köppen-Geiger]]. Em todos os meses do ano as temperaturas médias são superiores a 18&nbsp;°C e a estação seca é bastante pronunciada. No mês mais seco, fevereiro, a [[Precipitação (meteorologia)|precipitação]] média é 38,1&nbsp;mm; no mês mais chuvoso, setembro, é 195,6&nbsp;mm e a precipitação média anual é {{fmtn|1117,6|mm}}. A temperatura média é 24,3&nbsp;°C. Em geral o mês mais quente é agosto (temperatura média 27&nbsp;°C) e o mais frio é janeiro (temperatura média 20,6&nbsp;°C).<ref name=ClimaCobaWB/>
{{Clima de Cobá}}
 
== Notas e referências ==
{{Refbegin}}
Linha 114 ⟶ 117:
== Bibliografia ==
{{refbegin|2}}
*{{Citation|último=Barrera Rubio|primeiro=Alfredo|ano=1976|título=El Parque Natural y Arqueológico de Coba, Quintana Roo|língua=es|periódico=Boletin, Epoca 2|number=19|páginas=9–14}}
 
*{{Citation|último=Benavides Castillo|primeiro=Antonio|ano=1975|último2=Robles|primeiro2=Fernando|título=Cobá: Sus sacbeob y Dzib Mul|língua=es|periódico=Boletin, Epoca 2|number=15|páginas=55–58}}
*{{Citation|último=Benavides Castillo|primeiro=Antonio|ano=1981|título=Los Caminos de Cobá y sus implicaciones sociales|publicado=Instituto Nacional de Antropologia e Historia|língua=es}}
*{{Citation|último=Bennet|primeiro=Robert R.|ano=1931|título=Cobá by Land and Air|língua=en|periódico=Art and Archaeology|volume=31|páginas=194–205}}
*{{Citation|último=Brainerd|primeiro=George W.|ano=1958|título=The Archaeological Ceramics of Yucatán|periódico=Anthropological Records|publicado=[[Universidade da Califórnia]]|língua=en|volume=19|issn=0068-6336|oclc=41605681|url=http://dpg.lib.berkeley.edu/webdb/anthpubs/search?all=&journal=3&volume=19|acessodata=6-9-2019}}
 
*{{Citation|último=Coe|primeiro=William R.|ano=1949|último2=Coe|primeiro2=Michael D.|autorlink2=Michael D. Coe|título=Some New Discoveries at Cobá|publicado=Carnegie Institution of Washington|língua=en|periódico=Notes on Middle American Archaeology and Ethnology|volume=4|number=93}}
 
*{{Citation|último=Coe|primeiro=Michael D.|ano=1966|último2=Kislak|primeiro2=Jay I.|título=Ancient peoples and places|capítulo=The Maya|publicado=Praeger|língua=en}}
*{{Citation|último=Cortes de Brasdefer|primeiro=Fernando G.|ano=1981|título=Hallazgos recientes en Coba, Quintana Roo|língua=es|periódico=Boletin de la Escuela de Ciencias Aniropológicas de la Universidad de Yucatán|volume=9|number=50|páginas=52–59}}
 
*{{Citation|último=Fettweiss-Vienot|primeiro=Martine|ano=1980|título=Las Pinturas Murales de Cobá: Periodo Postclásico|língua=es|periódico=Boletin de la Escuela de Ciencias Antropológicas de la Universidad de Yucatán|volume=7|number=40|páginas=2–50}}
*{{Citation|último=Fettweiss-Vienot|primeiro=Martine|ano=1988|título=Coba et Xelha: Peintiures murales Mayas|publicado=[[Museu do Homem]]|local=Paris|língua=fr|volume=27}}
*{{Citation|último=Folan|primeiro=William J.|ano=1977|título=El Proyecto Cartográfico Arqueológico de Cobá, Quintana Roo. Informes Interinos 1, 2, 3|língua=es|periódico=Boletin de la Escuela Antropológica de la Universidad de Yucatán|volume=4|number=22,&nbsp;23|páginas=14–81}}
*{{Citation|último=Folan|primeiro=William J.|ano=1983|último2=Fletcher|primeiro2=Laraine A.|último3=Kintz|primeiro3=Ellen R.|título=Coba: A Classic Maya Metropolis|publicado=Academic Press|língua=en|local=Nova Iorque|isbn=9781483296678|acessodata=4-9-2019|url={{Googlebooks url|a4iLBQAAQBAJ}}}}
 
*{{Citation|último=Gann|primeiro=Thomas W. F.|ano=1926|título=Ancient Cities and Modern Tribes|publicado=Charles Scribner's Sons|local=Nova Iorque|língua=en}}
 
*{{Citation|último=Garduño Argueta|primeiro=Jaime|ano=1979|título=Introducción al patrón de asentamiento del Sitio de Cobá, Quintana Roo.|publicado=Escuela Nacional de Antropologia e Historia|língua=es}}
 
*{{Citation|editor-last=Graham|editor-first=Ian|ano=1997|título=Corpus of Maya Hieroglyphic Inscriptions|volume=vol. 8, p.&nbsp;1|publicado=Peabody Museum of Archaeology and Ethnology|língua=en|ref=cpb8}}
*{{Citation|último=Lundell|primeiro=Cyrus|ano=1938|título=Year Book 37 Mexico|capítulo=1938 Botanical Expedition to Yucatan and Quintana Roo|publicado=Carnegie Institution of Washington|língua=en|local=Washington, D.C.|páginas=143–147}}
 
*{Citation|último=Maas Colli|primeiro=Hilaria|ano=1977|título=Informe sobre el trabajo de campo realizado en Cobá, Quintana Roo: La organización social y la vida cotidiana de dicho población|língua=es|periódico=Boletin de la Escuela de Ciencias Antropológicas de la Universidad de Yucatán|volume=4|number=22,&nbsp;23|páginas=2-l3}}
*{{Citation|último=Maler|primeiro=Teobert|ano=1932|título=Impressiones de viaje a las ruinas de Coba y Chichen Itza|publicado=Editorial Jose Rosado|língua=es}}
*{{Citation|último=Maler|primeiro=Teobert|ano=1944|editor-last=Kutscher|editor-first=G.|título=Coba y Chichen: Relación de Teobert Maler|língua=es|periódico=Estudios y Ensayos|volume=año 6|number=1, 2}}
*{{Citation|último=Millet Camara|primeiro=Luis|ano=1988|título=Una expedición olvidada a Cobá, Quintana Roo|periódico=Boletin de la Escuela de Ciencias Antropológicas de la Universidad de Yucatán|volume=15|number=90|páginas=3–8}}
*{{Citation|último=Morley|primeiro=Sylvanus Griswold|autorlink=Sylvanus Griswold Morley|ano=1926|título=Archaeology|publicado=Carnegie Institution of Washington|língua=en|volume=Year Book 25|páginas=259–228}}
*{{Citation|último=Navarrete|primeiro=Carlos|ano=1979|último2=Con|primeiro2=Maria Joe|último3=Martinez Muriel|primeiro3=Alejandro|título=Observaciones arqueológicas en Cobá, Quintana Roo|publicado=Universidad Nacional Autónoma de Mexico|língua=es}}
 
*{{Citation|último=Peniche Rivero|primeiro=Piedad|ano=1978|último2=Folan|primeiro2=William J.|título=Coba, Quintana Roo, Mexico: Reporte sobre una Metrópoli Maya del Noreste|língua=es|editor-last=|editor-first=|periódico=Boletin de la Escuela de Ciencias Antropológicas de la Universidad de Yucatán|volume=año 5|number=30|páginas=48–78}}
*{{Citation|último=Pollock|primeiro=Harry E. D.|ano=1929|título=Report of Mr. Harry E. D. Pollock on the Coba Expedition|publicado=Carnegie Institution of Washington|língua=en|volume=Year Book 28|páginas=328–329}}
*{{Citation|último=Pollock|primeiro=Harry E. D.|ano=1930|título=Field notebook "Coba no. 1."|publicado=Peabody Museum Archives. Harvard University|língua=en|volume=Year Book 28|páginas=328–329}}
*{{Citation|último=Robles Castellanos|primeiro=Jose Fernando|ano=1980|título=La secuencia cerámica de la región de Cobá, Quintana Roo|publicado=Colección Cientifica, Instituto Nacional de Antropologia e Historia|língua=es}}
 
*{{Citation|último=Stephens|primeiro=John Lloyd|autorlink=John Lloyd Stephens|ano=2008|anooriginal=1843|título=Incidents of Travel In Yucatán. 2 vols|local=Nova Iorque|publicado=Harper and Bros|língua=en|isbn=9781605203805|acessodata=5-9-2019|url={{Googlebooks url|Tr2z8ge7xt0C|sufixo=&pg=RA1-PA231}}|ref=st43}}
 
*{{Citation|último=Thompson|primeiro=John Eric Sidney|ano=1932|último2=Pollock|primeiro2=Harry Evelyn Dorr|último3=Charlot|primeiro3=Jean|título=A Preliminary Study of the Ruins of Cobá, Quintana Roo, Mexico|capítulo=Publication 424|publicado=Carnegie Institution of Washington|língua=en|acessodata=5-9-2019|url={{Googlebooks url|uikuAAAAMAAJ}}}}
*{{Citation|último=Villa Rohas|primeiro=Alfonso|ano=1934|título=The Yaxuna-Coba Causeway|publicado=Carnegie Institution of Washington|língua=en|periódico=Contributions to American Anthropology and History, Publication 436|volume=2|number=9}}
*{{Citation|último=Whitmore|primeiro=Thomas J.|ano=1996|último2=Brenner|primeiro2=Mark|numero-autores=etal|título=Holocene Climatic and Human Influences on Lakes of the Yucatan Peninsula: An Interdisciplinary Paleolimnological Approach|língua=en|periódico=The Holocene|volume=6|number=3|páginas=273–287}}
*{{Citation|último=Wyllys IV|primeiro=Andrews, E.|ano=1938|título=Some New Material from Cobá|língua=en|local=Estocolmo|periódico=Ethnos|volume=3|number=1, &nbsp;2|páginas=33-46}}
 
{{refend}}