Unidade de terapia intensiva: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 107:
*[[Médico]] intensivista: designação técnica do médico especializado e dedicado exclusivamente ao atendimento do paciente internado nas Unidades Intensivas e Emergenciais. Possui conhecimento clínico e cirúrgico amplo, capaz de diagnosticar, medicar e realizar procedimentos complexos emergenciais. A especialidade é definida como Medicina Intensiva, reconhecida mundialmente com certificações específicas. Cabe a este profissional evoluir e medicar diariamente os pacientes internados nos aspectos nutricionais, cardiológicos, pulmonares, neurológicos entre outros. Responde integralmente na condução e responsabilidade da Unidade como todo.
*[[Enfermeiro]] intensivista: Enfermeiro com formação para o atendimento de pacientes de alta complexidade com grande dependência no leito. Integra a equipe multiprofissional e é o profissional responsável por planejar todos os cuidados que serão realizados pela equipe de enfermagem através da Sistematização da Assistência de Enfermagem, como elaboração dos diagnósticos de enfermagem e prescrição de cuidados. Além disso supervisiona a ação da equipe de enfermagem que é composta pelos técnicos de enfermagem e coordena as ações do setor no que tange a higienização, controle das medicações e prescrições, tendo papel assistencial fundamental. É o profissional referência para os outros profissionais na detecção de anormalidades e piora do quadro clínico dos pacientes uma vez que é o profissional que está presente 24 horas ininterruptas na assistência ao paciente crítico.
*[[Cirurgião-dentista|Cirurgião-Dentista]]: Atua no controle de biofilme de superfícies da cavidade oral, dentes e mucosas, prevenindo Pneumonia Nosocomial ou Pneumonia Associada a Ventilação-Mecânica. Remove e controla focos de infecção bucais, como dentes com grande comprometimento sem possibilidade de reabilitação os quais podem ser porta de entrada e disseminação de infecções com repercussões sistêmicas. Diagnostica e trata outros tipos de infecções virais e fúngicas na região bucal, como candidíaseHerpes e Herpescandidíase . Maneja condições bucais decorrentes da intervenção a saúde, como lesões traumáticas relacionadas a dispositivos, traumas de tecidos moles e duros da região oro-facial.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Bellissimo-Rodrigues|primeiro=Wanessa Teixeira|ultimo2=Menegueti|primeiro2=Mayra Gonçalves|ultimo3=Gaspar|primeiro3=Gilberto Gambero|ultimo4=de Souza|primeiro4=Hayala Cristina Cavenague|ultimo5=Auxiliadora-Martins|primeiro5=Maria|ultimo6=Basile-Filho|primeiro6=Anibal|ultimo7=Martinez|primeiro7=Roberto|ultimo8=Bellissimo-Rodrigues|primeiro8=Fernando|data=2018-12|titulo=Is it necessary to have a dentist within an intensive care unit team? Report of a randomised clinical trial|url=http://doi.wiley.com/10.1111/idj.12397|jornal=International Dental Journal|lingua=en|volume=68|numero=6|paginas=420–427|doi=10.1111/idj.12397}}</ref>
*[[Fonoaudiólogo]] intensivista: O fonoaudiólogo no âmbito hospitalar integra a equipe de saúde atuando em forma multi ou interdisciplinar. Esta atuação é caracterizada com objetivos de prevenção, diagnóstico funcional e reabilitação propriamente dita. Objetiva assim, a redução e prevenção de complicações como a pneumonia aspirativa, e o restabelecimento da alimentação via oral e da comunicação. A atuação do fonoaudiólogo em UTI tem como principais objetivos: a avaliação, orientação e reabilitação. A avaliação tem início com uma anamnese completa, avaliação propriamente dita direcionada para as alterações fonoaudiológicas, ou seja, linguagem, deglutição, voz e /ou fala.A disfagia é uma das alterações fonoaudiológicas que mais solicitará a presença de um fonoaudiólogo na UTI em caráter emergencial, devido às series de complicações que podem gerar no estado de saúde do paciente. A avaliação clínica da deglutição do paciente é realizada sempre monitorando o mesmo, quando o quadro clínico deste, encontra-se estável. Após a avaliação, discute-se com a equipe os reais riscos e /ou benefícios que o início da deglutição via oral pode trazer.
*[[Fisioterapeuta]] intensivista: a fisioterapia no paciente crítico é fundamental para manutenção e prevenção de vários aspectos da fisiologia em virtude da dependência total ou parcial dos pacientes que podem culminar na chamada Síndrome do Imobilismo. Na Síndrome há diminuição do trofismo muscular, emagrecimento, retração de tendões e vícios posturais que podem provocar contrações permanentes e no dorso (nas costas) as chamadas úlceras de pressão. A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental realizada através do fisioterapeuta, que efetua higienização brônquica diária através de técnicas específicas e controle do ventilador mecânico.