Armando Cortesão: diferenças entre revisões
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'''Armando Frederico Zuzarte Cortesão''' <small>[[Ordem Militar de Cristo|GOC]] • [[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada|GCSE]] • [[Ordem do Infante D. Henrique|GCIH]]</small> ([[São João do Campo]], [[Coimbra]], [[1891]] — [[Lisboa]], [[29 de Novembro]] de [[1977]]) foi um engenheiro agrónomo, administrador colonial e historiador [[Portugal|português]].
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Diplomou-se em [[Agronomia]] na [[Escola Superior de Agronomia]], [[Universidade Técnica de Lisboa|de Lisboa]], em [[1913]]. Viveu em seguida nos [[Estados Unidos da América|Estados Unidos]], estudando as [[Caribe|Antilhas]], tendo publicado em [[1915]] um relatório do resultado da sua pesquisa. De [[1916]] a [[1920]] dirigiu o Departamento de Agricultura de [[São Tomé e Príncipe]], tendo, parte do tempo, colaborado na missão geodésica levada a cabo em [[Ilha de São Tomé|São Tomé]] pelo almirante [[Gago Coutinho]]. Foi depois chefe da repartição de Agricultura do Ministério das Colónias até [[1925]] e responsável pela [[Agência Geral das Colónias]] desde essa altura até [[1932]], tendo-se então incompatibilizado com o governo de [[António de Oliveira Salazar|Salazar]]. Passou os vinte anos seguintes no exílio, sobretudo em [[Reino Unido|Inglaterra]] e na [[França]].
O seu primeiro artigo de História foi publicado em [[1926]],<ref>Sobre a [[toponímia]] antiga da África Ocidental.</ref> e a 19 de Abril de 1930 foi feito Grande-Oficial da [[Ordem Militar de Cristo]],<ref name="OHn">{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=153 |título=Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas|data=|publicado=[[Presidência da República Portuguesa]]|acessodata=2016-03-03 |notas=Resultado da busca de "Armando Zuzarte Cortesão".}}</ref> mas só se empenhou na [[historiografia]] a partir de meados da década de 1930, já no exílio,<ref>Curiosamente, seguiu assim a trajectória do seu irmão mais velho, [[Jaime Cortesão]], que também começou por se licenciar noutra área e a dedicar-se à História no exílio.</ref> tendo percorrido as biblioteca dos países onde então viveu à procura de mapas portugueses dos séculos XV e XVI. De [[1941]] a [[1944]] operou baterias antiaéreas em [[Londres]]. Depois da [[Segunda Guerra Mundial]] foi para [[Paris]] trabalhar na [[Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura|Unesco]], onde promoveu ativamente a história das ciências e das tecnologias bem como a compreensão destas como parte integrante do fenómeno cultural. Em 1947, foi delegado da Unesco ao V Congresso Internacional de História das Ciências, realizado em Lausanne,
Encontra-se colaboração da sua autoria na ''[[Gazeta das colónias]]'' <ref
Recebeu o [[Doutoramento honoris causa|Doutoramento Honoris Causa]] da [[Universidade de Coimbra]] em 1961.
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{{NF|1891|1977|Armando Cortesao}}
[[Categoria:Naturais de Coimbra]]
[[Categoria:Engenheiros agrónomos de Portugal]]
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