Pier Paolo Pasolini: diferenças entre revisões
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Na madrugada entre 1º e 2 de novembro de [[1975]] Pasolini foi brutalmente assassinado, em local próximo ao hidro-aeródromo de [[Óstia]]. O cadáver foi encontrado por uma senhora às 6h30min. Foi seu amigo [[Ninetto Davoli]] que reconheceu o corpo<ref name="Siciliano">SICILIANO, Enzo. ''Vita di Pasolini'', 2ª edizione, Milano, Rizzoli, 1978.</ref>. Giuseppe "Pino" Pelosi, à época com dezessete anos, já conhecido pela polícia por roubos de veículos, tendo sido detido na mesma noite por estar guiando o carro de Pasolini, cumpriu pena como assassino confesso. Pelosi afirmou que abordou Pasolini nas cercanias da [[Estação Termini]], no ''Bar Gambrinus'' da ''Piazza dei Cinquecento'', quando foi convidado a entrar em seu veículo (uma [[Alfa Romeo Giulia GT|Alfa Romeo 2000 GT Veloce]]) mediante promessa de um soma em dinheiro<ref name="Siciliano"/><ref>[http://www.pasolini.net/processi_pelosi_sentenza03.htm Sentenza della Corte di Cassazione - Processo a Pino Pelosi per l'assassinio di Pasolini]</ref>.
Depois de um jantar oferecido pelo escritor, na ''[[trattoria]]'' ''Biondo Tevere''<ref>BELLEZZA Dario. ''Morte di Pasolini''. Milano, Mondadori, 1995, {{ISBN|88-04-39449-8}}.</ref> próximo à [[Basílica de São Paulo Extramuros]], os dois se dirigiram à periferia de Óstia. A tragédia, de acordo com a sentença judicial, teria tido início depois de uma discussão sobre as pretensões sexuais de Pasolini às quais Pelosi estaria relutante, e teria acabado por se precipitar numa altercação fora do veículo. O jovem teria sido ameaçado com um pau que depois teria conseguido tomar de Pasolini, tendo-lhe golpeado diversas vezes até fazê-lo cair gravemente ferido mas ainda com vida<ref name="Siciliano"/>. Então Pelosi teria entrado no veículo e atropelado o escritor diversas vezes, destruindo-lhe a [[caixa torácica]] e causando-lhe a morte.<ref>{http://www.pasolini.net/processi_pelosi_sentenza02.htm</ref> Pelosi foi condenado em primeira instância por [[homicídio doloso]] em 4 de dezembro de [[1976]], sentença confirmada pela Corte de Apelo<ref name="Siciliano"/>. Em 2005, pena cumprida, Pelosi afirmou que não matou Pasolini e que confessou por ter sido ameaçado. Hoje já foram divulgados diversos documentos que desautorizam a versão constante da sentença judicial. Fica claro, no mínimo, a participação de mais pessoas no assassinato.<ref>{{Citar periódico|data=2019-09-12|titulo=Pier Paolo Pasolini|url=https://it.wikipedia.org/w/index.php?title=Pier_Paolo_Pasolini&oldid=107670521|jornal=Wikipedia|lingua=it}}</ref>
Pino Pelosi morreu em 20 de julho de 2017 aos 59 anos.
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