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A Lua encontra-se em [[rotação sincronizada]] com a Terra, mostrando sempre a mesma [[Lado visível da Lua|face visível]], marcada por [[Mare (Lua)|mares vulcânicos escuros]] entre montanhas cristalinas e proeminentes [[crateras de impacto]]. É o mais brilhante objeto no céu a seguir ao [[Sol]], embora a sua superfície seja na realidade escura, com uma refletância pouco acima da do asfalto. A sua proeminência no céu e o seu ciclo regular de [[Fase lunar|fases]] tornaram a Lua, desde a [[antiguidade]], uma importante referência cultural na língua, em [[Calendário lunar|calendários]], na arte e na mitologia. A influência da gravidade da Lua está na origem das [[Maré|marés oceânicas]] e ao [[Aceleração de marés|aumento do dia sideral]] da Terra. A sua atual distância orbital, cerca de trinta vezes o diâmetro da Terra, faz com que no céu o satélite pareça ter o mesmo tamanho do Sol, permitindo-lhe cobri-lo por completo durante um [[eclipse solar]] total.
 
A Lua é o único [[corpo celeste]] para além da Terra no qual os seres humanos já [[Alunissagem|pisaram]]. OVárias sondas espaciais têm sido enviadas à Lua desde 1959, como as sondas [[Programa Luna|Luna]], da [[UniãoPrograma SoviéticaPioneer|Pioneer]], foi[[Programa oRanger|Ranger]], primeiro[[Programa aLunar atingirOrbiter|Lunar aOrbiter]] Lua come [[NavePrograma espacialSurveyor|sondasSurveyor]] não tripuladas em 1959. O [[Programa Apollo]], do governo dos [[Estados Unidos]], permitiu a realização das únicas missões tripuladas até hoje ao satélite, desde a primeira viagem tripulada em 1968 pela [[Apollo 8]], até seis alunagens tripuladas entre 1969 e 1972, a primeira das quais a [[Apollo 11]]. Estas missões recolheram mais de 380 quilogramas de [[Rocha lunar|rochas lunares]] que têm sido usadas no estudo sobre a origem, [[Estrutura interna da Lua|história geológica]] e [[Estrutura interna da Lua|estrutura interna]] da Lua. Após a missão [[Apollo 17]], em 1972, a Lua foi visitada apenas por naves espaciais não tripuladas, como pela última sonda do programa soviético ''[[Lunokhod]]''. Desde 2004, [[JapãoEstados Unidos]], [[ChinaJapão]], [[Índia]], [[Estados UnidosChina]] e a [[Agência Espacial Europeia]] enviaram sondas espaciais ao satélite natural. Estas naves espaciais têm contribuído para confirmar a descoberta de água gelada em crateras lunares permanentemente escuras nos pólos e vinculada ao [[regolito]] lunar. Missões tripuladas futuras para a Lua foram planejadas, através de esforços de governos e do financiamento privado. A Lua permanece, conforme acordado no [[Tratado do Espaço Exterior]], livre para todas as nações que queiram explorar o satélite para fins pacíficos.
 
== Nome e etimologia ==
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Na [[Sobre o Céu|descrição do universo]] de [[Aristóteles]] (384-322 a.C.), a Lua marca a fronteira entre as esferas dos elementos mutáveis (terra, água, ar e fogo) e as estrelas perecíveis do [[Éter (elemento)|éter]], uma [[Teoria aristotélica da gravitação|filosofia influente]] que dominaria o pensamento durante séculos.<ref>{{citar livro|último = Lewis|primeiro = C. S.| autorlink = C. S. Lewis| título= The Discarded Image|ano= 1964| publicado = Cambridge University Press|local= Cambridge| isbn = 978-0-521-47735-2|página= 108 }}</ref> No entanto, no século II a.C., [[Seleuco de Seleucia]] propôs a teoria de que as marés se deviam à atração da Lua, e que a sua altura dependia da posição da Lua relativamente ao Sol.<ref>{{citar periódico|primeiro = Bartel Leendert|último = van der Waerden| autorlink = Bartel Leendert van der Waerden|ano= 1987|título= The Heliocentric System in Greek, Persian and Hindu Astronomy|periódico= Annals of the New York Academy of Sciences|volume = 500|páginas= 1–569|pmid = 3296915|bibcode = 1987NYASA.500....1A |doi = 10.1111/j.1749-6632.1987.tb37193.x }}</ref> No mesmo século, [[Aristarco de Samos]] calculou a distância da Lua à Terra, obtendo um valor de cerca de vinte vezes o raio terrestre. Estes valores seriam mais tarde melhorados por [[Ptolomeu]] (90-168 d.C.), o qual concluiu que a distância média seria de 59 vezes o raio da terra e que a Lua teria um diâmetro 0,292 vezes o diâmetro terrestre. Estas valores estão muito próximos da medida correta de 60 e 0,273, respetivamente.<ref>{{citar livro|último = Evans|primeiro = James| título= The History and Practice of Ancient Astronomy|ano= 1998| publicado = Oxford University Press|local= Oxford & New York| isbn = 978-0-19-509539-5|páginas= 71, 386 }}</ref> [[Arquimedes]] (287–212 a.C.) inventou um planetário através do cálculo de deslocações da Lua e dos planetas conhecidos.<ref>{{Citar web| url=http://www.nytimes.com/2008/07/31/science/31computer.html?hp|editora=The New York Times|título=Discovering How Greeks Computed in 100 B.C.|data=31 de julho de 2008|acessodata=27 de março de 2010}}</ref>
 
Durante a [[Idade Média]] na [[Europa]], antes da invenção do [[telescópio]], tinha-se vindo progressivamente a aceitar que a Lua era uma esfera, embora muitos acreditassem que era plana.<ref>{{citar web|último = Van Helden|primeiro = A.|ano= 1995|url = http://galileo.rice.edu/sci/observations/moon.html|título= The Moon|publicado = Galileo Project|acessodata =12 de abril de 2007}}</ref> Em 1609, [[Galileu]] foi um dos primeiros a cartografar a Lua através de telescópio na sua obra ''[[Sidereus Nuncius]]'', fazendo notar que não era plana e que possuía montanhas e crateras. Seguem-se várias cartografias feitas através de telescópio; em finais do século XVII, a obra de [[Giovanni Battista Riccioli]] e [[Francesco Maria Grimaldi]] proporcionou o sistema de nomenclatura de características lunares ainda hoje em uso. O primeiro estudo [[Trigonometria|trigonometricamente]] preciso das características lunares surge em 1834-36 na obra ''Mappa Selenographica'' de [[Wilhelm Beer]] e [[Johann Heinrich Mädler]], na qual se incluíam as altitudes de mais de um milhar de montanhas.<ref>{{citar periódico|ultimo=Consolmagno|primeiro=Guy J.|ano=1996|título=Astronomy, Science Fiction and Popular Culture: 1277 to 2001 (And beyond) |jornal=Leonardo|editora=The MIT Press|volume=29|numero=2|página=128|jstor=1576348|doi=10.2307/1576348}}</ref> Pensava-se que as crateras lunares, observadas pela primeira vez por Galileu, seriam de origem vulcânica até a uma proposta de Richard A. Proctor em 1870, que sustentava que teriam sido formadas a partir de colisões.<ref name="worldbook" /> Este ponto de vista foi apoiado em 1892 através das experiências do geólogo [[Grove Karl Gilbert]] e de estudos comparativos realizados entre as décadas de 1920 e 1940,<ref name="Hall1977" /> os quais estiveram na origem da [[escala de tempo geológico lunar|estratigrafia lunar]], que por volta da década de 1950 era já um ramo da [[astrogeologia]].<ref name="worldbook" />
 
=== Exploração direta (1959–1976) ===
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{{Artigo principal|Programa Apollo}}
{{Vertambém|Apollo 11}}
Os Estados[[EUA]] Unidoscomeçaram lançarama váriasrealizar tentativas de lançamento de sondas nãoem tripuladasdireção à Lua em 1958 através do [[Programa Pioneer]]. Porém, só obteve-se sucesso no ano seguinte, com o lançamento da sonda [[Pioneer 4]] que passou a mais de modo58 mil quilômetros de distância da Lua. Anos depois, a obter[[NASA]] dadosretornou tendoa emexploração lunar com os vistaprogramas uma[[Ranger]] eventuale alunagem[[Lunar tripuladaOrbiter]]. O [[Programa Surveyor]], coordenado pelo [[Jet Propulsion Laboratory]], fez alunar [[Surveyor 1|a sua primeira sonda]] quatro meses após a ''[[Luna 9]]''. Em paralelo, a [[NASA]] criou o [[programa Apollo|programa tripulado Apollo]], depois de uma série de testes tripulados e não tripulados em órbita terrestre. A posterior alunagem dos primeiros seres humanos na Lua em 1969 é vista por muitos como o culminar da corrida espacial.<ref name="CNN" /> [[Neil Armstrong]] tornou-se a primeira pessoa a caminhar na lua, enquanto comandante da missão [[Apollo 11]], às 02:56 UTC do dia 21 de julho de 1969.<ref>{{citar web|url=http://history.nasa.gov/ap11ann/ap11events.html|título=Record of Lunar Events, 24 julho 1969|obra=Apollo 11 30th anniversary|editora=NASA.|acessodata=13 de abril de 2010}}</ref> As missões Apollo 11 a 17 (exceto a [[Apollo 13]] que teve que abortar a alunagem), trouxeram 382&nbsp;kg de rocha e solo lunar, em 2196 amostras individuais.<ref>{{citar web|url=http://www.psrd.hawaii.edu/Dec09/PSRD-Apollo-lunar-samples.pdf|título=Celebrated Moon Rocks --- Overview and status of the Apollo lunar collection: A unique, but limited, resource of extraterrestrial material.|ultimo=Martel|primeiro=Linda M. V.|data=21 de dezembro de 2009|editora=Planetary Science and Research Discoveries|acessodata=6 de abril de 2010}}</ref> A alunagem e respetivo regresso foi possibilitado por consideráveis progressos tecnológicos desde o início da década de 1960, em campos como a química de [[ablação]], [[engenharia de software]] e tecnologia de [[reentrada atmosférica]].<ref>{{citar web|url=http://history.nasa.gov/ap11ann/legacy.htm|título=The Legacy of Project Apollo|ultimo=Launius|primeiro=Roger D.|data=Julho de 1999|editora=NASA History Office|acessodata=13 de abril de 2010}}</ref><ref>{{citar livro|título=SP-287 What Made Apollo a Success? A series of eight articles reprinted by permission from the março 1970 issue of Astronautics & Aeronautics, a publicaion of the American Institute of Aeronautics and Astronautics.|editora=Scientific and Technical Information Office, National Aeronautics and Space Administration|local=Washington, D.C.|ano=1971}}</ref>
 
Ao longo das missões Apollo, foram instalados na superfície lunar vários conjuntos de instrumentos científicos, como [[sismógrafo]]s, [[magnetómetro]]s e sondas de calor. A transmissão direta dos dados para a Terra foi interrompida em 1977<ref>{{citar web|título = NASA news release 77-47 page 242| data = 1 de setembro de 1977| url = http://www.nasa.gov/centers/johnson/pdf/83129main_1977.pdf|acessodata =16 de março de 2010|formato=PDF}}</ref> embora, como alguns instrumentos são passivos, são ainda hoje usados.<ref>{{citar periódico|último = Dickey|primeiro = J.|ano= 1994|título= Lunar laser ranging: a continuing legacy of the Apollo program|periódico= Science|volume = 265 |páginas= 482–490|doi = 10.1126/science.265.5171.482|pmid = 17781305|número= 5171|bibcode=1994Sci...265..482D|display-authors = 1|último2 = Bender|primeiro2 = P. L.|último3 = Faller|primeiro3 = J. E.|último4 = Newhall|primeiro4 = X X|último5 = Ricklefs|primeiro5 = R. L.|último6 = Ries|primeiro6 = J. G.|último7 = Shelus|primeiro7 = P. J.|último8 = Veillet|primeiro8 = C.|último9 = Whipple|primeiro9 = A. L.}}</ref>
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Após os programas [[Programa Apollo|Apollo]] e [[Programa Luna|Luna]], muitos outros países têm estado envolvidos na exploração direta da Lua. Em 1990, o [[Japão]] tornou-se o terceiro país a colocar uma nave espacial em órbita lunar com o lançamento da sonda ''[[Hiten]]'', a qual lançou uma sonda menor (''Hagoromo'') na órbita lunar, embora o seu transmissor tenha avariado, impedindo o aproveitamento científico da missão.<ref>{{citar web|título=Hiten-Hagomoro|editora=NASA|url=http://solarsystem.nasa.gov/missions/profile.cfm?MCode=Hiten&Display=ReadMore|acessodata=29 de março de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20110614115823/http://solarsystem.nasa.gov/missions/profile.cfm?MCode=Hiten&Display=ReadMore|arquivodata=14 de Junho de 2011|urlmorta=yes}}</ref> Em 1994, os Estados Unidos lançaram a sonda ''[[Clementine (sonda espacial)|Clementine]]'', um projeto conjunto entre a [[NASA]] e o [[Departamento de Defesa dos Estados Unidos|Departamento de Defesa]]. Esta missão cartografou o primeiro mapa topográfico de praticamente toda a superfície lunar e as primeiras [[Imagem multiespectral|imagens multiespectrais]] globais.<ref>{{citar web|título=Clementine information|editora=NASA|ano=1994|url=http://nssdc.gsfc.nasa.gov/planetary/cleminfo.html|acessodata=29 de março de 2010}}</ref> Em 1998 foi colocada em órbita uma nova sonda americana, a ''[[Lunar Prospector]]'', cujos instrumentos indicaram a presença de excesso de [[hidrogénio]] nos polos lunares, provavelmente com origem em depósitos de gelo a poucos metros de profundidade do [[regolito]] e dentro de crateras permanentemente escuras.<ref>{{citar web|título=Lunar Prospector: Neutron Spectrometer|editora=NASA|url=http://lunar.arc.nasa.gov/results/neutron.htm|ano=2001|acessodata=29 de março de 2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20100527105801/http://lunar.arc.nasa.gov/results/neutron.htm|arquivodata=27 de Maio de 2010|urlmorta=yes}}</ref>
 
A sonda europeia ''[[SMART-1]]'', segunda sonda movida a [[Propulsor de íons|propulsão de iões]], a qual permaneceu em órbita lunar entre 2004 e 2006, realizou o primeiro levantamento detalhado de elementos químicos na superfície da Lua.<ref>{{citar web|url=http://www.esa.int/SPECIALS/SMART-1/SEMSDE1A6BD_0.html|título=SMART-1 factsheet|data=26 de fevereiro de 2007|editora=European Space Agency|acessodata=29 de março de 2010}}</ref> Entre 4 de outubro de 2007 e 10 de junho de 2009, a sonda ''[[SELENE (sonda espacial)|SELENE]]'' da [[Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial]] (JAXA), equipada com uma câmara de [[vídeo de alta definição]] e dois pequenos satélites de [[rádio-transmissor|radiotransmissão]], obtive dados de [[geofísica]] lunar e as primeiras imagens em alta definição da Lua feitas para além da órbita da Terra.<ref>{{citar web|url=http://www.selene.jaxa.jp/en/profile/index.htm|título=KAGUYA Mission Profile|editora=JAXA|acessodata=13 de abril de 2010}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.jaxa.jp/press/2007/11/20071107_kaguya_e.html|título=KAGUYA (SELENE) World's First Image Taking of the Moon by HDTV|data=7 de novembro de 2007|editora=Japan Aerospace Exploration Agency (JAXA) and NHK (Japan Broadcasting Corporation)|acessodata=13 de abril de 2010}}</ref> A primeira missão lunar [[Índia|indiana]], a sonda ''[[Chandrayaan-1]]'', orbitou o satélite em 8 de novembro de 2008 até a perda de contato em 27 de agosto de 2009, obtendo imagens de alta resolução da composição química, mineralógica e geológica da superfície lunar e confirmando a presença de moléculas de água no solo lunar.<ref>{{citar web|url=http://www.isro.org/Chandrayaan/htmls/mission_sequence.htm|título=Mission Sequence|data=17 de novembro de 2008|editora=Indian Space Research Organisation|acessodata=13 de abril de 2010}}</ref> A [[Organização Indiana de Pesquisa Espacial]] tencionou lançar a ''[[Chandrayaan-2]]'' em 2013 prevendo incluir um robô lunar russo.<ref>{{citar web|url=http://www.isro.org/scripts/futureprogramme.aspx#Space|título=Indian Space Research Organisation: Future Program|editora=Indian Space Research Organisation|acessodata=13 de abril de 2010}}</ref> No entanto, a missão foi reavaliada epara oser lançamento está agora previsto paralançada ono primeiro trimestre de 2018, mas sem a participação russa.<ref>{{citar web|url=http://tech.firstpost.com/news-analysis/all-you-need-to-know-about-chandrayaan-2-isros-second-mission-to-the-moon-378453.html|título=All you need to know about Chandrayaan-2, ISRO’s second mission to the moon|editora=Firstpost|acessodata=5 de julho de 2017}}</ref>
 
[[Imagem:LRO 2006.jpg|thumb|direita|Concepção artística do ''[[Lunar Reconnaissance Orbiter]]''.]]
A [[China]], através do seu ambicioso [[Programa Chinês de Exploração Lunar|programa de exploração lunar]], lançou com sucesso a primeira sonda espacial ''[[Chang'e 1]]'' em 5 de novembro de 2007, a qual se manteve em órbita até ao impacto controlado contra a superfície do satélite em 1 de março de 2008.<ref name="xinhua_20090301" /> Após a bem sucedida missão que colocou em órbita a ''[[Chang'e 2]]'' em 2010 para mapear a superfície lunar,<ref>{{citar web|url=https://directory.eoportal.org/web/eoportal/satellite-missions/c-missions/chang-e-2|arquivourl=https://www.webcitation.org/6MYCipKnM?url=https://directory.eoportal.org/web/eoportal/satellite-missions/c-missions/chang-e-2|arquivodata=11 de Janeiro de 2014|título=Chang'e-2 (Lunar-2 Mission of China) / CE-2|autor=EO Portal|acessodata=11 de janeiro de 2014|urlmorta=no}}</ref> em 14 de dezembro de 2013, a sonda chinesa ''[[Chang'e 3]]'' tornou-se o primeiro objeto fabricado pelo ser humano a pousar na Lua em 37 anos. Além da China, apenas os governos da União Soviética e dos Estados Unidos enviaram ''[[Rover (exploração espacial)|rovers]]'' para a superfície lunar.<ref name=folha1>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/12/1385744-sonda-chinesa-que-leva-jipe-robo-a-lua-pousa-com-sucesso.shtml|titulo=Sonda chinesa que leva jipe-robô à Lua pousa com sucesso|publicado=Folha de S Paulo|acessodata=14/12/2013}}</ref>
 
Os Estados Unidos co-lançaram a ''[[Lunar Reconnaissance Orbiter]]'' (LRO) e o [[Satélite de Detecção e Observação de Crateras Lunares]] (LCROSS) em 18 de junho de 2009; o ''LCROSS'' completou a sua missão em 9 de outubro de 2009 com um impacto programado na [[Cabeus (cratera)|cratera Cabeus]],<ref>{{citar web|url=http://web.archive.org/web/20090430055717/http://lcross.arc.nasa.gov/observation.htm|título=Lunar CRater Observation and Sensing Satellite (LCROSS): Strategy & Astronomer Observation Campaign|data=Outubro de 2009|editora=NASA|acessodata=13 de abril de 2010}}</ref> enquanto a ''LRO'' está atualmente em operação para obter imagens precisas e em alta definição da [[altimetria]] lunar. O ''[[Gravity Recovery and Interior Laboratory]]'' (GRAIL) começou a orbitar a Lua em 1 de janeiro de 2012, com o objetivo principal de mapear a litosfera e a estrutura interna lunar através de medições gravimétricas.<ref>{{citar web|url = http://www.nasa.gov/mission_pages/grail/main/index.html |título= NASA - GRAIL |publicado = [[NASA]] |data= 26 de dezembro de 2011|acessodata =27 de dezembro de 2011}}</ref>
 
Entre as próximas missões lunares previstas estão a russa ''[[Luna-Glob]]'': uma sonda não tripulada, um conjunto de sismógrafos, e uma sonda com base na sua missão marciana ''[[Fobos-Grunt]]'', lançada em 2012.<ref>{{citar web|url = http://www.aviationnow.com/avnow/news/channel_awst_story.jsp?id=news/aw060506p2.xml|título= Russia Plans Ambitious Robotic Lunar Mission|último = Covault|primeiro = C.|publicado = Aviation Week|data= 4 de junho de 2006|acessodata =12 de abril de 2007}}</ref><ref>{{citar web|url=http://web.archive.org/web/20100913073553/http://rt.com/Top_News/2009-02-25/Russia_to_send_mission_to_Mars_this_year__Moon_in_three_years_.html|título=Russia to send mission to Mars this year, Moon in three years |data=25 de fevereiro de 2009|editora="TV-Novosti"|acessodata=13 de abril de 2010}}</ref> A exploração lunar financiada pela iniciativa privada tem sido promovida pelo [[Google Lunar X Prize]], anunciado em 13 de setembro de 2007 e que oferece 20 milhões de dólares para quem conseguir desenvolver um robô lunar e cumprir outros critérios especificados. A ''Shackleton Energy Company'' está construindo um programa para estabelecer operações no polo sul da Lua para colher água e fornecer seus depósitos propulsores.<ref>{{citar web|título=About the Google Lunar X Prize|editora=X-Prize Foundation|ano=2010|acessodata=24 de março de 2010|url=http://web.archive.org/web/20100228024532/http://www.googlelunarxprize.org/lunar/about-the-prize }}</ref>