Paradigma: diferenças entre revisões

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== Ciências Humanas ==
Nas [[Ciências Humanas]], para considerar as formulações propostas por Kuhn em torno do conceito de Paradigma, tal como este autor as desenvolveu em seus trabalhos sobre ''A Estrutura das Revoluções Científicas'', é preciso adaptar estas propostas a campos de conhecimento que, em geral, são multiparadigmáticos. Em campos de saber como a História, dificilmente se pode falar em paradigmas dominantes que se sucedem e que substituem o anterior através de uma ruptura, pois o que ocorre é a convivência de vários paradigmas igualmente legítimos ao mesmo tempo. Podemos dar o exemplo, na História, dos paradigmas [[Espírito positivo|Positivista]], [[Historicismo|Historicista]] e [[Materialismo histórico|Materialista Histórico]], entre outros (BARROS, 2010. p.426-444 <ref>Barros, José D'Assunção. Sobre a noção de Paradigma e seu uso nas Ciências Humanas. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas. vol.11, n°98, UFSC, 2010. 426-444. [http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/12516/12858 Periódicos UFSC]</ref>). Autores como o historiador [[Jörn Rüsen]], neste sentido, tem utilizado o conceito de paradigma também para os estudos de [[historiografia]], mas cuidando de observar as devidas adaptações, já que, em geral, a maior parte dos historiadores reconhece a [[História]] como um campo de saber multiparadigmático.
 
== Filosofia ==