Restauração da Independência: diferenças entre revisões

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A '''Restauração da Independência''' ou '''Restauração de Portugal'''{{nota de rodapé| Para António Manuel Hespanha, a Restauração não trata propriamente de um movimento de independência, pois eles priorizavam o retorno de um bom governo,da justiça e de um viver político sem alteração ilegítima..Para França eles queriam o retorno de um rei legítimo desencadeado a partir de um sentimento saudosista. HESPANHA, António Manuel. As estruturas políticas em Portugal na Época Moderna.<ref>HESPANHA, António Manuel. As estruturas políticas em Portugal na Época Moderna. IN: TENGARRINHA, José e (org.) História de Portugal. São Paulo: EDUSC/ UNESP, 2001, p. 139-147. FRANÇA, Eduardo D’Oliveira. Portugal na época da Restauração. São Paulo: Editora HUCITEC, 1997.</ref>}} foi um processo histórico que buscou a autonomia portuguesa após sessenta anos de [[União Ibérica]] (1580-1640).
 
A União entre as coroas não teve aprovação homogêneahomogénea de ambos os lados desde seu início. Em Portugal, houve uma grande rejeição popular, ao mesmo tempo em que havia o interesse de alguns grupos da nobreza, do clero, da burguesia e dos comerciantes por uma economia mais estável e um exército mais forte. Na Espanha, existia a preocupação com um poder tirano, com seus negócios e domínios.{{Sfn|Marques|2009|p=286-287}}
 
Os primeiros descontentamentos de Portugal com esta União, tiveram início com a ascensão de {{lknb|Filipe|II|de Espanha}} ao trono, tendo como argumento sua ilegitimidade consanguíneaconsanguíneo e o não cumprimento de algumas cláusulas do acordo feito perante as [[Cortes de Tomar]] em 1641.{{Sfn|FRANÇA|1997|p=269}} A Restauração teve apoio de nobres e aristocratas, que vinham se organizando desde 1638 contra as políticas de descentralização e neutralização, administradas pelo [[duque de Olivares]].{{Sfn|MARQUES|2009|p=298}}
 
O novo rei não foi aclamado como o esperado e ainda teve que encarar a desconfiança do povo, que aguardava o retorno do ''encoberto'' que libertaria-os do julgo espanhol.{{Sfn|MARQUES|2009|p=244-245; 298-30}} Foi o messianismo Bragantino que acabou sendo utilizado para legitimar a ascensão de [[João IV de Portugal|D. João IV]], baseado na lealdade dos nobres e na dinastia que descendia de [[D. Manuel]]. Acompanhado do surgimento do nacionalismo na figura do [[Quinto Império]], buscava relacionar as glórias do passado e vitórias do futuro.{{Sfn|FRANÇA|1997|p=251)}}
 
Em meio a essas divergências internas, [[D. João IV]] buscou traçar uma política externa de alianças com os países inimigos da Espanha. Neste período, o enfrentamento entre espanhóis e portugueses para a manutenção do poder se estendia pelos domínios que ambos possuíam no ultramar, assim como outras disputas conhecidas como: [[Guerra Luso-Holandesa]] encerrada em 1663, e a [[Guerra dos Trinta Anos]] encerrada em 1648.{{Sfn|MARQUES|2009|p=302-303}} A monarquia dual da [[dinastia filipina]] terminou com o [[Tratado de Lisboa (1668)|Tratado de Lisboa]] em 1668.o que? por favor ajuda
 
== Fatos antecessores e contexto ==