Atenas Antiga: diferenças entre revisões

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[[Imagem:EarlyAthenianCoin.jpg|thumb|esquerda|Moedas atenienses do século V a.C.]]
 
No século V a.C. Atenas se destacadestacava como um estado poderoso, mas ainda sofrendo ameaças dos [[Pérsia|persas]], auxiliados por [[Hípias]] que tentava restabelecer a tirania. Durante seis anos os persas foram detidos pelas revoltas das cidades gregas na [[Iônia]] auxiliadas por Atenas. Finalmente em 490 a.C. iniciaram-se as [[Guerras Médicas]], quando os persas tentaram a primeira invasão detida em [[Batalha de Maratona|Maratona]]. A segunda Guerra Médica, dez anos depois, encontrou em Atenas uma forte marinha de guerra, graças a influência de [[Temístocles]]. No final da guerra, apesar da cidade estar em ruínas, a frota ateniense se encontrava intacta, e seu prestígio ainda maior, conquistando com isso a hegemonia sobre todos os gregos da Iônia.
 
O crescimento proporcionado nos tempos de [[Pisístrato]] também fez com que Atenas se tornasse dependente da importação de alimentos e matérias primas para a indústria, e para isso o domínio do mar era de suma importância. Sendo a única frota capaz de proteger a Grécia e as ilhas do [[Mar Egeu]] contra os persas, Atenas dominou as cidades gregas que se haviam rebelado contra a Pérsia, iniciando assim a [[Confederação de Delos]]. Através desta confederação, de suas [[Colônia (história)|colônias]] e [[cleruco]]s no Mar Egeu e no [[Ponto Euxino]] Atenas se transformou em uma potência imperial sob a liderança principalmente de [[Címon]] e [[Péricles]]. Com o tempo tomou o controle de seus aliados e apenas três deles mantiveram sua independência: [[Samos]], [[Quios]] e [[Mitilene]].
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[[Imagem:Pelop_war_en.png|thumb|upright=1.5|O [[Mar Mediterrâneo]] durante a [[Guerra do Peloponeso]] {{en}}.]]
 
'''Apesar de declarada por trinta anos, a paz com [[Esparta]] durou apenas quinze. Em [[431 a.C.]] a [[Guerra do Peloponeso]] começa entre Atenas e Esparta, e Atenas entra também em guerra contra [[Corinto]] na disputa por rotas comerciais. O evento culminante desta guerra - a malfadada expedição ateniense à [[Sicília]] - deflagrou a revolta de vários aliados-súditos de Atenas, reprimida com algum sucesso. Ao final da guerra, também os [[Pérsia|persas]] se aliaram contra Atenas graças às intrigas de [[Alcibíades]] então exilado.'''
 
Com todos esses reveses, a própria cidade acabou por se insurgir, e em [[411 a.C.]] um governo [[oligarquia|oligárquico]] conhecido como "O Conselho dos Quatrocentos" foi instaurado, complementado nominalmente pela "Assembleia dos Cinco Mil" que nunca foi convocada. Apesar disso a frota de Alcibíades, então chamado de volta, continuou defendendo os ideais democráticos de Atenas. Com a revolta da [[Eubeia]] os Quatrocentos acabaram por ser depostos. [[Terâmenes]] foi um dos nomes mais importantes tanto no período oligárquico, quanto na sua deposição, e um governo misto de oligarquia e democracia idealizado por ele e baseado na "Assembleia dos Cinco Mil" entrou então em vigor. Esta forma de governo, elogiada por [[Tucídides]] e [[Aristóteles]] foi finalmente posta de lado em prol do retorno a democracia no ano de [[410 a.C.]] depois da vitória naval em [[Cízico]]. A democracia durou até a rendição de Atenas em [[404 a.C.]] quando a oligarquia foi restaurada, subordinada ao comando espartano.