Indulgentes (Revolução Francesa): diferenças entre revisões
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Sob a direção do antigo prefeito de [[Paris]] e antigo Ministro da Guerra Jean Nicolas Pache, os exagerados do novo Ministério da Guerra Bouchotte e seu porta-voz [[Jacques-René Hébert|Hébert]], que visavam derrubar a Convenção Nacional, reclamavam a intensificação do Terror. Outros [[Montanheses (Revolução Francesa)|Montanheses]] começavam a nutrir dúvidas sobre a fundamentação do regime severo existente que mascararia, segundo eles, um projeto contra-revolucionário. [[Georges Jacques Danton|Danton]], então expoente dos moderados, e [[Camille Desmoulins]] foram os primeiros a denunciar o instrumento do Terror, notadamente no jornal "''Le Vieux Cordelier''". Em seu jornal, Desmoulins fez cair a máscara do jornal "''[[Le Père Duchesne]]''" que foi reconhecido como contra-revolucionário.
Em 5 de Janeiro de 1794, na tribuna dos [[Clube dos Cordeliers|Cordeliers]], os [[Hebertistas|Hebertistas ou Exagerados]] [[Antoine-François Momoro|Momoro]] e [[Collot d'Herbois]], sentindo o perigo que os cercava,
Em [[30 de março]] de [[1794]], os principais protetores dos [[Hebertistas|Exagerados]] - e notadamente [[Bertrand Barère de Vieuzac]], [[Jean-Marie Collot d'Herbois]] e [[Billaud-Varenne]], em ligação com o [[Comité de Segurança Geral|Comitê de Segurança Geral]] - pedem, por sua vez, a cabeça dos [[Moderados]], notadamente Danton, Desmoulins e Philippeaux. São reunidos intencionalmente aos ''vigaristas'' comprometidos no "Caso da Liquidação da Companhia das Índias". Ao termo de um processo que se desenrola de 2 a 4 de Abril de 1794, os "''Indulgentes''", assim como os "''vigaristas''", são condenados pelo Tribunal Revolucionário e guilhotinados. No dia 13 de Abril seguinte, os Moderados e os Exagerados foram reunidos por sua vez sobre as mesmas carroças e executados em um processo novamente tortuoso onde foi invocado contra eles o crime da [[Conspiração das Prisões]].
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