Vírus da imunodeficiência humana: diferenças entre revisões

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Muitos seropositivos desconhecem que estão infetados com o vírus. Por exemplo, em 2001, menos de 1% da população urbana sexualmente ativa em África tinha sido testada, sendo esta percentagem ainda menor entre a população rural. No mesmo ano, só 0,5% das [[Gravidez|mulheres grávidas]] que tiveram uma consulta em áreas urbanas foram aconselhadas, examinadas ou receberam os resultados dos testes e, igualmente, esta percentagem é inferior em áreas rurais.<ref name=Kumaranayake>{{citar periódico|autor =Kumaranayake L, Watts C |título=Resource allocation and priority setting of HIV/AIDS interventions: addressing the generalized epidemic in sub-Saharan Africa |periódico=Journal of International Development |ano=2001 |páginas=451–466 | volume=13 |número=4 | doi=10.1002/jid.797 }}</ref> Uma vez que os [[Doação de sangue|dadores de sangue]] podem não estar conscientes da sua infeção, o sangue doado é sistematicamente examinado em relação à presença de VIH.<ref name=Kleinman>{{citar web |autor=Kleinman S |publicadopor=Uptodate |month=September |ano=2004 |url=http://www.uptodate.com/patients/content/topic.do?topicKey=blod_dis/2419 |título=Patient information: Blood donation and transfusion |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080412115832/http://www.uptodate.com/patients/content/topic.do?topicKey=blod_dis%2F2419 |arquivodata=2008-04-12 |acessodata=2019-05-29 |urlmorta=no }}</ref>
 
O teste de VIH-1 é inicialmente feito através de um exame [[ELISA]], que deteta a presença de anticorpos do VIH-1. Indivíduos com resultado não reativo ao primeiro exame são considerados seronegativos, até que se verifique nova exposição a um parceiro infetado. Indivíduos com resultado positivo são novamente testados.<ref name=CDC2001>{{citar periódico|autor =[[Centers for Disease Control and Prevention]] |título=Revised guidelines for HIV counseling, testing, and referral |periódico=MMWR Recomm Rep |ano=2001 |páginas=1–57 | volume=50 |número=RR–19 | pmid=11718472 }}</ref> Se o resultado de ambos os testes é reativo, o indivíduo é classificado como duplamente reativo e submetido e exames de confirmação com testes complementares mais específicos (por exemplo, ''[[western blot]]'' ou, menos comum, [[imunofluorescência]]. Apenas os indivíduos que são duplamente reativos pelo ELISA e positivos por imunofluorescência ou reativos pelo ''western blot'' é que são considerados seropositivos e indicadores da presença de uma infeção com o VIH. Alguns indivíduos que são duplamente reativos ao ELISA, ocasionalmente têm resultados indeterminados com ''western blot'', o que pode significar tanto uma resposta incompleta dos anticorpos ao VIH numa pessoa infetada, como reações não- específicas numa pessoa não infetada.<ref name=celum>{{citar periódico|autor =Celum CL, Coombs RW, Lafferty W, Inui TS, Louie PH, Gates CA, McCreedy BJ, Egan R, Grove T, Alexander S, et al. |título=Indeterminate human immunodeficiency virus type 1 western blots: seroconversion risk, specificity of supplemental tests, and an algorithm for evaluation |periódico=J Infect Dis |ano=1991 |páginas=656–664 | volume=164 |número=4 | pmid=1894929| doi=10.1093/infdis/164.4.656 }}</ref> Embora a imunofluorescência possa ser usada para confirmar a infeção nestes casos ambíguos, este ensaio não é amplamente usado. Regra geral, deve ser colhida uma segunda amostra mais de um mês depois da primeira, e novamente testadas as pessoas com resultados indeterminados de ''western blot''. Embora seja muito menos comum, o exame com [[ácido nucleico]] pode auxiliar o diagnóstico em determinadas situações.<ref name=CDC2001 />
 
Os exames de VIH modernos são extremamente precisos. Um único exame apresenta resultados corretos em mais de 99% dos casos.<ref name=ScreenReview2005>{{citar periódico|autor =Chou R, Huffman LH, Fu R, Smits AK, Korthuis PT |título=Screening for HIV: a review of the evidence for the U.S. Preventive Services Task Force |periódico=[[Annals of Internal Medicine]] |volume=143 |número=1 |páginas=55–73 |data=julho de 2005 |pmid=15998755 |doi= |url=http://www.annals.org/article.aspx?volume=143&page=55 }}</ref> Estima-se que a probabilidade da ocorrência de um resultado falso positivo no exame protocolar seja de apenas 1 em {{formatnum:250000}}, numa população de baixo risco.<ref name=ScreenReview2005/> É recomendado que, após uma exposição ao VIH, os exames sejam feitos de imediato, a seis semanas, a três meses e a seis meses.<ref name=PEP10>{{citar periódico|autor =Tolle MA, Schwarzwald HL |título=Postexposure prophylaxis against human immunodeficiency virus |periódico=[[American Family Physician]] |data=15 de julho de 2010 |volume=82 |número=2 |páginas=161–6 |pmid=20642270}}</ref>