Amazonas: diferenças entre revisões

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| PIB_ano = 2016
| PIB_pos = 16
| PIB_ref =<ref name="PIB_2016">{{citar web|url=httpshttp://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/23038-contas-regionais-2016-entre-as-27-unidades-da-federacao-somente-roraima-teve-crescimento-do-pib|título=Contas Regionais 2016: entre as 27 Unidades da Federação|publicado=IBGE|data=|acessodata=29 dezembro de 2018}}</ref>
| PIB_per_capita = 22.245,02
| PIB_per_capita_pos = 12
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'''Amazonas''' é uma das [[Unidades federativas do Brasil|27 unidades federativas]] do [[Brasil]]. Está situado na [[Região Norte do Brasil|Região Norte]], sendo o [[Lista de unidades federativas do Brasil por área|maior estado do país em extensão territorial]], com uma área de {{fmtn|1559146.876|km²}}, constituindo-se na [[Lista das 50 maiores subdivisões de países|nona maior subdivisão mundial]], sendo maior que as áreas da [[França]], [[Espanha]], [[Suécia]] e [[Grécia]] somadas.<ref name="Governo_AM">{{citar web|url=http://www.amazonas.am.gov.br/o-amazonas/dados/|titulo=Dados|autor=Governo do Estado do Amazonas|acessodata=23 de novembro de 2012}}</ref> Seria o décimo sexto maior país do mundo em área territorial, pouco superior à [[Mongólia]]. É maior que as [[Regiões do Brasil|regiões]] [[Região Sul do Brasil|Sul]] e [[Região Sudeste do Brasil|Sudeste]] juntas, e equivale a 2,25 vezes a área do [[Estados dos Estados Unidos|estado norte-americano]] do [[Texas]]. A área média de seus [[Lista de municípios do Amazonas|62 municípios]] é de {{fmtn|25335|km²}}, superior à área do estado brasileiro de [[Sergipe]]. O maior de seus municípios em extensão territorial é [[Barcelos (Amazonas)|Barcelos]], com {{fmtn|122476|km²}} e o menor é [[Iranduba]], com {{fmtn|2215|km²}}. Sua [[Lista das capitais das unidades federativas do Brasil|capital]] é o [[município]] de [[Manaus]] e seu [[Lista de governadores do Amazonas|atual governador]] é [[Wilson Miranda Lima|Wilson Lima]].
 
Com mais de 4,1 milhões de habitantes ou cerca de 2% da [[Demografia do Brasil|população brasileira]], é o segundo estado mais populoso da Região Norte e o [[Lista de unidades federativas do Brasil por população|décimo terceiro mais populoso do Brasil.]]<ref name=":1" /> As [[Lista de municípios do Amazonas por população|cidades mais populosas]] são: [[Manaus]], com 2,18 milhões de habitantes em 2019,<ref>{{Citar web|url=httpshttp://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/manaus/panorama|titulo=Manaus|data=|acessodata=2018-08-30|obra=cidades.ibge.gov.br|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> [[Parintins]], com 114 273,<ref>{{Citar web|url=httpshttp://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/parintins/panorama|titulo=Parintins|data=|acessodata=2018-08-30|obra=cidades.ibge.gov.br|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> [[Itacoatiara]] com 101 337,<ref>{{Citar web|url=httpshttp://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/itacoatiara/panorama|obra=cidades.ibge.gov.br|acessodata=2019-07-13|titulo=Itacoatiara|data=|publicado=IBGE|ultimo=|primeiro=}}</ref> [[Manacapuru]] com 97 377<ref>{{Citar web|url=httpshttp://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/manacapuru/panorama|obra=cidades.ibge.gov.br|acessodata=2019-07-13|titulo=Manacapuru|data=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> e [[Coari]] com 85 097 habitantes.<ref>{{Citar web|url=httpshttp://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/coari/panorama|obra=cidades.ibge.gov.br|acessodata=2019-07-13|titulo=Coari|data=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> O estado é ainda, subdividido em 4 [[Lista de regiões geográficas intermediárias e imediatas do Amazonas|regiões geográficas intermediárias]] e 11 regiões geográficas imediatas. Seus limites são com o estado do [[Pará]] ao leste; [[Mato Grosso]] ao sudeste; [[Rondônia]] e [[Acre]] ao sul e sudoeste; [[Roraima]] ao norte; além da [[Venezuela]], [[Colômbia]] e [[Peru]] ao norte, noroeste e oeste, respectivamente.<ref name="Limites territoriais do Amazonas">{{citar web|url = http://www.citybrazil.com.br/am/geral_detalhe.php?cat=2 |titulo = Conheça os Dados do estado do Amazonas - Limites territoriais |publicado = City Brazil UOL |acessodata = 14 de novembro de 2014 }}</ref> O Amazonas possui um dos mais baixos índices de densidade demográfica no país, superior apenas ao do estado vizinho, Roraima. Conforme dados do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]], em 2018 a densidade demográfica equivale a 2,62&nbsp;habitantes por quilômetro quadrado.<ref name="Governo_AM" /><ref>{{Citar web|url = http://www.suapesquisa.com/estadosbrasileiros/estado_amazonas.htm |titulo = Estado do Amazonas - Dados Econômicos, Geografia, Pontos turísticos, Bandeira |acessodata = 10 de abril de 2018 | publicado = Sua Pesquisa }}</ref>
 
O descobrimento da região hoje formada pelos estados do Amazonas e [[Pará]] foi de responsabilidade do espanhol [[Francisco de Orellana|Francisco de Orelhana]]. A viagem foi descrita apontando as belezas e possíveis riquezas do local, com os fatos e atos mais prováveis de chamar a atenção da coroa espanhola. Durante essa expedição (ocorrida à época [[1541]]-[[1542|42]]), os espanhóis teriam encontrado as [[Mulheres Amazonas|mulheres amazonas]] guerreiras, sobre as quais há muita fantasia, mitos e folclores. Em [[1850]], no dia [[5 de setembro]], foi criada a [[Província do Amazonas]], desmembrada da [[Província do Grão-Pará]]. Os motivos que levaram à criação da Província do Amazonas foram muitos, em especial, a grandíssima área territorial administrada pelo Grão-Pará, com capital em [[Belém (Pará)|Belém]], e as tentativas fracassadas do [[Peru]] em ampliar suas fronteiras com o Brasil, com o apoio dos [[Estados Unidos]].<ref name="Relações entre Peru e Brasil">{{Citar web|url = http://www.amazonas.am.gov.br/o-amazonas/historia/ |titulo = História do Amazonas |acessodata = 19 de fevereiro de 2018 |publicado = Governo do estado do Amazonas |lingua = | formato = | data = }}</ref><ref name="História da província do Amazonas">{{citar web|url = http://www.chumanas.com/2012/12/criacao-da-provincia-do-amazonas.html |titulo = Criação da Província do Amazonas |autor = C-Humanas |publicado = Ciências Humanas e Suas Tecnologias |acessodata = 5 de agosto de 2013 }}</ref>
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== Etimologia ==
<!--Obs: As referencias foram retiradas do site archive.org no livro de Toribio-->
O nome ''Amazonas'' foi originalmente dado ao [[Rio Amazonas|rio que banha o estado]] pelo capitão [[Espanhóis|espanhol]], [[Francisco de Orellana]], quando o mesmo desceu em todo o seu comprimento, em 1541. Afirmando ter encontrado uma tribo de índias guerreiras,<ref>{{Citar livro |url=httpshttp://archive.org/details/dellenauigationi03ramu |título=Carvajal carta I |ultimo=Ramusio |primeiro=Giovanni Battista |editora=In Venetia, : MDCVI. Appresso i Giunti |ano=1606 |acessodata=12/06/2018}}</ref> com a qual teria lutado e associando-as às [[Amazonas (mitologia)|amazonas]] da [[mitologia grega]], deu-lhes o nome, "''Río de las Amazonas''".<ref>[httpshttp://archive.org/stream/raha_103013#page/n583/mode/2up/search/Amazonas Historia general y natural de las Indias Islas y Tierra-Firme del Mar Oceáno por el Capitán Gonzalo Fernández de Oviedo y Valdés, pags 576/577, Cap VIII Tomo III<br />Gonzalo Fernández de Oviedo publicado em 1535<br />Madrid: Real Academia de la Historia<br />Acesso em 20/16/2016]</ref><ref name="Etimologia do Amazonas 1">{{citar web|url= http://dictionary.reference.com/browse/amazon |titulo= Amazon |publicado= Dictionary.com |lingua= inglês|acessodata= 28 de julho de 2013 }}</ref><ref>{{citar web | url=httpshttp://archive.org/details/descubrimientod00carvgoog | título=Carvajal, Gaspar de, 1504-1584. [from old catalog }}; Medina, José Toribio, [from old catalog] ed<br />Tirada de doscientos ejemplares. Ejemplar núm. 22.<br />Acesso em 20/06/2016]</ref><ref name="Carvajal">[httpshttp://books.google.com.br/books?id=qErN1FVU68IC&oe=UTF-8&redir_esc=y&hl=pt-BR Excmo. Sr. duque de T'Serclaes de Tilly]<br />Descubrimiento del río de las Amazonas según la relación hasta ahora inédita de Fr. Gaspar de Carvajal, con otros documentos referentes á Francisco de Orellana y sus compañeros: publicados á expensas del Excmo. Sr. duque de T'Serclaes de Tilly<br />Google Livros Acesso: 20/06/2016]</ref>.
 
== História ==
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{{Vertambém|Lista de municípios do Amazonas por data de fundação}}
 
=== Período pré-Crabalinocabralino ===
{{AP|Era pré-cabralina|Povos indígenas do Brasil}}
Pesquisas arqueológicas apontam ocupações pretéritas por grupos paleoindígenas de caçadores, coletores, onde foram datadas acerca de 11.200 anos antes da data presente. O período de maior desenvolvimento humano nas terras baixas Amazônicas é conhecido como pré-colombiano tardio, que coincide com a invasão europeia, nos séculos XVI e XVII, e a desestruturação sociopolítica de sociedades complexas, chamados de [[História pré-cabralina do Brasil|cacicados complexos]]. O aumento demográfico das populações amazônicas na época da [[pré-história]] tardia, combinado a outros fatores, suscitou grandes transformações entre as sociedades indígenas da [[Amazônia]].<ref>{{Citar web |url=http://news.nationalgeographic.com/news/2008/08/080828-amazon-cities.html |título=Ancient Amazon Cities Found; Were Vast Urban Network|autor=John Roach}}</ref> Segundo arqueólogos, as sociedades que habitavam regiões da [[bacia amazônica]] passaram a se organizar de forma cada vez mais elaborada entre o ano {{AC|1000|x}} e o ano {{DC|1000|x}}.<ref name="books.google.com.br"/> Os arqueólogos definem estas sociedades como “cacicados complexos”.<ref name="Roosevelt">{{Citar web |url=http://books.google.com.br/books?id=nzhmvOlmnj4C&printsec=frontcover&dq=anna+roosevelt&hl=pt-BR&sa=X&ei=MBMNT723LZSltwfUw9G8BQ&ved=0CDUQ6AEwAA#v=onepage&q=anna%20roosevelt&f=false |título=Amazonian Indians from Prehistory to the Present |autor= Anna Roosevelt|data= 1997 }}</ref> Essas sociedades tornaram-se cada vez mais hierarquizadas (provavelmente contendo nobres, "plebeus" e servos cativos), constituíram chefias centralizadas na figura do [[cacique]], e adotaram posturas belicosas e expansionistas. O cacique, além de dominar amplos territórios, organizava continuamente seus guerreiros visando conquistar novos territórios. A [[cerâmica]] dessas sociedades era altamente elaborada, demonstrando um domínio de técnicas complexas de produção. Havia urnas funerárias elaboradas (associadas ao culto dos chefes mortos), [[comércio]] e os indícios arqueológicos apontam uma densidade demográfica de escala urbana nessas civilizações.<ref>{{Citar web |url=http://news.discovery.com/history/astonishing-ancient-amazon-civilization-discovery-detailed.html |título= Ancient Amazon Civilization |autor= Discovery News}}</ref> Acredita-se que a [[monocultura]] era praticada, além da caça e da pesca intensivas, a produção intensiva de raízes e o armazenamento de alimentos.<ref>{{Citar web |url=http://books.google.com.br/books?id=_HQLQgAACAAJ&dq=ancient+amazon&hl=pt-BR&sa=X&ei=VSMNT5udLIOWtweJweDeBQ&redir_esc=y |título=Amazonia Antiga |autor=Monica Trindade e Mauricio Paiva}}</ref>
 
O Amazonas era (e ainda é) habitado por povos de diferentes família linguísticas, como os povos [[Panos]], povos [[Aruaque]]s, povos [[Tucanos]], povos [[Caraíbas (etnia)|Caribes]], povos [[Tupi-guarani]]s e outros grupos étnicos menores. A Amazônia serviu como moradia e sustentação destas sociedades por cerca de 2.000 anos, tendo havido retrocesso com a chegada dos [[europeus]]. A população originária dos cacicados aos poucos foi sendo exterminada, com numerosas guerras e conflitos travados com os [[portugueses]] e [[espanhóis]].<ref name="Pré-história AmazônicaRoosevelt" /> Muitos habitantes destas sociedades internaram-se nas florestas, onde teriam formado sociedades tribais diferentes. Outros acabam morrendo, vítimas de doenças contagiosas até então desconhecidas, fazendo suas populações desaparecerem por completo das margens dos rios. Os habitantes nativos pacificados, eram [[Escravidão no Brasil|escravizados]].<ref name="Pré-história Amazônica" /> As sociedades indígenas atuais da Amazônia não possuem, entretanto, traços que lembrem as sociedades complexas oriundas do período da Pré-história Tardia, com exceção apenas de alguns vestígios materiais.<ref name="Pré-história AmazônicaRoosevelt" />
 
=== Colonização europeia ===
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Em meados do [[século XIX]] foram fundados os primeiros núcleos que deram origem às atuais cidades de [[Borba (Amazonas)|Borba]], [[Itacoatiara (Amazonas)|Itacoatiara]], [[Parintins]], [[Manacapuru]] e [[Careiro]]. A capital foi situada em [[Barcelos (Amazonas)|Mariuá]] (entre 1755-1791 e 1799-1808), e em São José da Barra do Rio Negro (1791-1799 e 1808-1821). Uma revolta em [[1832]] exigiu a autonomia do Amazonas como província separada do Pará. A rebelião foi sufocada, mas os amazonenses conseguiram enviar um representante à Corte Imperial, Frei [[José dos Santos Inocentes]], que obteve no máximo a criação da Comarca do Alto Amazonas.
 
Na década seguinte, uma das maiores revoltas do [[Período regencial (Brasil)|Período Regencial]] abalou a região. A [[Cabanagem]] foi um movimento político e um conflito social ocorrido entre 1835 e 1840 no Pará, envolvendo homens livres e pobres, sobretudo&nbsp;indígenas&nbsp;e&nbsp;mestiços&nbsp;que se insurgiram contra a elite política local e tomaram o poder. A entrada da Comarca do Alto Amazonas (hoje Manaus, a qual foi o berço do manifesto na&nbsp;Amazônia Ocidental) na Cabanagem foi fundamental para o nascimento do atual estado do Amazonas.<ref>{{citar web|url = http://tupi.fflch.usp.br/sites/tupi.fflch.usp.br/files/O%20S%C3%89CULO%20XIX%20NA%20AMAZ%C3%94NIA%20-%20A%20CABANAGEM%20E%20O%20ENFRAQUECIMENTO%20DA%20L%C3%8DNGUA%20GERAL.pdf|título = O SÉCULOSéculo XIX NAna AMAZÔNIAAmazônia: Aa CABANAGEMCabanagem Ee Oo ENFRAQUECIMENTOEnfraquecimento DAda LINGUA GERAL|data =Língua Geral|acessadoem = 12-10 de janeiro de 2013-2019|autor = Universidade de São Paulo (USP)}}</ref>&nbsp;Durante o período da revolução, os cabanos da Comarca do Alto Amazonas desbravaram todo o espaço do estado onde houvesse um povoado, para assim conseguir um número maior de adeptos ao movimento, ocorrendo com isso uma integração das populações circunvizinhas e formando assim o estado.<ref>{{citar livro|nome1 = Gustavo Morais Rego|sobrenome1 =Reis |título = A Cabanagem|ano = 1965|editora = Edições Governo do Estado do Amzonas|local = Manaus}}</ref> Em 5 de setembro&nbsp;de&nbsp;1850, foi criada a Província do Amazonas pela Lei Imperial nº 1.592.<ref>{{citar livro|nome = Elis de Araújo|sobrenome = Miranda|título = As Capitanias do Grão-Pará (1616-1753)|acessadoem = 11 de junho de 2011|notas = Lisboa - 25 e 26 de Outubro de 2007|url = http://www.igeo.pt/servicos/DPCA/PDF/018_ElisMiranda.pdf|local = II Simpósio Luso Brasileiro de Cartografia Histórica}}</ref> Em [[10 de julho]] de [[1884]], o Amazonas tornou-se a segunda província no [[Império do Brasil|império brasileiro]] a abolir a escravatura, após a [[Província do Ceará]], e quatro anos antes do país conceder liberdade aos escravos, com a assinatura da [[Lei Áurea]] pela [[Isabel do Brasil|Princesa Isabel do Brasil]].<ref name="O Abolicionista do Amazonas">{{citar web |url=http://www.revistaamazonia.com.br/geral/3478-ha-129-anos-o-amazonas-abolia-a-escravidao-quatro-anos-antes-da-lei-aurea |publicado=Revista do Amazonas |titulo=Há 129 anos o Amazonas abolia a escravidão quatro anos antes da Lei Áurea |acessodata=13 de julho de 2013 |arquivourl=httpshttp://web.archive.org/web/20140409123815/http://www.revistaamazonia.com.br/geral/3478-ha-129-anos-o-amazonas-abolia-a-escravidao-quatro-anos-antes-da-lei-aurea |arquivodata=2014-04-09 |urlmorta=yes }}</ref><ref>Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1948, Volumes 192-194, pg. 15</ref><ref>Papali, Maria Aparecida Chaves Ribeiro. ''[http://books.google.ca/books?id=MGpkXOBpzkcC Escravos, libertos e órfãos: a construção da liberdade em Taubaté (1871-1895)], pg. 72.</ref> A lei foi assinada pelo presidente da província, [[Teodureto Carlos de Faria Souto|Teodureto Souto]]. Na ocasião, cerca de 1,5 mil escravos foram libertados na província.<ref name="O Abolicionista do Amazonas" />
 
=== Ciclo da borracha ===
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[[Imagem:Pico da Neblina.jpg|thumb|[[Pico da Neblina]], o ponto mais elevado do país, localizado em [[Santa Isabel do Rio Negro]].]]
[[Imagem:Serra Bela Adormecida, Amazonas.jpg|thumb|Serra da ''Bela Adormecida'' no município de [[São Gabriel da Cachoeira]].<ref>[http://www.feriasbrasil.com.br/am/saogabrieldacachoeira/]</ref>]]
O [[Unidades federativas do Brasil|estado]] do Amazonas caracteriza-se por ser a mais extensa das unidades federativas do [[Brasil]], com uma superfície atual de {{fmtn|1559146.876|km²}}.<ref name=":1">{{Citar web|url=httpshttp://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/panorama|titulo=Amazonas|data=|acessodata=2018-08-30|obra=cidades.ibge.gov.br|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> Grande parte dele é ocupado pela [[Amazônia|Floresta Amazônica]] e pelos rios.<ref name="Geografia do Amazonas 2" /> O acesso à região é feito principalmente por via fluvial ou aérea. Apenas o [[inverno]] e o [[verão]] são bem definidos e a umidade relativa do ar fica em torno de {{fmtn|80|%}}, tendo em vista que a região é cortada pela [[linha do equador]], ao norte.<ref name="Geografia do Amazonas 2">{{citar web|url= http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/Estados/Amazonas/ |titulo= Geografia do Amazonas |publicado= Só Geografia |acessodata=5 de agosto de 2013 }}</ref> Faz parte da [[região Norte do Brasil|Região Norte]] do Brasil, fazendo fronteira com os estados de [[Mato Grosso]], [[Rondônia]] e [[Acre]] ao [[sul]]; [[Pará]] a [[leste]] e [[Roraima]] ao [[norte]], além das repúblicas do [[Peru]], [[Colômbia]] e [[Venezuela]] ao [[sudoeste]], [[oeste]] e norte, respectivamente.<ref name="Geografia do Amazonas 2" /> A maior parte de seu território está no fuso [[UTC-4]] (com quatro horas a menos que o [[Greenwich Mean Time|horário de Greenwich]] (GMT), e uma hora a menos em relação ao horário de Brasília). Treze municípios no terço oeste do estado estão no horário [[UTC-5]]. São eles: [[Atalaia do Norte]], [[Benjamin Constant (Amazonas)|Benjamin Constant]], [[Boca do Acre]], [[Eirunepé]], [[Envira]], [[Guajará (Amazonas)|Guajará]], [[Ipixuna]], [[Itamarati]], [[Jutaí]], [[Lábrea]], [[Pauini]], [[São Paulo de Olivença]] e [[Tabatinga (Amazonas)|Tabatinga]].<ref>{{citar web|url= http://www.amazonas.am.gov.br/2013/11/uea-alerta-para-alteracao-no-horario-de-provas-do-vestibular-e-sis-em-13-municipios/ |titulo= UEA alerta para alteração no horário de provas do Vestibular e SIS em 13 municípios |publicado= Portal do Governo do Estado do Amazonas |data= 4 de novembro de 2013 |acessodata= 10 de março de 2015 }}</ref> É um dos quatro estados do país com mais de dois fusos horários em seu território, juntamente com o [[Rio Grande do Norte]], [[Pernambuco]] e [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]].<ref>{{citar web|url= http://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/fusos-horarios-brasileiros |titulo= Fusos Horários Brasileiros |publicado= Cola da Web |autor= R7.com |data= |acessodata= 10 de março de 2015 }}</ref>
 
=== Relevo ===
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=== Clima ===
[[Imagem:Clima do Amazonas (Köppen).svg|miniaturadaimagem|Amazonas pela [[classificação climática de Köppen-Geiger]].]]
No Brasil, país caracteristicamente [[Clima tropical|tropical]], o Amazonas é dominado pelo [[clima equatorial]], predominante também na [[Amazônia]].<ref name="Clima do Amazonas 1">{{citar web |url= httpshttp://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/clima-equatorial.htm |titulo = Clima equatorial |data = 2011 |publicado = Mundo Educação - BOL |acessodata = 17 de janeiro de 2019 }}</ref> As [[estação do ano|estações do ano]] apresentam-se bastante diferenciadas e o clima é caracterizado por [[Calor|elevadas]] [[temperatura]]s e altos índices pluviométricos, decorrente principalmente pela proximidade do estado com a [[Linha do Equador]].<ref name="Clima e relevo do Amazonas 2">{{citar web |url= http://www.brasilescola.com/brasil/aspectos-naturais-estado-amazonas.htm |titulo= Aspectos naturais do Estado do Amazonas - Clima |data=2012-2013 |publicado= Brasil Escola |acessodata= 28 de julho de 2013 }}</ref> Isso também se deve às altas temperaturas, que acabam por provocar uma grande evaporação, transformando-as em chuvas.<ref name="Clima e relevo do Amazonas 2" /> A temperatura média no estado é elevada, atingindo 31,4&nbsp;°C.<ref name="Clima e relevo do Amazonas 2" /> Em alguns pontos da porção oeste a temperatura média é entre 25&nbsp;°C e 27&nbsp;°C e em outros pontos da porção leste essa média de 26&nbsp;°C.<ref name="Temperatura média">{{citar web|url= http://www.topgyn.com.br/conso01/amazonas/ |titulo= Clima do Amazonas |autor= Topgyn |data= |acessodata=5 de agosto de 2013 }}</ref> A menor temperatura já registrada foi de 7,0&nbsp;°C, em [[Boca do Acre]], em 1975.<ref name="Temperatura mínima">{{citar web|url= http://altamontanha.com/Noticia/4045/nevasca-historica-pinta-de-branco-o-sul-do-brasil |titulo= Amanhecer desta quinta terá geada generalizada |autor= Correio do Povo |data= |acessodata=5 de agosto de 2013 }}</ref> A umidade relativa do ar varia de 80% a 90% anualmente, uma das maiores registradas no Brasil.<ref name="Clima e relevo do Amazonas 2" />
 
O regime pluviométrico apresenta índices superiores a 2.000&nbsp;mm ao ano, sendo bastante elevados.<ref name="Clima do Amazonas 1" /> Entre os meses de maio e setembro, há ocorrência de friagens no sul e parte do centro do estado. Quando estas ocorrem, as temperaturas diminuem, podendo chegar a 10&nbsp;°C.<ref name="Clima do Amazonas 1" /> Na região leste amazonense, registra-se uma pequena [[estação seca]], com [[chuva]]s acentuadas e índices superiores a 2.500&nbsp;mm ao ano. As temperaturas nesta região chegam a 26&nbsp;°C.<ref name="Clima do Amazonas 1" /> Na porção norte do estado, a estação seca ocorre principalmente na [[primavera]].<ref name="Clima do Amazonas 1" />
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[[Imagem:Amazon_CIAT_(5).jpg|thumb|[[Fotografia aérea]] de uma pequena parte da [[Amazônia brasileira]] próximo à [[Manaus]].]]
No estado, até dezembro de 2010, as Unidades de Conservação de Proteção Integral (UCPI) e Unidades de Conservação de Uso Sustentável (UCUS) possuíam, juntas, uma área de 369.788&nbsp;km², equivalente ao estado de [[Mato Grosso do Sul]]. Essa área correspondia a 23,5% do território do Amazonas.<ref name="Ecologia do Amazonas 1">{{citar web |url= http://www.imazon.org.br/publicacoes/livros/areas-protegidas-na-amazonia-brasileira-avancos-e/4-unidades-de-conservaassapso-na-amazania-legal |titulo= Unidades de Conservação na Amazônia Legal |data= 2011 |publicado= Imazon |acessodata= 28 de julho de 2013 }}</ref> Individualmente, as [[Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza|Unidades de Uso de Proteção Integral]] representavam 7,8% da área territorial amazonense, e as Unidades de Uso Sustentável representavam 15,8% desse total. Comparando a extensão de Unidades de Conservação (UCs) no Brasil, o estado possui a segunda maior extensão, superado apenas pelo [[Pará]], com seus 403.155&nbsp;km². A maior parte delas era administrada pelo governo estadual.
[[Imagem:Anavilhanas2.jpg|thumb|O [[Parque Nacional de Anavilhanas]] é considerado [[Lista do Patrimônio Mundial no Brasil|Patrimônio da Humanidade]] pela [[Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura|UNESCO]].<ref>{{Citar web|url=http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/list-of-world-heritage-in-brazil/central-amazon-conservation-complex/#c1467463|titulo=Complexo de Conservação da Amazônia Central {{!}} UNESCO|acessodata=2018-08-17|obra=www.unesco.org|lingua=pt}}</ref>]]
[[Imagem:Anavilhanas2.jpg|miniaturadaimagem|O [[Parque Nacional de Anavilhanas]] abrange cerca de 400 ilhas e fica próximo ao [[Parque Nacional do Jaú]].]]
A criação de Unidades de Conservação (UC) nos estados da Amazônia deu-se a partir da década de 2000. Até então, a criação e demarcação de tais locais dava-se apenas em áreas remotas dos estados. Grande parte destes foram criados com o intuito de auxiliar a regularização fundiária e desincentivar o avanço do desmatamento em áreas de grande concentração populacional.<ref name="Ecologia do Amazonas 1" /> Das Unidades de Conservação criadas a partir de 2003 no estado, 58% delas eram de uso sustentável, e 33% foram criadas em regiões de grande avanço populacional.<ref name="Ecologia do Amazonas 1" /> Em dezembro de 2010, apenas 24% das UCs possuíam plano de manejo aprovados por seus conselhos gestores, enquanto 50% destas não possuíam tal plano. Há ainda de se destacar que o número de conselho gestores nestas unidades é baixo: 48% delas possuíam conselhos gestores, deliberativos ou consultivos, enquanto outras 45% não possuíam e eram administradas unicamente pelo órgão estadual ou federal.<ref name="Ecologia do Amazonas 1" /> A vasta fauna possui [[felino]]s, como as [[Panthera onca|onças]], grandes roedores, como as [[capivara]]s, [[ave]]s, [[répteis]] e [[primata]]s. O maior desses animais é a [[anta]] e todos constituem fonte de alimento para as populações rurais. Alguns encontram-se ameaçados de extinção e são protegidos por órgãos especiais dos governos.<ref name="Ecologia do Amazonas 1" /> A [[Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá]], a maior unidade de conservação em área alagada do país, localiza-se no estado. Foi criada em 1996 e está situada nos municípios de [[Fonte Boa (Amazonas)|Fonte Boa]], [[Maraã]] e [[Uarini]].<ref name="Ecologia do Amazonas 2">{{citar web |url= http://www.mamiraua.org.br/reservas/mamiraua |titulo= Unidade de Conservação de Mamirauá |data= 2010 |publicado= Instituto Mamirauá |acessodata= 28 de julho de 2013 }}</ref>
 
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; Parques estaduais
Há diversos parques estaduais no estado, quase todos administrados pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM).<ref name="Ecologia do Amazonas b">{{citar web |url= http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parques-amazonas.htm |titulo= Parques nacionais e estaduais, ecologia e turismo |data= 2010 |publicado= BV Via Rural |acessodata= 28 de julho de 2013 }}</ref> Os principais parques estaduais no Amazonas são o [[Parque Estadual Nhamundá]], o primeiro parque de caráter estadual no estado, instituído pelo decreto-lei nº {{fmtn|12836}} em 1990, com uma área de {{fmtn|195.9}} mil hectares. Situa-se no município de [[Nhamundá]] e possui ecossistemas de várzea e campos naturais, além de florestas de terra firme, com planícies e serras. Seu acesso é feito por via fluvial;<ref name="Ecologia do Amazonas 8">{{citar web |url= http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-nhamunda/default.htm |titulo= Parques nacionais e estaduais, ecologia e turismo - Parque Estadual Nhamundá |data= 2010 |publicado= BV Via Rural |acessodata= 28 de julho de 2013 }}</ref> [[Parque Estadual Serra do Aracá]], criado em 1990, através do decreto-lei nº {{fmtn|12836}}, situado em Barcelos e ocupando uma área de {{fmtn|1.8187}} milhões de hectares - 15% da área do município; [[Parque Estadual Rio Negro Setor Norte]], localizado em Novo Airão e com área de {{fmtn|178620}} hectares. Foi estabelecido pelo decreto-lei nº {{fmtn|16497}} de 2 de abril de 1995 e engloba 5% da área do município. Abriga as ruínas da [[cidade fantasma]] de [[Velho Airão]] e sítios arqueológicos;<ref name="Ecologia do Amazonas 9">{{citar web |url= http://www.sds.am.gov.br/index.php/noticias/40-cop-15/324-amazonas-prepara-parques-estaduais-para-a-copa-de-2014.html |titulo= Amazonas prepara Parques Estaduais para a Copa de 2014 |data= 2011 |publicado= Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do estado do Amazonas (SDS) |acessodata= 28 de julho de 2013 }}</ref> [[Parque Estadual Rio Negro Setor Sul]], situado entre Manaus e Novo Airão e criado através do mesmo decreto-lei do parque anterior. Ocupa uma área de {{fmtn|257422}} hectares, ocupando cerca de 4% da área do município de Manaus. É usado para o ecoturismo e habitado por comunidades tradicionais, como [[caboclo]]s e [[ribeirinho]]s.<ref name="Ecologia do Amazonas 9" /> Destacam-se ainda os parques de [[Parque Estadual Sumaúma|Sumaúma]], a única unidade de conservação estadual em área urbana no Amazonas, situada em Manaus, no bairro [[Cidade Nova (Manaus)|Cidade Nova]] e instituída em 2003;<ref name="Ecologia do Amazonas 10">{{citar web |url= http://wwwmeioambiente.revistasam.uea.edugov.br/oldparque-sumauma-completa-16-anos-com-programacao-gratuita-e-inclusiva-neste-sabado-289/abore/artigos/artigos_5/91.pdf |titulo= PARQUEParque ESTADUALSumaúma SUMAÚMAcompleta EM16 MANAUS:anos CONSIDERAÇÕEScom SOBREprogramação A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E SUA UTILIZAÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO DO LOCALgratuita |data= 2006 |publicado= RevistaSecretaria dade UniversidadeEstado do estadoMeio do AmazonasAmbiente (UEASEMA) |acessodata= 28 de julho de 2013 12-10-2019}}</ref> Sucunduri, com {{fmtn|808312.179}} hectares, criada em 2005 em [[Apuí]];<ref name="Ecologia do Amazonas 11">{{citar web |url= http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-do-sucunduri/default.htm |titulo= Parque Estadual Sucunduri |data= 2006 |publicado= BV Via Rural |acessodata= 28 de julho de 2013 }}</ref> Cuieiras, com {{fmtn|55.8}} mil hectares;<ref name="Ecologia do Amazonas 12">{{citar web |url= http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-cuieiras/default.htm |titulo= Parque Estadual Cuieiras |data= 2006 |publicado= BV Via Rural |acessodata= 28 de julho de 2013 }}</ref> Guariba, possuindo {{fmtn|72296.331}} hectares e criado em 2005 em [[Manicoré]], no [[Mesorregião do Sul Amazonense|sul do estado]];<ref name="Ecologia do Amazonas 7" /> e Matupiti, nas bacias dos rios Matupiri e Autaz Mirim, em [[Borba (Amazonas)|Borba]] e Manicoré, também no sul do estado.<ref name="Ecologia do Amazonas 14">{{citar web |url= http://www.amazonas.am.gov.br/2014/03/governo-do-amazonas-avanca-na-gestao-de-areas-protegidas-estaduais/ |titulo= Governo do Amazonas avança na Gestão de Áreas Protegidas Estaduais |data= 12 de março de 2014 |publicado= Governo do Estado do Amazonas |autor= Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) |acessodata= 22 de fevereiro de 2015 }}</ref>
 
== Demografia ==
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|[[Lista de unidades federativas do Brasil por população|2019]]|| align="right" |4.144.597
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| Fonte: || align="right" | IBGE<ref>{{citar web|url=httpshttp://sidra.ibge.gov.br/tabela/1286#resultado|título=Tabela 1286 - População e Distribuição da população nos Censos Demográficos|data=|acessodata=13 de janeiro de 2014|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)|ultimo=|primeiro=|autor=SIDRA IBGE}}</ref>
|}
 
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Ainda de acordo com o censo de 2010, {{fmtn|791162}} habitantes declararam possuir algum tipo de deficiência.<ref name="Demografia do Amazonas 11">{{citar web| url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/resultados_preliminares_amostra/default_resultados_preliminares_amostra.shtm|publicado= Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo= Censo Demográfico 2010: Resultados Preliminares da Amostra |acessodata= 1 de julho de 2012 }}</ref> A deficiência mental ou intelectual apresentou-se em {{fmtn|38509}} habitantes, enquanto outros {{fmtn|149796}} habitantes declararam possuir alguma deficiência motora. {{fmtn|124737}} habitantes declararam possuir algum tipo de deficiência auditiva, enquanto outros {{fmtn|530296}} habitantes possuem deficiência visual. Os habitantes que declararam não possuir nenhum tipo de deficiência somam-se {{fmtn|2692764}} habitantes.<ref name="Demografia do Amazonas 11" /> O estado alcançou um grandíssimo crescimento populacional no início do [[século XX]], devido ao [[Ciclo da borracha|período da áurea da borracha]], e após a instalação do [[Polo Industrial de Manaus]], na [[década de 1960]].<ref name="Demografia do Amazonas 12">{{citar web |url=http://www.amazonas.am.gov.br/o-amazonas/historia/ |publicado= Portal do Governo do Estado do Amazonas |titulo= Amazonas - História |data= 2010 |acessodata= 4 de agosto de 2013 }}</ref> O estado ainda mantém taxas populacionais superiores à média nacional. Na [[década de 1950]] o estado teve um crescimento populacional de 3,6% ao ano, enquanto o [[Brasil]] manteve um crescimento de 3,2%. No período compreendido entre os anos de [[1991]] e [[2000]], o Amazonas cresceu 2,7% ao ano enquanto a média nacional manteve-se em 1,6%. O censo demográfico de 2010 do IBGE, apontou que o estado cresceu 23,84% em população entre 2000 e 2010 e que o mesmo mantém um aumento populacional de 2,16% ao ano.<ref name="Demografia do Amazonas 10" />
[[Imagem:Fronteira de Tabatinga-AM.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|[[Tabatinga (Amazonas)|Tabatinga]], localizado na [[tríplice fronteira]] fronteira [[Brasil]]–[[Colômbia]]–[[Peru]], é o sexto município mais populoso do estado.]]
A composição da população amazonense por sexo mostra que para cada 100 mulheres residentes no estado existem 96 homens; esse pequeno desequilíbrio entre os dois sexos ocorre porque as mulheres possuem uma [[expectativa de vida]] oito anos mais elevada que a dos homens. Porém, o fluxo migratório para o estado é de maioria masculina.<ref name="Demografia do Amazonas 14">{{citar web |url= http://www.sudam.gov.br/amazonia-legal/demografia |publicado= Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia |autor = SUDAM |titulo= Demografia |data= 2010 |acessodata= 4 de agosto de 2013 }}</ref> Segundo o [[Tribunal Superior Eleitoral]], em maio de 2016 o estado possuía {{fmtn|2320326}} [[eleitor]]es,<ref name="Eleitores do Amazonas">{{citar web |url= http://www.tse.jus.br/eleicoes/estatisticas/quantitativo-do-eleitorado/consulta-quantitativo |publicado= Tribunal Superior Eleitoral (TSE) |autor = SUDAM |titulo= Consulta Quantitativo - Amazonas (AM) |data = maio de 2016 |acessodata = 27 de maio de 2016 }}</ref> Durante cem anos, de [[1810]] a [[1910]], um relevante número de migrantes e imigrantes espalharam-se por diversas cidades e povoados da [[Amazônia]], principalmente entre Belém e Manaus. Eram em grande parte, atraídos pelo [[ciclo da borracha]]. Entre os migrantes, destacou-se principalmente os [[Região Norte do Brasil|nordestinos]], e entre os imigrantes, destacavam-se os árabes<ref name="Demografia do Amazonas 15">{{citar web |url= http://veja.abril.com.br/080306/p_062.html |titulo= Amazônia, terra prometida - A história dos judeus sefarditas que emigraram para o Pará e o Amazonas |autor = Abril |publicado= Revista Veja |data= 8 de março de 2006 |acessodata= 5 de agosto de 2013 }}</ref> e [[japoneses]]. Os japoneses entretanto, chegaram ao Amazonas somente a partir de 1923. Com o fim do ciclo da borracha, o Governo do Amazonas cedeu 1,030 milhão de hectares a serem divididos entre os imigrantes japoneses que desejassem fazer cultivo do solo da região, como forma de movimentar a economia do estado em crise.<ref name="Demografia do Amazonas 16">{{citar web|url= http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?cod=411860 |titulo= Conflito de terras envolve projeto da Alcoa |publicado= Valor Econômico |autor= Fazenda.gov |data= 10 de outubro de 2007 |acessodata= 4 de agosto de 2013 }}</ref> Os primeiros imigrantes dirigiram-se a cidades como Maués, Parintins, Itacoatiara, Presidente Figueiredo e Manaus.<ref name="Demografia do Amazonas 17">{{citar web |url= http://madeinjapan.uol.com.br/2003/06/08/associacao-conta-a-historia-dos-japoneses-no-amazonas/ |titulo= Associação conta a história dos japoneses no Amazonas |publicado= Made in Japan |data= 8 de outubro de 2003 |acessodata= 4 de agosto de 2013 |arquivourl= httpshttp://web.archive.org/web/20110520210728/http://madeinjapan.uol.com.br/2003/06/08/associacao-conta-a-historia-dos-japoneses-no-amazonas/ |arquivodata= 2011-05-20 |urlmorta= yes }}</ref> Até então, Maués era a cidade com o maior fluxo de imigração japonesa e onde eles iniciaram o cultivo do guaraná. Porém, em 1941, houve uma epidemia de malária que vitimou várias famílias.<ref name="Demografia do Amazonas 17" /> Outras famílias destinaram-se a Parintins, onde dividiram vários hectares de terra com os "koutakusseis", jovens europeus estudantes de agronomia, provenientes de famílias de classe alta que imigraram para o Amazonas no intuito de se fixarem para sempre.<ref name="Demografia do Amazonas 17" /> Estima-se que existam no Amazonas {{fmtn|5000}} descendentes de imigrantes japoneses.<ref>{{citar web|publicado= Imigração no Brasil|url= http://madeinjapan.uol.com.br/2003/06/08/associacao-conta-a-historia-dos-japoneses-no-amazonas/|título= Imigração no Brasil|data= |acessodata= 2008-12-05|arquivourl= httpshttp://web.archive.org/web/20110520210728/http://madeinjapan.uol.com.br/2003/06/08/associacao-conta-a-historia-dos-japoneses-no-amazonas/|arquivodata= 2011-05-20|urlmorta= yes}}</ref>
 
=== Etnias ===
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A população do Amazonas é composta basicamente por [[pardos]], [[caucasiano|brancos]], [[Povos indígenas do Brasil|indígenas]] e [[afro-brasileiro|negros]]. A forte imigração no final do século XIX e início do século XXI trouxe ao estado pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo. Dos mais de cinco milhões de imigrantes que desembarcaram no Brasil, alguns milhares se fixaram no estado do Amazonas, destacando-se os [[portugueses]]<ref name="Imigração portuguesa">{{citar web |url=http://www.revistas.uea.edu.br/old/abore/resumos/resumo%20-%20Ernane%20Rocha.pdf |publicado= Universidade do Estado do Amazonas (UEA) |titulo= A Presença dos Imigrantes Portugueses em Manaus | acessodata=17 de novembro de 2012}}</ref> e [[japoneses]].<ref name="Imigração japonesa">{{citar web |url= http://revistapesquisa.fapesp.br/2013/03/18/imigracao-japonesa-na-amazonia-merece-mais-investigacao-diz-cientista/ |publicado= Revista Fapesp |titulo= Imigração japonesa na Amazônia merece mais investigação |data= 18 de março de 2013 | acessodata= 8 de agosto de 2013 }}</ref> Os portugueses que chegaram ao estado destinaram-se sobretudo à Manaus, e passaram a dedicar-se ao comércio.<ref name="Imigração portuguesa" /> Por volta de 1929, chegaram os primeiros japoneses, que passaram a viver em municípios como Maués, onde trabalhavam no cultivo do guaraná para uso medicinal, e Parintins.<ref name="Imigração japonesa" /> Há ainda, uma crescente imigração de [[haiti]]anos.<ref name="Imigração haitiana">{{citar web | url =http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/08/pastoral-estima-que-1800-haitianos-estejam-refugiados-em-manaus.html | titulo = Pastoral estima que 1.800 haitianos estejam refugiados em Manaus | publicado = G1 Amazonas | acessodata = 16 de novembro de 2012 }}</ref><ref name="Povos indígenas do Amazonas">{{citar web | url =http://noticias.uol.com.br/cotidiano/listas/curiosidades-do-censo-sobre-raca-no-brasil.jhtm | titulo = Curiosidades do Censo sobre raça no Brasil - Amazonas tem a maior população indígena | publicado = UOL Notícias | acessodata = 8 de agosto de 2013 }}</ref>
 
O município de [[São Gabriel da Cachoeira]], no extremo noroeste do estado, é o município com maior população indígena no país. Em 2010, o percentual de população indígena do município foi de 76,31%. Além deste, [[Boa Vista do Ramos]] registra o maior percentual de população parda no estado e o terceiro do país, com 92,40% autodeclarados pardos no censo de 2010. [[Manaquiri]] também destaca-se por ser o quinto município brasileiro com maior população amarela, 6,26% do total de sua população.<ref name="População amarela">{{citar web | url = http://sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/listabl.asp?z=cd&o=13&i=P&c=2093 | titulo = Censo Demográfico e Contagem da População | publicado = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | acessodata = 8 de agosto de 2013 }}</ref> Segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais do Censo demográfico de 2010, promovido pelo IBGE, a população do estado dividi-se da seguinte forma, na questão étnica: [[Pardos]] (77,2%), [[Brasileiros brancos|brancos]] (20,9%), [[Afro-brasileiros|pretos]] (1,7%) e [[Brasileiros asiáticos|amarelos]] ou [[Povos indígenas do Brasil|indígenas]] (0,2%). Nenhum outro estado no Brasil tem maior população indígena do que o Amazonas, divididos em 65 etnias. Além disso, o estado figura com o maior percentual de população parda no Brasil.<ref name="Povos indígenas do Amazonas"/><ref name="Demografia do Amazonas 9">{{citar web | url = http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf | titulo = Síntese dos Indicadores Sociais 2010 | trabalho = Tabela 8.1 - População total e respectiva distribuição percentual, por cor ou raça, segundo as Grandes Regiões, Unidades da Federação e Regiões Metropolitanas - 2009 | publicado = Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) | acessodata = 19 de setembro de 2010 | arquivourl = httpshttp://www.webcitation.org/618PsSSA4?url=http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/sinteseindicsociais2010/SIS_2010.pdf | arquivodata = 2011-08-22 | urlmorta = yes }}</ref>
 
Entre os que se autodeclaram pardos, o mais característico é o [[caboclo]]. Inicialmente nascido da mestiçagem entre indígenas e europeus, a partir do [[século XIX]], também miscigenou-se com nordestinos. Os imigrantes sulistas, predominantemente brancos, que chegaram ao estado no final do [[século XX]], têm sido também mestiçados com a população cabocla. O [[Dia do Mestiço]] ([[27 de junho]]) e o Dia do Caboclo ([[24 de junho]]) são datas oficiais no estado.<ref name="Dia do Mestiço">{{citar web |url=http://www.portalamazonia.com.br/cultura/variedades/amazonas-e-primeiro-estado-do-brasil-a-ter-feriado-no-dia-do-mestico/ |publicado=Portal Amazônia |titulo=Amazonas é primeiro estado do Brasil a ter feriado no Dia do Mestiço |data= 28 de junho de 2012 |acessodata= 7 de agosto de 2013}}</ref><ref name="Dia do Caboclo">{{citar web |url=http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/junho/dia-do-caboclo.php |publicado=Portal São Francisco |titulo= 24 de Junho O Estatuto das Raças e o Caboclo - A Realidade na Amazônia (Dia do Caboclo) |acessodata= 7 de agosto de 2013 }}</ref> Em [[29 de dezembro]] de [[2011]], o município amazonense de [[Autazes]] estabeleceu o dia 27 de junho como feriado municipal, em reconhecimento à identidade mestiça.<ref name="Feriado mestiço 1">{{citar web |url=http://www.nacaomestica.org/blog4/?p=4646 |publicado= Nação Mestiça |titulo=Autazes estabelece feriado pelo Dia do Mestiço |data=14 de janeiro de 2012}}</ref> Em [[28 de agosto]] de [[2012]], outro município do estado, [[Careiro da Várzea]], também decretou feriado municipal o dia 27 de junho pelo Dia do Mestiço. Os dois municípios são os únicos no Brasil a homologar em forma de feriado a ênfase da população parda.<ref name="Feriado mestiço 2">{{citar web |url=http://nacaomestica.org/blog4/?p=6979 |publicado=Nação Mestiça |titulo=Direitos originários: Careiro da Várzea institui feriado do Dia do Mestiço|data=28 de agosto de 2012|acessodata=14 de março de 2013}}</ref> São Gabriel da Cachoeira, na [[microrregião de Rio Negro]], é um dos três únicos municípios brasileiros<ref name="língua 1" group="nota">Além de São Gabriel da Cachoeira, os municípios de [[Pomerode]], em [[Santa Catarina]], e [[Santa Maria de Jetibá]], no [[Espírito Santo (estado)|Espírito Santo]], reconhecem como língua cooficial secundária as línguas [[Língua alemã|alemã]] e [[Pommersch|pomerano]].</ref> a possuir mais de um idioma oficial: Além do [[Língua portuguesa|português]], as línguas [[Língua tucana|tucano]], [[nhengatu]] e [[Língua baníua|baníua]] são reconhecidas como idiomas oficiais do município, desde [[2002]].<ref name="língua 2" group="nota">A língua oficial da República Federativa do Brasil é o português (''[[s:Constituição de 1988 da República Federativa do Brasil/Título II#Artigo 13|Art. 13 da Constituição da República Federativa do Brasil]]''). É ainda reconhecida e protegida oficialmente e a [[linguagem brasileira de sinais]] ([[s:Lei do Brasil 10436 de 2002|lei n° 10.436 de 24 de abril de 2002]]). Além disso, as línguas [[Língua tucana|tucano]], [[nhengatu]] e [[Língua baníua|baniua]] são reconhecidas oficialmente no município de [[São Gabriel da Cachoeira]], no Amazonas.</ref>
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; Letra
:'''Amazonas, de bravos que doam'''
:'''sem orgulho nem falsa nobreza,'''
:'''aos que sonham, teu canto de lenda,'''
:'''aos que lutam, mais vida e riqueza!''' '''[[wikisource:pt:Hino do estado do Amazonas|>>>]]'''
::<small>[[Refrão|Estribilho]] do [[Hino do estado do Amazonas|Hino do Estado do Amazonas]].<ref>{{citar web|url=http://letras.mus.br/hinos-de-estados/125154/ |titulo=Hino do Estado do Amazonas |autor=Letras - Terra |acessodata=20 de novembro de 2012}}</ref></small>
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As regiões geográficas intermediárias foram apresentadas em 2017, com a atualização da divisão regional do Brasil, e correspondem a uma revisão das antigas [[Mesorregiões do Brasil|mesorregiões]], que estavam em vigor desde a divisão de 1989. As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram as [[Microrregiões do Brasil|microrregiões]]. A divisão de 2017 teve o objetivo de abranger as transformações relativas à rede urbana e sua hierarquia ocorridas desde as divisões passadas, devendo ser usada para ações de planejamento e gestão de políticas públicas e para a divulgação de estatísticas e estudos do IBGE.<ref name="IBGE_Divisão"/>
 
Oficialmente, as quatro [[Região geográfica intermediária|regiões geográficas intermediárias]] do Amazonas são: a de [[Região Geográfica Intermediária de Manaus|Manaus]], a de [[Região Geográfica Intermediária de Tefé|Tefé]], a de [[Região Geográfica Intermediária de Lábrea|Lábrea]] e a de [[Região Geográfica Intermediária de Parintins|Parintins]].<ref name="IBGE_DTB_2017">{{citar web |url=ftp://geoftp.ibge.gov.br/organizacao_do_territorio/divisao_regional/divisao_regional_do_brasil/divisao_regional_do_brasil_em_regioes_geograficas_2017/tabelas/regioes_geograficas_composicao_por_municipios_2017_20180911.xls |título=Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2017 |acessodata=9 de fevereiro de 2018}}</ref> As regiões geográficas imediatas, por sua vez, substituíram as [[Microrregiões do Brasil|microrregiões]].<ref>{{citar web|url=httpshttp://www.ibge.gov.br/geociencias-novoportal/cartas-e-mapas/redes-geograficas/2231-np-divisoes-regionais-do-brasil/15778-divisoes-regionais-do-brasil.html |título=Divisão Regional do Brasil |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |data=2017 |acessodata=9 de fevereiro de 2018 |wayb=20180209152044}}</ref> O Amazonas é dividido oficialmente em onze regiões imediatas: [[Região Geográfica Imediata de Manaus|Manaus]], [[Região Geográfica Imediata de São Gabriel da Cachoeira|São Gabriel da Cachoeira]], [[Região Geográfica Imediata de Coari|Coari]], [[Região Geográfica Imediata de Manacapuru|Manacapuru]], [[Região Geográfica Imediata de Tefé|Tefé]], [[Região Geográfica Imediata de Tabatinga|Tabatinga]], [[Região Geográfica Imediata de Eirunepé|Eirunepé]], [[Região Geográfica Imediata de Lábrea|Lábrea]], [[Região Geográfica Imediata de Manicoré|Manicoré]], [[Região Geográfica Imediata de Parintins|Parintins]] e [[Região Geográfica Imediata de Itacoatiara|Itacoatiara]].
 
É formado pela união de sessenta e dois municípios, desde a última alteração feita em [[1988]], criando o município de [[Alvarães (Amazonas)|Alvarães]].<ref name="Alvarães">{{citar web|url=http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs/amazonas/alvaraes.pdf|titulo=Município de Alvarães - Amazonas |autor=Instituto Brasileiro de Geografia e Esatística|acessodata=27 de agosto de 2010}}</ref>
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{{Vertambém|Lista de municípios do Amazonas por PIB}}
 
[[Imagem:Tree Map-Exportacoes de Amazonas (2012).png|thumb|esquerda|Exportações do estado do Amazonas em 2012<ref>{{citar web | titulo=Exportações do Amazonas (2012)| obra=Plataforma DataViva | url=http://dataviva.info/apps/builder/tree_map/secex/am/all/all/hs/?depth=hs_6&value_var=val_usd&color_var=color&controls=true&year=2012 | acessodata= 13 de janeiro de 2014 }}</ref>|450x450px]]O [[Produto Interno Bruto]] (PIB) do Amazonas é o [[Lista de unidades federativas do Brasil por PIB|15º maior do país]], destacando-se o [[setor terciário]]. De acordo com dados do IBGE, relativos a 2015, o PIB amazonense era de 86.560 bilhões, enquanto o [[PIB per capita]] era de 21.978,95.<ref>{{Citar web|url=httpshttp://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/17999-contas-regionais-2015-queda-no-pib-atinge-todas-as-unidades-da-federacao-pela-primeira-vez-na-serie.html|titulo=IBGE - Agência de Notícias|acessodata=2018-02-19|obra=IBGE - Agência de Notícias|ultimo=Pontes|primeiro=Helena Maria Mattos}}</ref> Pará e Amazonas respondem, juntos, por aproximadamente 70% da economia [[Região Norte do Brasil|nortista]]. Em termos de infraestrutura para investimentos em novos empreendimentos, o estado alcançou o segundo melhor desempenho do país nos últimos anos, sendo superado atrás apenas do [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]],<ref>{{citar web |url=http://www.redenoticia.com.br/noticia/?p=17149 |publicado=Rede Notícia |titulo=Amazonas é o segundo melhor lugar do Brasil para abrir um negócio|acessodata=17 de março de 2013}}</ref> e sendo um dos que mais crescem economicamente.<ref>{{citar web | url = http://www.seplanseplancti.am.gov.br/arquivoswp-content/uploads/download2019/arqeditor07/produto_interno_brutoPIB_Trimestral_1o_2019.pdf | titulotítulo = PRODUTOProduto INTERNOInterno BRUTOBruto TRIMESTRALTrimestral DOdo AMAZONASAmazonas |trabalho= SEPLAN| publicado = DEPI/SEPLAN/AM | acessodata = 21 de setembro de 2010 }}</ref> Todavia, o estado perdeu para o [[Paraná]] a liderança da alta industrial brasileira em janeiro de 2013, quando registrou crescimento de- 1,9% no avanço da produção, estando abaixo da média nacional.<refº name="Globo.com">{{citarTrimestre web |url=http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/03/producao-industrial-do-amazonas-apresenta-leve-alta-em-janeiro.html"de 2019|publicado=G1 Amazonas |titulo=Produção industrialSEPLANCTI do Amazonas apresenta leve alta em janeiro|data=13 deacessodata março de 2013|acessodata=17 de março de 201312-10-2019}}</ref> Ao lado do Pará, é o estado que mais influencia na economia da [[Região Norte do Brasil|região Norte brasileira]].<ref name="Economia IBGE">{{citar web|url=ftp://ftp.ibge.gov.br/Contas_Regionais/2010/contasregionais2010.pdf|titulo=Contas regionais do Brasil 2010|acessodata=24 de novembro de 2012|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)}}</ref> Em 2010, a economia do Amazonas passou a representar 1,8% da [[Economia do Brasil|economia brasileira]], um aumento de 0,1 pontos percentuais comparado a 2009.<ref name="Economia IBGE" />
 
=== Setor primário ===
De todos, o [[setor primário]] é o menos relevante para a economia estadual. Representava em 2015 apenas 6,6 % da economia do Amazonas.<ref name=":0" /> Segundo o IBGE, o estado possuía em 2011 um rebanho [[gado bovino|bovino]] de {{fmtn|1439597}} cabeças, além de {{fmtn|13685}} [[Equidae|equinos]], {{fmtn|81851}} [[Búfalo|bubalinos]], 671 [[Asno|asininos]], 947 [[Mula|muares]], {{fmtn|94435}} [[Porco|suínos]], {{fmtn|21488}} [[Capra aegagrus hircus|caprinos]], {{fmtn|69131}} [[Ovelha|ovinos]], {{fmtn|18389}} [[codorna]]s, {{fmtn|1300}} [[coelho]]s e {{fmtn|4076184}} [[aves]]. Entre as aves, {{fmtn|2801449}} eram [[Gallus gallus domesticus|galinhas]] e {{fmtn|1274735}} [[galo]]s, frangos e pintinhos.<ref name="Agropecuária do Amazonas 2">{{citar web |url= http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=am&tema=pecuaria2011 |titulo= Pecuária 2011 |autor=Estados@ - IBGE |data=2011 |acessodata=21 de agosto de 2013 }}</ref> No mesmo ano, o estado produziu {{fmtn|52033}} mil litros de leite de vacas. Foram produzidos {{fmtn|72088}} dúzias de ovos de galinha e {{fmtn|48394}} quilos de mel-de-abelha.<ref name="Agropecuária do Amazonas 2" />
 
O Amazonas é o maior produtor de fibras do [[Brasil]], com participação de 87% da produção nacional (IBGE -PAM/2014). Os maiores produtores da fibra no Amazonas são da região das calhas dos rios Negro e Solimões, como [[Manacapuru]], [[Anamã]], [[Autazes]], [[Careiro]], [[Careiro da Várzea]], Vila Rica de Caviana, [[Caapiranga]], [[Iranduba]], [[Manaquiri]], [[Novo Airão]], [[Rio Preto da Eva]], [[Manaus]], [[Beruri]], [[Coari]], [[Codajás]] e [[Anori]]. A produção total desses municípios anualmente varia de 20 a 200 [[toneladas]] de [[juta]], e de [[malva]] gira em torno de 100 a 744 toneladas. Manacapuru e Beruri se destacam com a produção média de 70 a 100 toneladas de juta.<ref>{{Citar periódico|ultimo=II|primeiro=Redação|data=2017-08-14|titulo=Governador fará repasse a produtores da malva e da juta, em Manacapuru|url=httpshttp://correiodaamazonia.com/governador-fara-repasse-produtores-da-malva-e-da-juta-em-manacapuru/|jornal=Correio da Amazônia}}</ref>
 
O estado detinha 3% da produção de leite de vacas e 7% do valor da produção do mesmo, entre os estados da Região Norte do Brasil. Além deste, a produção de ovos de galinha no estado representava 57% da produção entre os estados da Região Norte, e 53% do valor da produção entre os mesmos estados. Sobre o mel de abelha, a produção do estado representava 5% entre os estados de sua região e 11% no valor da produção. É notável também que o estado produziu 354 mil dúzias de ovos de codorna em 2011, representando 29% da produção da Região Norte e o valor da produção de ovos de codorna ficou em 26%.<ref name="Agropecuária do Amazonas 2" /> Na lavoura temporária são produzidos [[abacaxi]], [[arroz]], [[batata-doce]], [[cana-de-açúcar]], [[feijão]], [[fumo]], [[juta]], [[malva]], [[mandioca]], [[melancia]], [[milho]], [[soja]], [[tomate]] e [[trigo]]. Os maiores valores de produção na lavoura temporária foram de mandioca (519.911 mil reais), abacaxi (87.291 mil reais) e malva (16.495 mil reais).<ref name="Setor primário do Amazonas 1">{{citar web |url= http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=am&tema=lavouratemporaria2011 |titulo= Lavoura temporária 2011 |autor=Estados@ - IBGE |data= 2011 |acessodata= 21 de agosto de 2013 }}</ref> Já na lavoura permanente produzem-se abacate, [[banana]], [[borracha|borracha natural]] (látex), [[cacau]], [[café]], [[coco]], [[Dendezeiro|dendê]], [[goiaba]], [[guaraná]], [[laranja]], [[limão]], [[mamão]], [[manga (fruta)|manga]], [[maracujá]], [[palmito]], [[pimenta-do-reino]], [[tangerina]] e [[Urucu (planta)|urucum]]. Os maiores valores de produção na lavoura permanente foram de banana (80.899 mil reais), laranja (64.729 mil reais) e mamão (30.191 mil reais).<ref name="Setor primário do Amazonas 2">{{citar web |url= http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=am&tema=lavourapermanente2011 |titulo=Lavoura permanente 2011 |autor=Estados@ - IBGE |data= 2011 |acessodata= 21 de agosto de 2013 }}</ref>
 
A agropecuária registrou, em 2008, um aumento de 23,7% na composição do PIB do estado, o terceiro maior desempenho entre os estados do país naquele ano.<ref name="Agropecuária do Amazonas 3">{{citar web |url= http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/contasregionais/2008/comentarios.pdf |data= 2008 |autor= Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo= Contas regionais do Brasil 2004-2008 |acessodata= 22 de novembro de 2012 |arquivourl= httpshttp://web.archive.org/web/20110614174405/http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/contasregionais/2008/comentarios.pdf |arquivodata= 2011-06-14 |urlmorta= yes }}</ref> Em relação à [[indústria madeireira]], produzem-se [[carvão vegetal]], [[madeira|lenha]] e madeira em tora.<ref name="Setor primário do Amazonas 3">{{citar web |url= http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.php?sigla=am&tema=extracaovegetal2011 |titulo= Extração vegetal e silvicultura 2011 |autor=Estados@ - IBGE |data= 2011 |acessodata= 21 de agosto de 2013 }}</ref> Na silvicultura, o estado produz produtos alimentícios como o [[açaí]], [[Bertholletia excelsa|castanha-do-pará]] (também chamada castanha-do-brasil ou castanha-da-amazônia) e [[Umbuzeiro|umbu]], além de [[borracha|látex coagulado]] e produtos oleaginosos. Há também produção de fibras, como o [[buriti]] e [[piaçava]]. O estado caracteriza-se com a segunda maior produção de açaí, sendo superado apenas pelo Pará.<ref name="Setor primário do Amazonas 3"/>
 
=== Setor secundário ===
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=== Setor terciário ===
{{Tabela sobre a economia do Amazonas}}
O [[setor terciário]] é o mais importante do PIB amazonense, pois corresponde a metade das atividades econômicas do estado. Em 2015, a participação dos serviços representava 49,2% do valor total adicionado à economia de todo o estado.<ref name=":0">{{Citar web|url=httpshttp://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/pesquisa/10060/60147|titulo=Contas regionais do Brasil|data=2015|acessodata=2018-08-05|obra=cidades.ibge.gov.br|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
A unidade federativa abrigava em 2009, cerca de 4 530 unidades empresariais, de acordo com a Pesquisa Anual de Serviços (PAS) promovida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).<ref>{{Citar web|url=httpshttp://cidades.ibge.gov.br/brasil/am/pesquisa/19/29763|titulo=Cadastro Central de Empresas|data=|acessodata=2018-08-05|obra=cidades.ibge.gov.br|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
Aproximadamente {{fmtn|774357}} habitantes exerciam a função de empregados no setor público ou privado, revelado pelo censo de 2010. Destes, {{fmtn|419804}} empregados exerciam atividades profissionais com carteira de trabalho assinada e {{fmtn|259972}} profissionais não possuíam carteira de trabalho assinada.<ref name="Demografia do Amazonas" /> {{fmtn|374116}} habitantes eram autônomos e {{fmtn|94582}} habitantes eram funcionários públicos estatutários ou militares. Destacam-se também, o número de pessoas que trabalhavam na produção para o próprio consumo, cerca de {{fmtn|128130}} pessoas e {{fmtn|33141}} que declararam não receber remuneração por suas atividades profissionais.<ref name="Demografia do Amazonas" /> Na questão salarial, {{fmtn|444398}} pessoas declararam receber até um salário mínimo, {{fmtn|360494}} pessoas declararam receber entre 1 e 2 salários mínimos, {{fmtn|86546}} pessoas declararam receber entre 3 a 5 salários mínimos e {{fmtn|7928}} declararam receber mais de 20 salários mínimos.<ref name="Demografia do Amazonas" /> É no estado que se registra a menor porcentagem de trabalhadores que exercem seu trabalho fora de seu município de origem. Apenas 1,4% dos habitantes trabalhadores do Amazonas exercem sua atividade profissional em outro município que não seja o seu domiciliar.<ref name="Trabalho 23">{{citar web |url=http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ppts/00000006460511142011051416506447.pdf |publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) |titulo=Percentual de pessoas que exerciam seu trabalho em outro município na população de pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupada na semana de referência, em ordem decrescente, por Unidades da Federação - 2010|acessodata= 1 de julho de 2012}}</ref> O nível de ocupação de pessoas empregadas com mais de 10 anos no estado, foi registrado em 48,5 estando abaixo da média nacional, de 53,3.<ref name="Demografia do Amazonas 10" />
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=== Transportes ===
[[Imagem:Embarcações no Porto de Manaus.jpg|thumb|Embarcações no [[Porto de Manaus]].]]
[[Imagem:Embarcações no Porto de Manaus.jpg|alt=|miniaturadaimagem|Embarcações no [[Porto de Manaus]]. O transporte hidroviário é o de maior predominância no estado.<ref name="Transporte hidroviário no Amazonas">{{citar web |url= http://www.ppgg.ufam.edu.br/index.php/dissertacoes/38-a-dinamica-do-transporte-fluvial-de-passageiros-no-estado-do-amazonas |titulo= A DINÂMICA DO TRANSPORTE FLUVIAL DE PASSAGEIROS NO ESTADO DO AMAZONAS. |publicado= Pós-Graduação Geografia (UFAM) |autor= Universidade Federal do Amazonas |acessodata= 6 de agosto de 2013 }}</ref>]]
O [[transporte hidroviário]] é o mais comum, sendo também o de maior relevância.<ref name="Transporte hidroviário no Amazonas">{{citar web|url=http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4005|titulo=As dinâmicas do transporte fluvial de passageiros no Estado do Amazonas|data=16-12-2010|acessodata=12-10-2019|publicado=Universidade Federal do Amazonas - UFAM|ultimo=David|primeiro=Robert Carvalho de Azevedo}}</ref> O estado possui cinco terminais hidroviários: Terminal de Boca do Acre, Terminal de Itacoatiara, [[Porto de Manaus]], Porto de Parintins e Terminal de Humaitá. Todos são administrados pelo [[Ministério dos Transportes]], com exceção do Porto de Manaus.<ref name="Transportes no Amazonas 1">{{citar web |url= http://www.portodemanaus.com.br/?pagina=publicacao&cd_publicacao=113&cd_tipo=1 |titulo= Investimento privado mantém o Porto Público de Manaus em constante revitalização |publicado=Porto de Manaus |data= 25 de outubro de 2012 | acessodata= 6 de agosto de 2013 }}</ref>
 
Todos os municípios possuem pistas para operações de aeronaves, sendo que a maioria é servida por [[aeroporto]]s, havendo em [[Manaus]] e [[Tabatinga (Amazonas)|Tabatinga]] os únicos [[Lista de aeroportos no Amazonas|aeroportos internacionais no Amazonas]]. Existem também aeroportos regionais, porém em poucos municípios, sendo o [[Aeroporto Regional de Parintins]] e o [[Aeroporto Regional de Coari]] os mais importantes, além dos aeroportos de [[Aeroporto Regional de Eirunepé|Eirunepé]], [[Aeroporto Regional de Lábrea|Lábrea]] e [[Aeroporto Regional de Tefé|Tefé]]. Manaus conta com o [[Aeroporto Internacional Eduardo Gomes]], nos moldes dos construídos na [[década de 1980]]. É o maior aeroporto da região Norte e o terceiro em movimentação de cargas do Brasil (atrás apenas de [[Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos|Guarulhos]] e [[Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas|Viracopos]]).<ref name="Transportes no Amazonas 2">{{citar web |url= http://www.infraero.gov.br/images/stories/Estatistica/2012/dez.pdf |titulo= Movimento Operacional dos 63 aeroportos administrados pela Infraero entre janeiro e dezembro de 2012 |publicado= Infraero - Aeroportos |acessodata= 6 de agosto de 2013 |arquivourl= httpshttp://web.archive.org/web/20140409120026/http://www.infraero.gov.br/images/stories/Estatistica/2012/dez.pdf |arquivodata= 2014-04-09 |urlmorta= yes }}</ref> Poucas rodovias são encontradas no estado, e em sua maioria estão situadas nos arredores da capital. A principal destas é a [[BR-174]], principal acesso de Manaus à Boa Vista, capital de Roraima, e também principal via de ligação do Brasil à [[Venezuela]] e aos países do [[Caribe]]. Outras rodovias de destaque são a [[BR-319]], que se inicia em Manaus e destina-se à [[Porto Velho]], encontrando-se quase que intransitável em muitos de seus trechos devido aos impasses governamentais; [[BR-230]] (Rodovia Transamazônica), iniciando em [[Cabedelo]], no estado da [[Paraíba]], e finalizando em [[Lábrea]]; AM-010, de Manaus à Rio Preto da Eva e Itacoatiara; e AM-258, de Manaus à [[Novo Airão]]. Há ainda a [[BR-317]], no sul do estado, principal acesso ao Acre e ao [[Oceano Pacífico]],<ref name="Transportes no Amazonas 3">{{citar web |url= http://acritica.uol.com.br/noticias/Amazonas-Manaus-amazonia-boca-povos-tradicionais-indigenas-do-acre-rio-branco-Audiencia-Publica-AM-indigenas-autoridades-BR-317-boca-acre-interior-amazonas_0_908309218.html |titulo= BR-317 é motivo de audiência pública no interior do Amazonas |publicado= Jornal A Crítica |data= 26 de abril de 2013 |acessodata= 6 de agosto de 2013 }}</ref> AM-070, AM-174 e AM-254. Grande parte das rodovias situadas no território estadual estão em condições inadequadas de uso.
 
=== Serviços e comunicações ===
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=== Festivais ===
{{Artigo principal|Carnaval de Manaus|Festival da Canção de Itacoatiara|Festival de Ciranda de Manacapuru|Festival Folclórico de Parintins}}
[[Imagem:Desfile do GRC Primos da Ilha em 2016.jpg|miniaturadaimagem|O desfile de [[escolas de samba]] do [[Lista de escolas de samba de Manaus|Grupo Especial de Manaus]] é realizado todos os anos no [[Sambódromo de Manaus|sambódromo]] da cidade. Na foto, carro abre-alas da escola de samba [[Primos da Ilha|GRC Primos da Ilha]], em 2016.<ref name="Carnaval de Manaus 2016">{{citar web | url = http://g1.globo.com/am/amazonas/carnaval/2016/noticia/2016/02/escolas-de-samba-do-grupo-especial-iniciam-desfile-em-manaus.html | título = Escolas de samba do Grupo Especial desfilam no Sambódromo de Manaus | publicado = G1 Amazonas | autor = data = 7 de fevereiro de 2016 | acessodata = 12-10 de abril de 2018 | lingua = | formato = -2019}}</ref>]]
 
Há registros de diversos [[Festival|festivais]] nos municípios do estado. Muitos dos festivais mostram a influência do folclore da região. O [[Carnaval de Manaus]] é realizado todos os anos na cidade, entre os principais eventos estão o desfile de [[escolas de samba]], o tradicional desfile de fantasias, (que acontece no [[Teatro Amazonas]], próximoa aoBanda [[Centrodo históricoGalo, de Manaus|Centro Históricoblocos de Manaus]])rua, além do Carnaboi''etc''.<ref name="Trabalho de Conclusão de Curso de Paulo Sérgio Ferreira Rodrigues e Ulysses Rodrigues da Silva Filho"GovernoAM>{{citar web | url = http://wwwcultura.sergiorodriguesam.xpg.comgov.br/TCC.pdf portal/carnaval/| título = Carnaval paulistano: A evolução de uma festa popular Manaus| publicado =Portal Faculdade Brasil, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)Cultura Amazonas| autor = Paulo Sérgio Ferreira Rodrigues; Ulysses Rodrigues da Silva Filho | data = 2008 | acessodata = 12-10 de abril de 2018 | lingua = | formato = PDF -2019}}</ref>
 
Há um grande desfile de [[escolas de samba]] em uma passarela construída especialmente para o evento, o [[Centro de Convenções de Manaus]], conhecido popularmente como Sambódromo. O primeiro desfile oficial de escolas de samba em Manaus ocorreu em 1947, sendo que a Escolaescola de Sambasamba [[Escola Mista da Praça 14 de Janeiro|Mixta da Praça 14 de Janeiro]] foi a campeã. Até 1979 os desfiles eram realizados na [[Avenida Eduardo Ribeiro]]. De 1980 a 1990 passou à [[Avenida Djalma Batista]], na [[Zona Centro-Sul de Manaus|Zona Centro Sul]], e a partir de 1992 no Sambódromo, que possui a maior capacidade de público do Brasil (mais de 100 mil pessoas),<ref>{{citar localizadoweb|url=http://www.terra.com.br/diversao/carnaval/carnaval-de-manaus-leva-120-mil-pessoas-ao-sambodromo,9718812f74e6d310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html|título=Carnaval no bairrode [[Dom Pedro II (Manaus)|Dom Pedro]],leva [[Zona120 Centro-Oestemil depessoas Manausao sambódromo|Zona Centropublicado=Terra|acessodata=12-Oeste]].10-2019}}</ref> Superandosuperando os sambódromos como&nbsp;do [[Sambódromo do Anhembi|Anhembi]]&nbsp;, em&nbsp; [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]&nbsp; (30 mil pessoas), e o&nbsp;a [[Sambódromo da Marquês de Sapucaí|Marquês de Sapucaí]]&nbsp;, no&nbsp; [[Rio de Janeiro]] (cidade72 mil)|. Em fevereiro de 1994, sem verba para transmitir os carnavais do Rio de Janeiro e São Paulo, a [[Rede Manchete|TV Manchete]]&nbsp;(72 opta transmitir na íntegra o desfile das escolas de samba do [[Lista de escolas de samba de Manaus|Grupo Especial de Manaus]] para todo o Brasil.5<ref>{{citar mil)web|url=http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/2/06/cotidiano/17.html|titulo=TV vai mostrar desfile ao vivo para todo o país|data=6-2-1994|acessodata=10-10-2019|publicado=Folha de S. Paulo|ultimo=Lozano|primeiro=André}}</ref> A pista do sambódromo possui 400 metros de extensão e 12 metros de largura, sendo que os desfiles das escolas de samba são quinta (Grupo de Acesso C), sexta (Grupos de Acesso A e B) e sábado (Grupo Especial).<ref>{{citar Alémlivro|título=É disso,Tempo de oSambar Carnaboi,- eventoHistória quedo reúneCarnaval váriosde levantadoresManaus (com ênfase às Escolas de toadasSamba)|ultimo=SALES|primeiro=Daniel|editora=Nortemania|ano=2008|local=Manaus|páginas=236|acessodata=12-10-2019}}</ref><ref>{{citar periódico|ultimo=BARBIERI|primeiro=Ricardo José|data=2011|titulo=As escolas de samba e bois-bumbáa cidade de Manaus e(AM): doconstruindo [[Festivaluma Folclóricoproposta de Parintins]]pesquisa etnográfica|url=http://www.periodicos.ufam.edu.br/somanlu/article/view/523/351|jornal=Universidade Federal do Amazonas - UFAM|acessodata=12-10-2019}}</ref>
 
Outro festival de destaque nacional é o [[Festival Folclórico de Parintins]], que se realiza no município [[Parintins|de mesmo nome]] no fim do mês de junho e tem como atração principal a modalidade competitiva entre o [[Boi Caprichoso]], boi preto com a estrela azul na testa, cujas cores são o preto e o azul, e o [[Boi Garantido]], boi branco com o coração vermelho na testa, cujas cores emblemáticas são o vermelho e o branco.<ref name="Festival Folclórico de Parintins">{{citar web |url=http://www.infoescola.com/folclore/festival-de-parintins/|publicado=Info Escola|titulo=Festival Folclórico de Parintins|acessodata=7 de julho de 2013}}</ref><ref name="Festival Folclórico de Parintins 2">{{citar web |url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702000000500012&lng=pt&nrm=iso/|publicado=Scielo |titulo=O Boi-Bumbá de Parintins, Amazonas: breve história e etnografia da festa |acessodata=7 de julho de 2013}}</ref> O Festival Folclórico de Parintins é tido como o segundo maior evento folclórico e popular do Brasil, perdendo somente para o [[Carnaval]].<ref name="Festival Folclórico de Parintins" />
[[Imagem:Boi Garantido 2016.jpg|thumb|esquerda|O [[Festival Folclórico de Parintins]] é considerado [[Património cultural|Patrimônio Cultural]] do Brasil pelo [[IPHAN]].<ref>{{citar web |url=http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/4887|título=Boi Bumbá do Amazonas agora é Patrimônio Cultural do Brasil |publicado=Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)|acessodata=12-10-2019}}</ref>]] O festival é realizado oficialmente desde 1965, embora a criação dos bois é oriunda do início do [[século XX]]. Caracteriza-se pela exposição dos ritos, costumes e histórias dos nativos, apresentados pelas duas agremiações folclóricas.<ref name="Festival Folclórico de Parintins" /> Diversos personagens podem ser vistos no festival, entre estes um apresentador oficial, chamado de levantador de toadas; o amo do Boi; a sinhazinha da fazenda; os elementos típicos da região e as lendas da Amazônia; a porta estandarte, a rainha da festa e a Cunhãporanga, um mito feminino folclórico.<ref name="Festival Folclórico de Parintins" /> O Boi Garantido foi criado por Lindolfo Monteverde, descendente de açorianos, em [[1913]], e o Boi Caprichoso provavelmente foi criado no mesmo ano, por Roque e Antônio Cid, migrantes do Ceará, e Furtado Belém.<ref name="Festival Folclórico de Parintins 2" /><ref name="Festival Folclórico de Parintins 3" group="nota">As datas precisas de criação dos Bois Garantido, Caprichoso, dentre outros, variam em uma história que é basicamente oral e da qual participa o fator rivalidade. Não há registros escritos para a data de fundação destas figuras folclóricas.</ref> As duas figuras folclóricas, ao tempo de suas fundações, costumavam brincar em terreiros e saíam nas ruas onde confrontavam-se com desafios e inevitáveis brigas, dando origem à rivalidade existente até os dias atuais.<ref name="Festival Folclórico de Parintins 2" /> Há registros de outras agremiações folclóricas em Parintins também chamadas de bois, como o [[Boi Bumbá Campineiro]], entretanto, apenas os bois Garantido e Caprichoso permaneceram.<ref name="Festival Folclórico de Parintins 2" /> A data de realização do evento popular, historicamente realizado nos dias 28, 29 e 30 de junho, foi modificada em [[2005]] por uma lei municipal, transferindo-o para o último fim de semana do mês.<ref name="Festival Folclórico de Parintins" />
[[Imagem:Festival Folclórico de Parintins.jpg|thumb|esquerda|O [[Festival Folclórico de Parintins]] é um exemplo de turismo cultural. É um dos principais atrativos turísticos do estado do Amazonas.<ref name="Turismo em Parintins">{{citar web |url= http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20130628-1.html |publicado= Ministério do Turismo |titulo= Festival de Parintins deve atrair 70 mil turistas |data= 28 de julho de 2013 |acessodata= 10 de agosto de 2013 }}</ref>]]
 
O festival organizado realiza-se desde a [[década de 1960]], embora a criação dos bois é oriunda do início do [[século XX]]. Caracteriza-se pela exposição dos ritos, costumes e histórias dos nativos, apresentados pelas duas agremiações folclóricas.<ref name="Festival Folclórico de Parintins" /> Diversos personagens podem ser vistos no festival, entre estes um apresentador oficial, chamado de levantador de toadas; o amo do Boi; a sinhazinha da fazenda; os elementos típicos da região e as lendas da Amazônia; a porta estandarte, a rainha da festa e a Cunhãporanga, um mito feminino folclórico.<ref name="Festival Folclórico de Parintins" /> O Boi Garantido foi criado por Lindolfo Monteverde, descendente de açorianos, em [[1913]], e o Boi Caprichoso provavelmente foi criado no mesmo ano, por Roque e Antônio Cid, migrantes do Ceará, e Furtado Belém.<ref name="Festival Folclórico de Parintins 2" /><ref name="Festival Folclórico de Parintins 3" group="nota">As datas precisas de criação dos Bois Garantido, Caprichoso, dentre outros, variam em uma história que é basicamente oral e da qual participa o fator rivalidade. Não há registros escritos para a data de fundação destas figuras folclóricas.</ref> As duas figuras folclóricas, ao tempo de suas fundações, costumavam brincar em terreiros e saíam nas ruas onde confrontavam-se com desafios e inevitáveis brigas, dando origem à rivalidade existente até os dias atuais.<ref name="Festival Folclórico de Parintins 2" /> registros de outras agremiações folclóricas em Parintins também chamadas de bois, como o [[Boi Bumbá Campineiro]], entretanto, apenas os bois Garantido e Caprichoso permaneceram.<ref name="Festival Folclórico de Parintins 2" /> A data de realização do evento popular, historicamente realizado nos dias 28, 29 e 30 de junho, foi modificada em [[2005]] por uma lei municipal, transferindo-o para o último fim de semana do mês.<ref name="Festival Folclórico de Parintins" /> Além de Parintins, há outros festivais nas cidades do estadoamazonenses: o [[Festival de Ciranda de Manacapuru]], uma manifestação folclórica surgidarealizada emdesde [[1985]]1997, que consiste na disputa de cirandas, representadas pelas agremiações [[GRFC Flor Matizada|Flor Matizada]], [[GRFC Tradicional|Tradicional]] e [[GRFC Guerreiros Mura|Guerreiros Mura]];<ref name="Festival de Ciranda de Manacapuru">{{citar web |url=http://portalamazoniacultura.globoam.comgov.br/pscriptportal/noticiasfestival-de-ciranda-agita-manacapuru-no-fim-de-semana/noticias.php?idN=110945 |titulo=Três cirandas são declaradas vencedoras do Festival de ManacapuruCiranda |data=30agita deManacapuru agostono de 2010 |acessodata=7fim de julho de 2013semana |autorpublicado=Portal AmazôniaCultura }}{{LigaçãoAmazonas inativa|1acessodata={{subst:DATA}}12-10-2018 }}</ref> o [[Festival da Canção de Itacoatiara]], um festival de música realizado desde 1985 em [[Itacoatiara]];<ref name="Festival da Canção de Itacoatiara">{{citar web |url=http://www.fecani.com.br/?p=45 |titulo=Festival da Canção de Itacoatiara - História do FECANI|data=20 de novembro de 2011 |acessodata=7 de julho de 2013 |autor=Festival da Canção de Itacoatiara (FECANI)}}</ref> a Festa do Guaraná, uma manifestação folclórica que apresenta lendas e mitos indígenas do Amazonas, em [[Maués (Amazonas)|Maués]];<ref name="Festa do Guaraná">{{citar web |url=http://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/brasil/norte/festa-do-guarana-tem-rainha-lendas-e-mitos-indigenas-no-amazonas,09089b5933237310VgnCLD100000bbcceb0aRCRD.html |titulo=Festa do Guaraná tem rainha, lendas e mitos indígenas no Amazonas|data= |acessodata=7 de julho de 2013 |autor=Vida & Estilo - Terra }}</ref> o Festival do Mestiço, realizado nas cidades de [[Autazes]], [[Careiro da Várzea]] e [[Manaus]]<ref name="Festival do Mestiço">{{citar web |url=http://nacaomestica.org/blog4/?p=10193|publicado=Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro |titulo=Festa comemora feriados do Dia do Mestiço em Autazes e Careiro da Várzea |acessodata=7 de julho de 2013}}</ref> e a Festa da Melancia, realizada em [[Manicoré]].<ref name="Festa da Melancia">{{citar web |url= http://www.gentedeopiniao.com.br/lerConteudo.php?news=90166 |titulo= Município de Manicoré, AM |data= |acessodata= 8 de agosto de 2013 |publicado= Gente de Opinião }}</ref>
 
=== Turismo e artesanato ===
[[Imagem:Praia-da-Ponta-Negra-Manaus-Orla.jpg|alt=|miniaturadaimagem|[[Praia da Ponta Negra (Manaus)|Praia da Ponta Negra]] em [[Manaus]].]]
O Amazonas recebeu o prêmio de melhor destino verde da [[América Latina]], prêmio este concedido em votação feita pelo mercado mundial de turismo, durante a World Travel Market, ocorrido em [[Londres]] em [[2009]].<ref name="Destino verde">{{citar web |url= http://www.amazonas.am.gov.br/2009/11/amazonas-conquista-em-londres-prmio-de-%C2%93melhor-destino-verde-da-amrica-latina%C2%94/ |publicado= Portal do Governo do Estado do Amazonas |titulo= Amazonas conquista, em Londres, prêmio de "Melhor destino verde da América Latina"|data= 12 de novembro de 2009 |acessodata= 10 de agosto de 2013 }}</ref> Em [[2010]]pesquisa realizada em 2018 e 2019, a taxa de satisfação dos turistas de navios cruzeiros que passaram pelo Amazonas alcançou o percentual de 77,38%. Os turistas entrevistados em umaum pesquisaestudo feitarealizado pela Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur) responderam a um questionário contendo 16 itens, entre comidas regionais, internet, opções de lazer, informações turísticas, bares e restaurantes. Entre os turistaspontos melhores avaliados pelos visitantes, oem turismopassagem foipelo avaliadoestado, comoestão: comida típica satisfatório(98,34%); comopções 92de lazer (96,422%); entreinformações osturísticas turistas(95,85%); nacionaisinternet (91,47%); Centro de Atendimento ao Turista (89,15%); bares e 94restaurantes (88,25%) entree ossegurança turistaspública estrangeiros(87,23%).<ref name="turistas desaprovam">{{citar web|url=http://portalamazoniawww.globoamazonastur.comam.gov.br/pscriptmedia-de-satisfacao-dos-turistas-no-amazonas-e-de-7738/noticias/noticias.php?pag=old&idN=104748|publicadotítulo=PortalMédia Amazonia|titulo=39,7%de satisfação dos turistas desaprovamno transporteAmazonas públicoé de Manaus77,38%|datapublicado=6Empresa Estadual de maioTurismo dedo 2010}}{{LigaçãoAmazonas inativa(Amazonastur)|1acessodata={{subst:DATA}} 12-10-2019}}</ref>

Manaus, capital estadual, é tida como o 7.º melhor destino turístico no Brasil, conforme pesquisa do ''TripAdvisor'', anunciada durante a 5ª edição do ''Travelers Choice Destinations'' em 21 de maio de 2013.<ref name="Manaus destino de turistas">{{citar web |url= http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/05/manaus-e-eleita-por-viajantes-como-7-melhor-destino-do-brasil-diz-pesquisa.html |publicado= G1 Amazonas |titulo= Manaus é eleita por viajantes como 7º melhor destino do Brasil, diz pesquisa |data= 28 de maio de 2013 |acessodata= 10 de agosto de 2013 }}</ref><ref name="Manaus destino de turistas 2">{{citar web |url= http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=1390398&tit=Curitiba-e-Foz-estao-entre-os-10-melhores-destinos-turisticos-do-Brasil-diz-site |publicado= Gazeta do Povo |titulo= Curitiba e Foz estão entre os 10 melhores destinos turísticos do Brasil, diz site |data= 12 de julho de 2013 |acessodata= 10 de agosto de 2013 }}</ref> De acordo com a pesquisa, os maiores atrativos são os hotéis de selva, museus e atrativos naturais, como reservas florestais.<ref name="Manaus destino de turistas" /> O artesanato do estado é originalmente de cultura indígena e possui traços da biodiversidade da Amazônia. Usa-se objetos e utensílios pessoais e domésticos, oriundos da floresta, como sementes de frutos, folhas, penas de aves, raízes, fibras vegetais, palhas e outros elementos da natureza. A produção do artesanato dar-se-á em aldeias indígenas das tribos Tukano, Dessana e Baniwa, no Alto Rio Negro, e da tribo Tikuna e Kokama, no Alto Solimões. Também há incentivo ao artesanato produzido por famílias ribeirinhas e caboclas, que geralmente vivem afastadas dos centros urbanos do estado. Além do artesanato feito com utensílios modelados da floresta, também é possível encontrar produtos e cosméticos naturais produzidos a partir destas ferramentas, em formato artesanal.<ref name="Artesanato do Amazonas 1">{{citar web |url= http://www.d24am.com/plus/artes-shows/artesanato-do-amazonas-e-destaque-de-exposicao-em-centro-de-referencia/87227 |publicado=D24 AM |titulo= Artesanato do Amazonas é destaque de exposição em centro de referência |data=23 de maio de 2013 |acessodata= 5 de agosto de 2013 }}</ref><ref name="Artesanato do Amazonas 2">{{citar web |url= http://www.visitamazonas.am.gov.br/site/191046-artesanato-a-riqueza-inspirada-na-natureza |publicado=Visita Amazonas - O destino verde no Brasil |titulo= Artesanato do Amazonas |data= |acessodata= 5 de agosto de 2013 }}</ref>
 
Há espaços dedicados à comercialização do artesanato, assim como a divulgação deste como parte de cultura. Um destes espaços permanentes são a Central de Artesanato Branco e Silva, o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o Centro Cultural Povos da Amazônia, a Praça Tenreiro Aranha e a Praia da Ponta Negra. Também realiza-se no Amazonas, anualmente, a Feira de Artesanato de Parintins e a Feira de Artesanato Mundial.<ref name="Artesanato do Amazonas 3">{{citar web |url= http://www.amazonas.am.gov.br/2012/08/amazonas-sediara-1a-edicao-da-feira-do-artesanato-mundial/ |publicado=Portal do Governo do Estado do Amazonas |titulo= Amazonas sediará 1ª edição da Feira do Artesanato Mundial |data= |acessodata= 5 de agosto de 2013 }}</ref><ref name="Artesanato do Amazonas 4">{{citar web |url= http://www.correiodaamazonia.com.br/index.php/amazonas-economia/4642-feira-de-artesanato-em-parintins-fortalece-a-economia-local |publicado= Correio da Amazônia |titulo= Feira de Artesanato em Parintins fortalece a economia local |data= |acessodata= 5 de agosto de 2013 }}</ref>
 
=== Culinária e frutos ===
{{Artigo principal|[[Culinária do Amazonas]]}}
Considerada a mais exótica do país,<ref name="Culinária do Amazonas 1">{{citar web |url=http://www.brasilchannel.com.br/brasil/index.asp?area=receitas&estado=Amazonas |publicado= Brasil Channel |titulo=Amazonas (AM) Culinária Amazonense|acessodata=2 de fevereiro de 2013}}</ref> a [[Culinária do Amazonas|culinária amazonense]] é a que mais preservou as origens ameríndias, tendo sofrido pouca influência europeia e africana.<ref name="Culinária do Amazonas 1" /> Os principais ingredientes usados na composição dos pratos típicos do Amazonas são os peixes de água doce, a farinha de mandioca (também chamada de farinha do Uarini), jambu, chicória e frutas regionais.<ref name="Culinária do Amazonas 1" />
[[Imagem:Cupuaçu.JPG|thumb|esquerda|[[Cupuaçu]], fruto típico da [[Amazônia]].]]
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{{Notas}}
{{Referências|col=4}}
 
=== Bibliografia ===
{{Referências|col=4}}
{{Refbegin}}
* Sales, Daniel; ''É Tempo de Sambar - História do Carnaval de Manaus''; Manaus: Nortemania, 2008
{{Refend}}
 
== Ligações externas ==
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|meta = Amazonas
}}
* {{Link|pt|2=http://www.amazonas.am.gov.br/|3=Governo do Estado do Amazonas}}
* {{Link|pt|2=http://www.ale.am.gov.br/|3=Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas}}
* {{Link|pt|2=http://www.tjam.jus.br/|3=Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas}}
* {{Link|pt|2=http://www.mpam.mp.br/|3=Ministério Público do Estado do Amazonas}}
* {{Link|pt|2=http://www.imprensaoficial.am.gov.br/|3=Imprensa Oficial do Estado do Amazonas}}
* {{Link|pt|2=http://www.seplancti.am.gov.br|3=SEPLANCTI}}
* {{Link|pt|2=http://www.ibge.gov.br|3=IBGE}}
 
{{Portal3|Amazonas}}