Estêvão da Gama (pai de Vasco da Gama): diferenças entre revisões
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== Vida ==
Estêvão da Gama nasceu em 1430, filho mais velho de Vasco da Gama e irmão de outras três pessoas.{{sfn|Gama|2009|p=6}} Muito jovem, entrou no serviço do [[rei de Portugal|rei]] {{lknb|Duarte|I|de Portugal}} {{nwrap|r.|1433|1438}} e, por suas capacidades e provas prestadas, foi nomeado cavaleiro do príncipe [[Fernando de Portugal, Duque de Viseu|Fernando]]. Disfarçado de mercador, fez o reconhecimento da praça de [[Anafé]], no atual [[Marrocos]], e participou no cerco e destruição do local, em 1468, por Fernando. Sob {{lknb|Afonso|V|de Portugal}} {{nwrap|r.|1438|1477}}, esteve na conquista de [[Tânger]] e nas guerras contra a [[Coroa de Castela]] e por seus serviços foi feito [[alcaide-mor]] de [[Sines]] e comendador de [[Cercal do Alentejo|Cercal]]. Mais adiante ainda adquiriria as [[saboaria]]s de [[União das Freguesias de Estremoz (Santa Maria e Santo André)|Estremoz]], [[Sousel (freguesia)|Sousel]] e [[Fronteira (freguesia)|Fronteira]], as [[judiaria]]s de [[Santiago do Cacém (freguesia)|Santiago do Cacém]] e a tença anual de {{fmtn|7000}} [[Real (moeda portuguesa)|reais brancos]].{{ref label2|a}}{{sfn|Fonseca|1998|p=19}}{{sfn|Santos|1999|p=197}} É possível que seja o comendador homônimo de [[Seixal (freguesia do Seixal)|Seixal]].{{sfn|Rebelo|1959|p=20}} Por fim, era [[comendador]] da [[Ordem de Santiago]].{{sfn|Bouchon|1999|p=34}}▼
▲da Gama nasceu em 1430, filho mais velho de Vasco da Gama e irmão de outras três pessoas.{{sfn|Gama|2009|p=6}} Muito jovem, entrou no serviço do [[rei de Portugal|rei]] {{lknb|Duarte|I|de Portugal}} {{nwrap|r.|1433|1438}} e, por suas capacidades e provas prestadas, foi nomeado cavaleiro do príncipe [[Fernando de Portugal, Duque de Viseu|Fernando]]. Disfarçado de mercador, fez o reconhecimento da praça de [[Anafé]], no atual [[Marrocos]], e participou no cerco e destruição do local, em 1468, por Fernando. Sob {{lknb|Afonso|V|de Portugal}} {{nwrap|r.|1438|1477}}, esteve na conquista de [[Tânger]] e nas guerras contra a [[Coroa de Castela]] e por seus serviços foi feito [[alcaide-mor]] de [[Sines]] e comendador de [[Cercal do Alentejo|Cercal]]. Mais adiante ainda adquiriria as [[saboaria]]s de [[União das Freguesias de Estremoz (Santa Maria e Santo André)|Estremoz]], [[Sousel (freguesia)|Sousel]] e [[Fronteira (freguesia)|Fronteira]], as [[judiaria]]s de [[Santiago do Cacém (freguesia)|Santiago do Cacém]] e a tença anual de {{fmtn|7000}} [[Real (moeda portuguesa)|reais brancos]].{{ref label2|a}}{{sfn|Fonseca|1998|p=19}}{{sfn|Santos|1999|p=197}} É possível que seja o comendador homônimo de [[Seixal (freguesia do Seixal)|Seixal]].{{sfn|Rebelo|1959|p=20}} Por fim, era [[comendador]] da [[Ordem de Santiago]].{{sfn|Bouchon|1999|p=34}}
Diz-se implausivelmente que foi julgado e condenado por cumplicidade com [[Diogo, Duque de Viseu|Diogo]], filho de Fernando, em seu complô para apunhalar {{lknb|João|II|de Portugal}}, que não só sobreviveu ao plano, mas apunhalou Diego em 28 de agosto de 1484. Estêvão desposou Isabel Sodré, filha de João Resende e Maria Sodré, e teve consigo os futuros navegadores [[Paulo da Gama|Paulo]] e [[Vasco da Gama]]. {{sfn|Santos|1999|p=197-198}} {{lknb|Manuel|I|de Portugal}} {{nwrap|r.|1495|1521}} o confiou com a missão de conduzir a [[Descoberta do caminho marítimo para a Índia|expedição]] que descobriria a rota marítima à [[Subcontinente Indiano|Índia]] em 1497, mas faleceria antes mesmo da expedição zarpar e ela foi confiada a seu filho Vasco.{{sfn|Kelly|2009|p=28}}
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