Rio de Janeiro: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
HVL (discussão | contribs)
Atualização de área e população
PauloMSimoes (discussão | contribs)
Ajustes
Linha 206:
{{Artigo principal|Demografia da cidade do Rio de Janeiro}}
{{Vertambém|Região Metropolitana do Rio de Janeiro}}
Em 2010, a população do Rio de Janeiro segundo censo do [[Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística]] (IBGE) era de {{fmtn|6320446}} habitantes (39,5% da população estadual),<ref>{{citar web |url=http://sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=1287&i=P&nome=on&tab=1287&unit=0&pov=3&OpcTipoNivt=1&nivt=0&orp=3&opv=2&pop=1&orv=2&sev=591&opp=f1&qtu6=27&ascendente=on&sep=1000&orn=1&pon=1&opn6=u3357&OpcCara=1006&proc=1&decm=99| título=Tabela 1287 - População dos municípios das capitais e Percentual da população dos municípios das capitais em relação aos das unidades da federação nos Censos Demográficos|data=2010|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=29 de agosto de 2014}}</ref> sendo que {{fmtn|2959817}} habitantes eram homens (46,83%) e {{fmtn|3362083}} mulheres (53,17%). Ainda segundo o mesmo censo, 100% da população era urbana.<ref name="IBGE_Pop_2010">{{citar web |url=http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=608&i=P&nome=on&qtu8=137&digt102=&qtu14=3&tab=608&opn8=0&opn14=0&unit=0&pov=1&opc1=2&poc2=1&OpcTipoNivt=1&opn1=0&qtu11=658&nivt=0&poc1=1&orp=5&qtu3=27&qtu13=47&opv=2&sec1=0&opc2=2&pop=1&opn2=0&orv=2&orc2=4&qtu2=5&opn10=0&sev=93&sec2=0&opp=f1&opn3=0&qtu6=5565&qtu102=14213&opn13=u27017&orc1=4&qtu1=1&opn9=0&cabec=on&sep=1001&orn=1&digt10=&opn11=0&qtu7=36&pon=2&qtu9=558&opn6=3&digt6=Rio+de+Janeiro&opn102=0&OpcCara=44&proc=1&qtu10=10282&digt11=&opn7=0&decm=99 |título=Tabela 608 - População residente, por situação do domicílio e sexo - Sinopse|data=2010|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=29 de agosto de 2014}}</ref> Sua região metropolitana, com {{fmtn|11835708}} habitantes,<ref name="IBGE_Pop_2010" /> é [[Lista de regiões metropolitanas do Brasil por população|a segunda maior]] [[conurbação]] do Brasil, a terceira da América do Sul e a 23ª do mundo.<ref>{{citar web |url=http://bevoelkerungsstatistik.de/wg.php?x=1132419689&men=gcis&lng=de&gln=xx&dat=32&srt=pnan&col=aohdq&pt=a&va=x_World |titulo=Welt: Ballungsräume |autor =World Gazetteer |língua=de|acessodata=22 de setembro de 2012}}</ref> A [[densidade populacional]] era {{fmtn|5265.81|hab/km²}}.<ref>{{citar web|URL=http://sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=1301&i=P&nome=on&qtu8=137&qtu14=3&tab=1301&opn8=0&opn14=0&unit=0&pov=3&OpcTipoNivt=1&opn1=0&nivt=0&orp=3&qtu3=27&qtu13=47&opv=2&pop=1&opn2=0&orv=2&qtu2=5&sev=615&opp=f1&opn3=0&qtu6=5565&opn13=0&sep=1004&orn=1&qtu7=36&pon=1&qtu9=558&opn6=3&digt6=Rio+de+Janeiro&OpcCara=44&proc=1&qtu1=1&opn9=0&opn7=0&decm=99|título=Tabela 1301 - Área e Densidade demográfica da unidade territorial|data=2010|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=29 de agosto de 2014}}</ref> Desde 1960, quando foi ultrapassada por São Paulo, a cidade do Rio de Janeiro mantém-se no posto de [[Lista de municípios do Brasil acima de cem mil habitantes|segundo município mais populoso do país]].<ref>{{citar web|url=http://www.oeco.org.br/oeco-data/27232-as-capitais-brasileiras-que-mais-cresceram-no-ultimo-seculo|título=As capitais brasileiras que mais cresceram no último século|data=30 de maio de 2013|acessodata=21 de junho de 2015}}</ref>
 
As taxas de incremento médio anual da população foram de 0,8% (2000-2006) e 0,75% (1991-2000) na cidade,<ref>{{citar web |url=http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2007/a03cap.htm |publicado=Ministério da Saúde |autor=Indicadores Demográficos do Brasil 2007 |titulo=Taxa de incremento médio anual segundo capitais |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref> e 1,43% (2000-2006) e 1,18% (1991-2000) na região metropolitana - o que indica, de modo geral, uma aceleração na taxa de crescimento dos demais municípios do Grande Rio, e um pequeno aumento na taxa da capital.<ref>{{citar web |url=http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2007/a03rm.htm |publicado=Ministério da Saúde |autor=Indicadores Demográficos do Brasil 2007 |titulo=Taxa de incremento médio anual segundo regiões metropolitanas |acessodata=24 de outubro de 2008}}</ref>
 
=== Composição étnica ===
No censo de 2010, a população do Rio de Janeiro era formada por {{fmtn|3239888}} [[brancos]] (51,26%), {{fmtn|2318675}} [[pardos]] (36,69%), {{fmtn|708148}} [[pretos]] (11,2%), {{fmtn|45913}} [[amarelos]] e {{fmtn|5981}} [[indígenas]] (0,09%), além de {{fmtn|1842}} sem declaração (0,03%).<ref>{{citar web|URL=httphttps://wwwia601505.sidraus.ibgearchive.gov.brorg/bda2/tabelaitems/protablscreenshot20191017tabela2093populacaoresidenteporcorouracasexosituacaododomicili/Screenshot_2019-10-17%20Tabela%202093%20Popula%C3%A7%C3%A3o%20residente%20por%20cor%20ou%20ra%C3%A7a%2C%20sexo%2C%20situa%C3%A7%C3%A3o%20do%20domic%C3%ADlio%20e%20grupos%20de%20idade%20-%20Amos%5B.asp?c=2093&i=P&nome=on&qtu8=137&qtu14=3&tab=2093&opn8=0&opn14=0&unit=0&pov=3&poc2=1&opc1=1&OpcTipoNivt=1&opn1=0&nivt=0&orc86=3&poc1=1&sec58=0&orp=7&qtu3=27&qtu13=47&opv=2&poc86=2&opc2=1&sec1=0&pop=1&opn2=0&opn15=0&orv=2&orc2=4&opc58=1&qtu2=5&qtu15=3&sev=93&opc86=2&sec2=0&opp=f1&opn3=0&qtu6=5565&opn13=0&sec86=0&ascendente=on&sep=36961&orn=1&qtu7=36&orc1=5&poc58=1&qtu1=1&opn9=0&orc58=6&opn7=0&decm=99&pon=1&qtu9=558&opn6=3&digt6=Rio+de+Janeiro&OpcCara=44&proc=1..%5D.png|título=Tabela 2093 - População residente por cor ou raça, sexo, situação do domicílio e grupos de idade - Amostra - Características Gerais da População|data=2010|publicado=Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística|acessodata=29 de agosto de 2014}}</ref> De acordo com estudos genéticos autossômicos recentes, a herança europeia é a dominante tanto entre "brancos" quanto entre "pardos", respondendo, então, pela maior parte da ancestralidade dos habitantes do Rio de Janeiro. A contribuição africana encontra-se presente, em alto grau, sendo maior entre os "negros". Também a ancestralidade ameríndia encontra-se presente, embora em grau menor.<ref>{{citar web|url=http://www.laboratoriogene.com.br/geneImprensa/2009/pensamento.pdf|título=Do pensamento racial ao pensamento racional|acessodata=22 de setembro de 2012|autor=Sergio Danilo Pena|coautores=|data=11 de setembro de 2009|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=|páginas=|língua=|citação=|arquivourl=https://web.archive.org/web/20140522233206/http://www.laboratoriogene.com.br/geneImprensa/2009/pensamento.pdf|arquivodata=2014-05-22|urlmorta=yes}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.meionews.com.br/index.php/noticias/21-estado-do-rio/4607-negros-e-pardos-do-rio-tem-mais-genes-europeus-do-que-imaginam-segundo-estudo.html |título=Negros e pardos do Rio têm mais genes europeus do que imaginam, segundo estudo |acessodata=25 de maio de 2012 |publicado=Meio News |arquivourl=https://web.archive.org/web/20110706153557/http://www.meionews.com.br/index.php/noticias/21-estado-do-rio/4607-negros-e-pardos-do-rio-tem-mais-genes-europeus-do-que-imaginam-segundo-estudo.html |arquivodata=2011-07-06 |urlmorta=yes }}</ref><ref>{{citar web|url=http://www4.ensp.fiocruz.br/informe/anexos/ric.pdf|título=Color, Race, and Genomic Ancestry in Brazil|acessodata=22 de setembro de 2012|autor=Ricardo Ventura Santos, Peter H. Fry, Simone Monteiro,Marcos Chor Maio, José Carlos Rodrigues, Luciana Bastos-Rodrigues, and Sérgio D. J. Pena|coautores=|data=2009|ano=|mes=|formato=|obra=|publicado=Current Anthropology Volume 50, Number 6, 2009|páginas=|língua=en|citação=|arquivourl=https://web.archive.org/web/20161230000000/http://www4.ensp.fiocruz.br/informe/anexos/ric.pdf|arquivodata=2016-12-30|urlmorta=yes}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.plosone.org/article/info%253Adoi%252F10.1371%252Fjournal.pone.0017063 |título=The Genomic Ancestry of Individuals from different geographical region of Brazil is more uniform than Expected |autor =Pena SDJ, Di Pietro G, Fuchshuber-Moraes M, Genro JP, Hutz MH, et al.|publicado=Plosone|língua=en |acessodata=22 de setembro de 2012}}</ref>
 
Também existem muitos [[afro-brasileiro]]s desde o período colonial - a maioria descendente de escravos trazidos de [[Benim]], [[Angola]] e [[Moçambique]].<ref name="IBGE_IM" /> Com importantes contribuições de seu [[sincretismo]] religioso e musical, elementos remanescentes da cultura africana encontram-se hoje emaranhados à cultura brasileira e da cidade. No início do século XIX, o Rio de Janeiro tinha a maior população urbana de escravos nas Américas, superando inclusive [[Salvador (Bahia)|Salvador]] e [[Nova Orleães]]. Os africanos provinham de diferentes regiões do continente africano, mas no Rio predominaram os oriundos de Cabinda, do Congo Norte, Benguela, Moçambique, Luanda e de Angola. Os afrodescendentes nascidos no Brasil se diferenciavam dos africanos e poderiam ser divididos em três grupos. O primeiro era de crioulos, negros filhos de pais africanos nascidos no Brasil. Os pardos, já miscigenados, sobretudo com portugueses. Por fim, os cabras, resultado de outras miscigenações, inclusive com índios. Em 1849, 43,51% da população carioca era denominada ''preta'' e 80 mil escravos habitavam a cidade.<ref name="guia"/>