Pedro Aurélio de Góis Monteiro: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiqueta: Expressão problemática
Linha 4:
|imagem_legenda =
|nascimento_data ={{dni|lang=br|12|12|1889|si}}
|nascimento_local={{nowrap| [[São Luís do Quitunde]], [[Alagoas]]}}
|morte_data ={{nowrap|{{morte|16|10|1956|12|12|1889}}}}
|morte_local ={{nowrap|[[Imagem:Rio de Janeiro1908.gif|20px]] [[Rio de Janeiro]], [[Rio de Janeiro (cidadeestado)|Rio de Janeiro]]}}
|residência =
|país ={{BRA}}
Linha 28:
==Trajetória político-militar==
[[File:Pedro Góis Monteiro, General.tif|thumb|left|Em 1951.]]
FilhoPedro Aurélio de Góis Monteiro nasceu em [[São Luís do Quitunde]], [[Alagoas]], filho de Pedro Aureliano Monteiro dos Santos e Constança Cavalcanti de Góes Monteiro. Oriundo de [[família]] com ascendência [[Exército Brasileiro|militar]] iniciou sua carreira na Escola de Guerra de [[Porto Alegre]] chegando ao posto de [[General-de-exército]]. Ao longo dos anos adotou um viés legalista ao combater os [[Revolta dos 18 do Forte de Copacabana|Dezoito do Forte]], o [[Tenentismo]] e a [[Coluna Prestes]] durante os [[Década de 1920|anos vinte]]. O irromper da [[Revolução de 1930]] o levou a exercer o comando militar da mesma contribuindo sobremaneira para o seu êxito. Pouco tempo depois comandou as tropas federais que debelaram a [[Revolução Constitucionalista de 1932]] e, durante os combates com os paulistas, perdeu seu irmão, o capitão [[Cícero Augusto de Góes Monteiro]] que era integrante do 9º R.I. do [[Exército Brasileiro]].<ref>{{citar livro|título=São Paulo Venceu|ultimo=De Mello|primeiro=Arnon|editora=Flores & Mano|ano=1933|local=Rio de Janeiro|páginas=242-243|acessodata=}}</ref> Após esse evento, foi ungido [[Ministério da Guerra (Brasil)|Ministro da Guerra]] (1934-1935) do governo [[Getúlio Vargas]] ocupando tal posição até a escolha de [[Eurico Gaspar Dutra]] como seu sucessor, o que não impediu Góes Monteiro de participar ativamente da decretação e manutenção do [[Estado Novo (Brasil)|Estado Novo]] (1937-1945) evento que ajudou a consolidar seu [[Góis Monteiro|clã]] como a força política dominante em [[Alagoas]] estado governado por dois de seus irmãos entre 1941 e 1945.
 
Demonstrando a postura fascista dos atores políticos de Getúlio Vargas durante o Estado Novo, dentre os quais Góis Monteiro figurava como um dos nomes mais destacados, Cláudio de Lacerda Paiva descreve os agentes governamentais varguistas nos seguintes termos: “quem censurava era Lourival Fontes, quem torturava era Filinto Muller, quem instituiu o fascismo foi Francisco Campos, quem deu o golpe foi Dutra e quem apoiava Hitler era Góis Monteiro” (Paiva apud ROSE, 2001, p. 17) <ref name="Uma das coisas esquecidas"> ROSE, R. S. ''Uma das coisas esquecidas: Getúlio Vargas e controle social no Brasil (1930-1954)''. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.</ref>.