Ruy Barbosa: diferenças entre revisões

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'''Ruy Barbosa de Oliveira'''<sup>([[Ruy Barbosa#Ortografia do prenome|nota]])</sup><ref>{{citar web|url= https://www25.senado.leg.br/web/senadores/senador/-/perfil/2227|título= Ruy Barbosa|publicado= Senado Federal do Brasil|acessodata= 2 de outubro de 2017|arquivourl= http://archive.is/edyku|arquivodata= 2 de outubro de 2017}}</ref><ref name= ALESP/><ref name=":0">{{Citar web|titulo = Ruy Barbosa ou Rui Barbosa? Euclides ou Euclydes? Queiroz ou Queirós?|url = http://dicionarioegramatica.com.br/2016/02/04/ruy-barbosa-ou-rui-barbosa-euclides-ou-euclydes-queiroz-ou-queiros/|website = DicionarioeGramatica.com|acessodata = 2016-02-04}}</ref> <small>[[Ordem Militar de Sant'Iago da Espada|GCSE]]</small> ([[Salvador (Bahia)|Salvador]], {{dtlink|lang=br|5|11|1849}} — [[Petrópolis]], {{dtlink|lang=br|1|3|1923}}) foi um [[polímata]] [[brasil]]eiro, tendo se destacado principalmente como [[Direito|jurista]], [[advogado]], [[político]], [[Diplomacia|diplomata]], [[Literatura|escritor]], [[Filologia|filólogo]], [[jornalista]], [[Tradução|tradutor]] e [[Oratória|orador]]. Um dos intelectuais mais brilhantes do seu tempo, foi designado por [[Deodoro da Fonseca]] como representante do [[República Federativa do Brasil|nascente governo republicano]], tornando-se um de seus principais organizadores, além de coautor da constituição da [[República Velha|Primeira República]] juntamente com [[Prudente de Moraes]]. Ruy Barbosa atuou na defesa do [[federalismo]], do [[abolicionismo]] e na promoção dos direitos e garantias individuais.<ref>{{citar web|url=https://books.google.com.br/books/about/Semeadores_da_Palavra.html?id=vdOuCgAAQBAJ&source=kp_book_description&redir_esc=y|título= Semeadores da Palavra: Personagens que tiveram participação decisiva na divulgação da Bíblia no Brasil|autor=Luiz Antonio Giraldi|publicado=Sociedade Bíblica do Brasil|acessodata=19-2-2019}}</ref>
 
Primeiro [[Ministério da Fazenda (Brasil)|ministro da Fazenda]] do regime instaurado em novembro de 1889, chamado de [[República da Espada]], teve sua breve e discutida gestão marcada pelo [[encilhamento]], grave crise econômica provocada pelo aumento indiscriminado da emissão de papel-moeda. Ainda como ministro de Deodoro, envolveu-se em grande polêmica ao mandar destruir parte importante da documentação histórica relacionada ao [[Comércio atlântico de escravizados|tráfico de escravos]]. Ruy Barbosa foiFoi também [[deputado]] e [[Lista de senadores do Brasil#Senadores da República Velha (1889-1930)|senador]], tornando-se um opositor ferrenho do [[comunismo]], que classificava como "a invasão do ódio entre as classes" e uma ameaça à liberdade cristã, assim como da [[Revolta da Vacina|vacinação obrigatória]], classificando as vacinas como possíveis condutoras "da moléstia, ou da morte".<ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1949_06554.pdf|título=Rui e o Comunismo|autor=|publicado=Diário Carioca|acessodata=17 de outubro de 2019}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.expo.fiocruz.br/revolta/oswaldo/textos/6.htm|título=Em 1904, uma epidemia de varíola assolou a capital|autor=|publicado=Fundação Oswaldo Cruz|acessodata=17 de outubro de 2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,a-destruicao-dos-documentos-sobre-a-escravidao,11840,0.htm|título=A destruição dos documentos sobre a escravidão|publicado=Estadão|acessodata=22-2-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://alunosonline.uol.com.br/historia-do-brasil/encilhamento.html|título=Encilhamento|publicado=Alunos Online|acessodata=22-2-2019}}</ref><ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/noticias/acervo,a-destruicao-dos-documentos-sobre-a-escravidao,11840,0.htm|título=A destruição dos documentos sobre a escravidão|publicado=Estadão|acessodata=22-2-2019}}</ref> Ruy Barbosa foi ainda o criador da primeira bandeira do Brasil republicano, inspirada na [[bandeira dos Estados Unidos]] e que foi adotada pelo governo provisório por quatro dias, sendo substituída pela atual [[Bandeira do Brasil|flâmula brasileira]].<ref>{{citar web|url=https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46255976|título=Dia da Bandeira: como as cores do símbolo brasileiro foram reinterpretadas para apagar ligação com a monarquia|autor=Edison Veiga|publicado=BBC News Brasil|acessodata=17 de outubro de 2019}}</ref>
 
Notável orador e estudioso da [[língua portuguesa]], foi membro fundador da [[Academia Brasileira de Letras]] (1897), ocupando a cadeira n.º 10, e seu presidente entre 1908 e 1919.<ref name= ALESP/> Como delegado do Brasil na [[Convenções da Haia (1899 e 1907)|II Conferência da Paz]], em [[Haia]] (Holanda, 1907), notabilizou-se pela defesa do princípio da igualdade dos [[estadoEstado]]s. SuaPor sua atuação nessa conferência, lherecebeu rendeudo [[José Maria da Silva Paranhos Júnior|Barão do Rio Branco]] o epíteto de "''O Águia de Haia''".<ref name="Haia">{{citar web|url=http://www.casaruibarbosa.gov.br/interna.php?ID_S=298&ID_M=762|título=Fundação Casa de Rui Barbosa|autor=|publicado=Águia de Haia|acessodata=17 de outubro de 2019}}</ref> Teve papel decisivo na entrada do Brasil na [[Primeira Guerra Mundial]]. Já no final de sua vida, foi indicado para ser juiz do [[Tribunal Mundial]], um cargo de enorme prestígio, que recusou.
 
Foi candidato à [[Presidente do Brasil|Presidência da República]], na chamada "[[campanha civilista]]", contra o militar [[Hermes da Fonseca]]. Apesar de ser considerado um ícone do republicanismo brasileiro, Ruy Barbosa se desencantou com o sistema político que ajudou a implementar, realizando vários comentários antirrepublicanos em seus últimos anos de vida. Pouco famosas, suas críticas foram novamente trazidas à tona por movimentos monarquistas brasileiros no início do século XXI (embora Ruy Barbosa não tenha se tornado monarquista em vida).<ref>{{citar web|URL = http://www.brasilimperial.org.br/layout/layout2.php?cdConteudo=115&codigo=10|título = “De tanto ver triunfar as nulidades...”, texto de Ruy Barbosa que merece ser lido na íntegra|data = 2011|acessadoem = 03/10/2015|autor = |publicado = }}</ref>
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Em 1873, assumiu a direção do ''Diário da Bahia'' e fez conferência no [[Teatro São João (Salvador)|Teatro São João]] sobre "eleição direta". O pai confessa, em uma carta, que "poucos o igualam", que ele "foi aplaudido de um modo que me comoveu", e ainda "dizem-me que é superior a José Bonifácio e sustentam que certamente hoje não se fala melhor do que ele."{{Carece de fontes|arte=sim|biografia=sim|Brasil=sim|sociedade=sim|data=outubro de 2017}}
[[Imagem:Le Nouveau Ministère.jpg|thumb|300px|O novo ministério: [[Aristides Lobo]], Ministro do Interior; [[Eduardo Wandenkolk]], [[Lista de ministros da Marinha do Brasil|Ministro da Marinha]]; Tenente Coronel [[Benjamin Constant Botelho de Magalhães|Benjamin Constant]], [[Ministério da Guerra (Brasil)|Ministro da Guerra]]; Marechal [[Deodoro da Fonseca]], [[Presidente do Brasil|Presidente da República]]; [[Quintino Bocaiúva]], [[Ministério das Relações Exteriores (Brasil)|Ministro dos Negócios Estrangeiros]]; [[Demétrio Nunes Ribeiro|Demétrio Ribeiro]], [[Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento|Ministro da Agricultura]]; e Ruy Barbosa, [[Ministério da Fazenda (Brasil)|Ministro da Fazenda]].]]
 
Em 1877, foi eleito deputado à [[Assembleia Legislativa da Bahia|Assembleia da Bahia]], um ano depois do seu casamento com a também baiana Maria Augusta Viana Bandeira. Em 1878, foi eleito deputado à Assembleia da Corte. Em 1881, promoveu a Reforma Geral do Ensino.
 
Em 1885, no auge da [[abolicionismo|campanha abolicionista]], [[José do Patrocínio]] escreveu: "Deus acendeu um vulcão na cabeça de Ruy Barbosa". Duas semanas antes da abolição, em 30 de abril de 1888, Barbosa vaticinou: "A grande transformação aproxima-se de seu termo". A 7 de março de 1889, [[Joaquim Nabuco]] afirma: "Evaristo, na imprensa, fez a Regência e Ruy fará a República".<ref>{{citar livro|url= https://books.google.com.br/books?id=YoEchDwHnRAC&pg=PA20&lpg=PA20&dq=%22Evaristo,+na+imprensa,%22&source=bl&ots=lMoDgeYSn-&sig=dIJYBDizqa3VFteoTx253jnTodM&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjM-crd_NLWAhWGIJAKHc1QBLEQ6AEIVjAN#v=onepage&q=%22Evaristo%2C%20na%20imprensa%2C%22&f=false|título= A Extraordinária História do Brasil - Vol. 3|autor= Daniel Rodrigues Aurélio|publicado= |data= 2010|acessodata= 2 de outubro de 2017|ISBN= 9788579301308}}</ref><ref>{{citar livro|url= https://books.google.com.br/books?id=CdgzBwAAQBAJ&pg=PT316&lpg=PT316&dq=%22Evaristo,+na+imprensa,%22&source=bl&ots=yirsAcCwt_&sig=Kb8DEifzt5upYZf1eTI7FougziA&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwjM-crd_NLWAhWGIJAKHc1QBLEQ6AEITjAL#v=onepage&q=%22Evaristo%2C%20na%20imprensa%2C%22&f=false|título= História dos jornais no Brasil|autor= Matías M. Molina|publicado= |data= 2015|acessodata= 2 de outubro de 2017|ISBN= 9788535925364}}</ref>
 
[[Imagem:Le Nouveau Ministère.jpg|thumb|300px|O novo ministério: [[Aristides Lobo]], Ministro do Interior; [[Eduardo Wandenkolk]], [[Lista de ministros da Marinha do Brasil|Ministro da Marinha]]; Tenente Coronel [[Benjamin Constant Botelho de Magalhães|Benjamin Constant]], [[Ministério da Guerra (Brasil)|Ministro da Guerra]]; Marechal [[Deodoro da Fonseca]], [[Presidente do Brasil|Presidente da República]]; [[Quintino Bocaiúva]], [[Ministério das Relações Exteriores (Brasil)|Ministro dos Negócios Estrangeiros]]; [[Demétrio Nunes Ribeiro|Demétrio Ribeiro]], [[Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento|Ministro da Agricultura]]; e Ruy Barbosa, [[Ministério da Fazenda (Brasil)|Ministro da Fazenda]].]]
 
Em 9 de junho de 1889, recusou o convite para integrar o [[Afonso Celso de Assis Figueiredo|Gabinete Ouro Preto]]. "Não posso ser membro de um ministério que não tome por primeira reforma a Federação".<ref>{{citar web|url=http://www.casaruibarbosa.gov.br/scripts/scripts/rui/mostrafrasesrui.idc?CodFrase=1311|titulo=Rui Barbosa Online|data=|acessodata=|publicado=Casa Rui Barbosa|ultimo=|primeiro=}}</ref> Em novembro daquele mesmo ano, [[Benjamin Constant Botelho de Magalhães|Benjamin Constant]] escreveu a Ruy o seguinte: "Seu artigo de hoje, ''Plano contra a Pátria'', fez a República e me convenceu da necessidade imediata da revolução".<ref>{{citar web|url=http://www.listasliterarias.com/2010/03/7-escritores-que-se-aventuraram-na.html|titulo=7 ESCRITORES QUE SE AVENTURARAM NA POLÍTICA, OU POLÍTICOS QUE SE AVENTURARAM NA LITERATURA|data=26/10/2010|acessodata=30/9/2017|publicado=listasliterarias.com|ultimo=Eralldo|primeiro=Douglas}}</ref> Dias depois, em 15 de novembro de 1889, Barbosa redigiu o primeiro decreto do governo provisório e foi nomeado [[Ministério da Fazenda (Brasil)|ministro da Fazenda]], no governo de [[Deodoro da Fonseca]].
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Em 14 de dezembro do mesmo ano, Ruy Barbosa, então ministro da Fazenda, mandou queimar os livros de matrícula de escravos existentes nos cartórios das comarcas e registros de posse e movimentação patrimonial envolvendo todos os escravos, o que foi feito ao longo de sua gestão e de seu sucessor. A razão alegada para o gesto teria sido apagar "a mancha" da escravidão do passado nacional. Todavia, especialistas afirmam que Ruy Barbosa quis, com a medida, inviabilizar o cálculo de eventuais indenizações que vinham sendo pleiteadas pelos antigos proprietários de escravos. Apenas 11 dias depois da [[Abolição da Escravatura]], um projeto de lei (PL) foi encaminhado à Câmara, propondo ressarcir os senhores dos prejuízos gerados com essa medida.<ref>{{citar web|url=http://historia.abril.com.br/cultura/escravos-povo-marcado-491017.shtml|título= Escravos: povo marcado| wayb=20090818162843|urlmorta= sim|autor=Felipe van Deursen|obra= Aventuras na História}}</ref>
[[Ficheiro:Ruy Barbosa tentando equilibrar as finanças.jpg|thumb|200px|[[Charge]] retratando Ruy Barbosa, então [[Ministério da Fazenda (Brasil)|ministro da Fazenda]], tentando equilibrar as finanças do país.]]
 
[[Ficheiro:Ruy Barbosa tentando equilibrar as finanças.jpg|thumb|[[Charge]] retratando Ruy Barbosa, então [[Ministério da Fazenda (Brasil)|ministro da Fazenda]], tentando equilibrar as finanças do país.]]
 
Como Ministro da Fazenda, entre 1889 e 1891, foi o principal responsável pela crise do [[encilhamento]], estopim para uma grave crise econômica na Primeira República. O principal motivo desta foi a emissão descontrolada de moeda pelo governo e ações sem lastro pelas empresas criadas nesse período, que provocou alta [[inflação]] e especulação financeira.
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==== O "''Águia de Haia''" ====
Em junho de 1907, Ruy vai à [[Conferência da Haia]] atendendo ao convite do então ministro das Relações Exteriores, [[Barão do Rio Branco]], sendo esta a sua consagração mundial. Sobre isso escreveu o jornalista [[William Thomas Stead]]: "As duas maiores forças pessoais da Conferência foram o Barão Marschall da [[Alemanha]], e o Dr. Barbosa, do Brasil… Todavia ao acabar da conferência, Dr. Barbosa pesava mais do que o Barão de Marschall".<ref>Citado por [[Freitas Nobre]] no prefácio de [http://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/artigos/rui_barbosa/FCRB_RuiBarbosa_AImprensa_eo_dever_da_verdade.pdf A imprensa e o dever da verdade], de Ruy Barbosa. 3ª edição, atualizada e revista. São Paulo: Com-Arte; Editora da Universidade de São Paulo, 1990. Clássicos do Jornalismo Brasileiro.</ref> Na Conferência, foi discutida a criação de uma corte de justiça internacional permanente, da qual participariam apenas as grandes potências - [[Inglaterra]], Alemanha e [[Estados Unidos]], com a proposta de criar um Tribunal de Arbitramento. Ruy Barbosa não se intimidou, enfrentando os defensores daquela proposta e argumentou em seu discurso, que selecionar para aquele Tribunal, países com maior poderio militar, iria estimular uma corrida armamentista, e o curso político mundial seria direcionado para a guerra, o que contrariaria os objetivos daquela Conferência de Paz. Além disso, Ruy defendeu a tese de que, ante a ordem jurídica internacional, todas as nações são iguais e soberanas. A imprensa internacional destacou a brilhante atuação do jurista, "homem franzino, de pouco mais de um metro e meio de altura", cuja brilhante participação na Conferência "fomentou a imaginação popular no Brasil, onde foi transformado em uma espécie de herói imbatível". Para esta missão diplomática, o Barão do Rio Branco queria levar [[Joaquim Nabuco]], na época embaixador em [[Washington]], no entanto a imprensa se manifestava pela escolha de Ruy Barbosa. Rio Branco sugeriu que os dois formassem a delegação, que chamou de "delegação das águias" em referência ao "ministério das águias" – 21º Gabinete Conservador de [[Pedro de Araújo Lima|Pedro de Araújo Lima, Marquês de Olinda]] – assim chamado por Joaquim Nabuco em virtude da experiência dos ministros que o compuseram. Nabuco não aceitou o convite e Ruy, depois de sua atuação, passou à história como o "''Águia de Haia''".<ref name="Haia"/><ref name= ALESP>{{citar web|url= https://www.al.sp.gov.br/acervo-historico/publicacoes/Livros/Rui_Barbosa.pdf|título= Catálogo das Obras de Ruy Barbosa|obra= Coleção de Macedo Soares|data= 2003|acessodata= 1 de outubro de 2017|wayb= 20171001044955}}</ref>
 
Ainda relativamente ao ano de 1907, encontra-se texto da sua autoria na revista ilustrada ''[[Argus (revista)|Argus]]''.<ref >{{Citar web |autor=Helena Roldão |data=17-06-2014 |título=Ficha histórica: Argus: revista mensal ilustrada (1907). |url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/FichasHistoricas/Argus.pdf|formato=pdf |publicado=[[Hemeroteca Municipal de Lisboa]] |acessodata=17 de Setembro de 2014}}</ref>
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Ocorre em 1918 o Jubileu Cívico. [[Paul Claudel]], ministro da [[França]], entrega-lhe as insígnias de Grande-Oficial da [[Ordem Nacional da Legião de Honra]].
 
[[Imagem:Ruy Barbosa 1907.jpg|thumb|200px|<center>Ruy Barbosa, em 1919]]
 
Em 13 de abril de 1919, concorre pela quarta e última vez à Presidência da República, e, como anteriormente, contra a sua vontade. Perde as eleições para o paraibano [[Epitácio Pessoa]].<ref name="vb" /> Promove conferências pelo sertão da [[Bahia]]. Ainda em 1919, dada a intervenção de Epitácio na Bahia, reitera a recusa, feita um ano antes, de representar o Brasil na [[Liga das Nações]], durante a [[Conferência de Versalhes]] – que estipulou os termos da paz entre vitoriosos e derrotados na Primeira Guerra.<ref>[http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u305.jhtm Ruy Barbosa - estadista e escritor brasileiro]</ref><ref>{{citar web|url=https://educacao.uol.com.br/biografias/rui-barbosa.htm|titulo=Rui Barbosa|data=|acessodata=|obra=Educacao.uol.com|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
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[[Imagem:20 Centavos de Cruzeiro BRZ de 1953 (verso).png|miniatura|180px|Ruy Barbosa em moeda de 20 centavos de [[Cruzeiro (BRZ)|cruzeiro de 1953]].]]
[[Imagem:Estampilla de Brasil 1964 001.JPG|miniatura|180px|Homenagem filatélica pelo correio em 1964]]
[[Ficheiro:Estilo dos anos de 1950 bis.JPG|miniaturadaimagem|Em estatueta com Santos Dummont em um [[Bibliocanto|Serre-livre]].]]
Logo após sua morte, o jurista baiano [[João Mangabeira]], seu discípulo, fez o discurso em sua homenagem e memória. Em 5 de novembro de 1924, [[Otávio Mangabeira]], lembrando a data de seu nascimento, fez o seguinte discurso:
 
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No bairro de Heliópolis, em [[Garanhuns]], um logradouro também tem seu nome, a Avenida Ruy Barbosa, que é o segundo maior polo de comércio e serviços da cidade. Há muitas ruas, avenidas, praças e instituições culturais em seu nome espalhadas pelo Brasil.<ref>{{Citar periódico|titulo=Nomes de ruas dizem mais sobre o Brasil do que você pensa|jornal=Nexo Jornal|url=https://www.nexojornal.com.br/especial/2016/02/15/Nomes-de-ruas-dizem-mais-sobre-o-Brasil-do-que-voc%C3%AA-pensa}}</ref>
[[Ficheiro:Estilo dos anos de 1950 bis.JPG|miniaturadaimagem|Em estatueta com Santos Dummont em um [[Bibliocanto|Serre-livre]].]]
 
=== Outros reconhecimentos ===