Revolução Acriana: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
copidesque
Linha 1:
{{Sem-notas|Brasil=sim|data=março de 2018}}
{{Info/Guerra
| conflito = Guerra do Acre (ou Revolução Acreana)
| parte_de = =
| imagem = [[Imagem:RioBranco MemorialAcreano.JPG|300px]]
| legenda = Memória ao centenário da Revolução Acreana em [[Rio Branco]], capital do [[Acre]].
| data = [[1899]] - [[1903]]
 
| local = Região do atual [[Acre|estado do Acre]] e arredores
|data = [[1899]] - [[1903]]
| coordenadas =
|local = Região do atual [[Acre|estado do Acre]] e arredores
| status = =
|coordenadas =
| resultado = [[Tratado de Petrópolis]], posse brasileira do Acre
|status =
| território =
|resultado = [[Tratado de Petrópolis]], posse brasileira do Acre
| combatente1 = {{flag|Bolívia}}
|território =
|combatente1 = {{flag|Bolívia}}
** Exército Nacional da Bolívia
** Voluntários de Columna Porvenir
'''Apoiado por:'''
 
{{flag|Estados Unidos}}
| combatente2 = [[Imagem:Flag of Brazil (1889-1960).svg|22px]] [[República Velha|Brasil]]
** {{BR-ACb}} Seringueiros acrianos
** [[Imagem:Flag of Brazil (1889-1960).svg|22px]] Ex-combatentes da [[Revolução Federalista]].
** [[Imagem:Flag of Spain (1785-1873 and 1875-1931).svg|20px]] Veteranos da [[Guerra Hispano-Americana]].
| combatente3 =
| comandante1 = {{flagicon|Bolivia}} [[José Manuel Pando Solares]]
{{flagicon|Bolivia}} [[Ismael Montes]]
 
Linha 31 ⟶ 28:
 
{{flagicon|Bolivia}} [[Bruno Racua]]
| comandante2 = [[Imagem:Flag of Brazil (1889-1960).svg|22px]] [[Campos Sales]]
 
[[Imagem:Flag of Brazil (1889-1960).svg|22px]] [[Rodrigues Alves]]
Linha 42 ⟶ 39:
 
[[Imagem:Flag of Brazil (1889-1960).svg|22px]] General Olímpio da Silveira
| comandante3 =
| força1 = =
| força2 = =
| força3 = =
| vítimas1 = =
| vítimas2 = =
| vítimas3 = =
}}
A '''Revolução Acreana'''{{Nota de rodapé|Conforme o [[Acordo Ortográfico de 1990]], gentílicos de locais terminados em "e" átono passam a substituí-lo por "i", passando de Acreano para Acriano.<ref>{{Citar web|url=http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u875.jhtm|título=Nova Ortografia - Agora, quem nasce no Acre é "acriano", com "i"|publicado=UOL (Educação)|data=|acessodata=2 de agosto de 2013|autor=Nicoleti, Thaís}}</ref>}} (em [[língua espanhola|espanhol]]: ''Guerra del Acre'') foi uma [[revolta]] popular contra a [[Bolívia]], ocorrida durante a [[Primeira República Brasileira]], na região [[noroeste]] boliviana (atual estado do [[Acre]]).<ref name="InfoEscola"/> Iniciada em julho de [[1899]], quando o território é proclamado [[República do Acre]],<ref name="InfoEscola">{{citar web|url=http://www.infoescola.com/historia/revolucao-acreana/|título=Revolução Acreana|data=|acessodata=07/08/2013|publicado=Info Escola|ultimo=|primeiro=|autor=Antonio Gasparetto Junior}}</ref> com [[Luis Gálvez Rodríguez de Arias]], finalizando em [[1903]], com a assinatura do [[Tratado de Petrópolis]], com anexação da região ao Brasil.
Linha 72 ⟶ 69:
Em janeiro de [[1899]], a [[Bolívia]] instala uma [[alfândega]] em [[Puerto Alonso|Porto Alonso]] (atual [[Porto Acre]] na divisa com o Estado do Amazonas) a mando do presidente boliviano Severo Fernández Alonso Caballero,<ref name="brtur" /> o que desagradou os colonos brasileiros, que desejavam a saída das autoridades bolivianas. O advogado Dr. [[José de Carvalho]] liderou uma revolta contra os bolivianos em 30 de abril.
 
[[ImagemFicheiro:Coronel Ismael Montes, Ministro da Guerra da Bolívia e Comandante da 1ª Expedição ao Acre.jpg|thumb|Coronel [[Ismael Montes]], Ministro da Guerra da Bolívia e Comandante da 1ª Expedição ao Acre.]]
 
Pressionados por José de Carvalho, os bolivianos foram forçados a abandonar a região. Para evitar a sua volta, o governador do Amazonas, [[José Cardoso Ramalho Júnior]] organizou o ingresso no Acre de uma unidade de aventureiros comandadas pelo espanhol [[Luis Gálvez Rodríguez de Arias]], o qual servira como cônsul boliviano em [[Belém (Pará)|Belém]] ([[Pará|PA]]). Gálvez partiu de [[Manaus]] em [[4 de junho]] de 1899 e chegou à localidade boliviana de [[Puerto Alonso]], a qual teve seu nome mudado para [[Porto Acre]], onde proclamou a [[República do Acre]] em [[14 de julho]] de 1899, discretamente apoiado pelo oficialismo amazonense desejoso de estender sua autoridade sobre as terras que o [[Tratado de Ayacucho]] ([[1867]]) confiara à [[Bolívia]]. Os bolivianos reagiram enviando uma força de 500 homens. Antes da sua chegada, Gálvez foi feito prisioneiro por [[Antônio de Sousa Braga]], que se declarou presidente do Acre. Pouco tempo depois, no entanto, ele devolveu o poder para Gálvez. Em [[15 de março]] de [[1900]], uma flotilha de guerra
 
[[ImagemFicheiro:Bolivia antes de la guerra del Acre.png|thumb|[[Mapa]] mostrando o território [[Bolívia|boliviano]] em [[1899]], antes da Revolução Acriana.]]
 
brasileira alcançou ''[[Puerto Alonso]]'', prendeu Galvez e dissolveu a República do Acre, pois o governo brasileiro, com base no [[Tratado de Ayacucho|tratado internacional de Ayacucho]] ([[1867]]), considerava o Acre como território boliviano.<ref name="InfoEscola" />
Linha 84 ⟶ 81:
== A Segunda "República do Acre" ==
 
[[ImagemFicheiro:Vapor Solimões.jpg|thumb|300px|[[Monitor Encouraçado Solimões|Vapor Solimões]].]]
 
Nessa época a Bolívia organizou uma pequena missão militar para ocupar a região. Ao chegar em Porto Acre, ela foi impedida pelos seringueiros brasileiros de continuar o seu deslocamento.