Antecedentes da Copa do Mundo de Clubes da FIFA: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Agora eu entendo porque apagaram os ficheiros das páginas da revista do Fluminense no artigo da Copa Rio de 1952, escrito CIRCULAÇÃO INTERNA na capa, alegando edição comercial e o artigo estar em ataque logo a seguir.. ​→‎A Copa Rio de 1952
Linha 81:
 
[[File:Trofeo cds.jpg|thumb|left|260px|A grande atração estrangeira da [[Copa Rio de 1952]] foi [[Club Atlético Peñarol]], campeão nacional e base da [[Seleção Uruguaia de Futebol|Seleção Uruguaia]] campeã da [[Copa do Mundo de 1950]],<ref>{{citar web |url=http://www.fluminense.com.br/site/futebol/2012/08/02/as-razoes-para-o-torcedor-tricolor-encher-o-peito-e-dizer-sou-campeao-mundial/ |titulo=As razões para o torcedor encher o peito e dizer: sou campeão mundial |publicado=fluminense.com.br |autor=BOUTHAUSER, João |data=2 de agosto de 2012 |acessodata=12 de novembro de 2015 }}</ref> clube que receberia, pela [[Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol]], reconhecimento como o [[Lista IFFHS dos melhores clubes do século XX para cada continente|melhor clube do século XX da América do Sul]] (o troféu acima).]]
Algumas fontes alegam que apenas a edição de 1951 da Copa Rio teve cunho de Mundial de Clubes.<ref name="Clubes Jornal Mundo Esportivo 1956">{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=119598&pasta=ano+195&pesq=Mundial+de+Clubes|título=Mundo Esportivo : Um Semanario Completo dos Esportes (SP) - 1946 a 1956 - DocReader Web|website=memoria.bn.br}}</ref> Entretanto, a edição de 1952 da Copa Rio também chegou a receber menção como troféu mundial pela imprensa da época, porém bem menos que a edição de 1951. Em 1951, entre 15 jornais brasileiros pesquisados, todos trataram a competição como Mundial de Clubes, enquanto em 1952, encontrou-se até hoje apenas 3 jornais tratando a segunda edição da competição como Mundial, os jornais ''Diário de Belo Horizonte'',<ref>[O ''Diário de Belo Horizonte'' estampou como manchete principal ''"Fluminense campeão do mundo"'' após a final da competição. Exemplar disponível no FLUMEMÓRIA e citado no livro 1952 - Fluminense campeão do mundo, página 112]</ref> jornal ''Última Hora''<ref name="Hora 1952">{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=386030&pasta=ano+195&pesq=mundial+de+clubes|título=Ultima Hora (RJ) - 1951 a 1984 - DocReader Web|website=memoria.bn.br}}</ref> (cujos editores de esportes na época eram torcedores do Fluminense, organizador e campeão da Copa Rio de 1952),<ref>Livro 1952 - Fluminense Campeão do Mundo - Eduardo Coelho (8562063371). Editora Maquinária ,página 51. Refere-se aos irmãos Augustinho, Paulinho e Nelson Rodrigues, responsáveis pela seção de esportes do jornal Última Hora, e torcedores do Fluminense.</ref> e ''Jornal dos Sports'' (capitaneado pelo jornalista Mário Filho, o idealizador da Copa Rio em 1950).,<ref name="DocReader 1952"/> assim como o [[Canal 100]], histórico cine-jornal brasileiro, raro documento de imprensa não escrita da época atualmente preservado.<ref>{{Citar web |url=http://www.flumania.com.br/videosinternacionais.html |titulo=Videos da Copa Rio 1952, com narração de época no jogo final, citando-a como Campeonato Mundial, página disponível em 21 de dezembro de 2013 |acessodata=2007-05-24 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20070927201302/http://www.flumania.com.br/videosinternacionais.html |arquivodata=2007-09-27 |urlmorta=yes }}</ref> Outra diferença entre as edições de 1951 e 1952 da Copa Rio foi quanto ao tratamento enquanto Torneio de Campeões. No início da competição de 1951, o jornal O Estado de S. Paulo (de 24 de junho de 1951) sugeriu que o nome oficial da competição (Torneio Mundial dos Campeões) fosse mudado, dizendo que pela lista de participantes estrangeiros, o torneio não merecia ser chamado nem de Mundial nem de Campeões.<ref name="S. Paulo 1951"/> Neste mesmo mês, a CBD declarou que as edições seguintes do torneio (depois da edição de 1951) não seriam tratadas oficialmente como Torneio de Campeões mas apenas como um torneio internacional.<ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/pagina/|título=O Estado de S. Paulo - Acervo Estadão|website=Acervo}}</ref> Possivelmente por essa razão, o torneio de 1952 foi tratado apenas como Copa Rio (e não como Mundial) pela imprensa, exceto pelos 3 jornais citados acima.<ref name="Hora 1952"/> Essa é a explicação apresentada pelo jornal Mundo Esportivo de 9 de março de 1956: "''As Taças Rio foram 2 ... A primeira foi vencida pelo Palmeiras e a segundo pelo Fluminense. A'' ''primeira'' ''disputa teve verdadeiramente um cunho de Torneio de Campeões, mas não foi nada oficial. O'' ''Palmeiras'', ''com justiça, se considerou campeão mundial de clubes ao vencer a porfia.''"<ref name="Clubes Jornal Mundo Esportivo 1956"/> Outra diferença é que a Copa Rio de 1952 não estava no calendário original da CBD para aquele ano: seria disputada em 1953, mas foi antecipada para 1952 a pedido do Fluminense, pois o clube queria organizar a edição do torneio naquele ano no âmbito das celebrações do seu cinquentenário.<ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/pagina/|título=O Estado de S. Paulo - Acervo Estadão|website=Acervo}}</ref> Quando o Peñarol desistiu da disputa da Copa Rio de 1952, em virtude dos problemas ocorridos na primeira partida de semifinal contra o Corinthians, assim perdendo de W.O. para o Corinthians a segunda partida da semifinal, o vice-presidente do Peñarol declarou que o clube tinha vindo ao Brasil com a intenção de prestigiar o cinquentenário do Fluminense; em sua declaração, o dirigente uruguaio não fez nenhuma menção à disputa de título mundial de clubes.<ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/pagina/|título=O Estado de S. Paulo - Acervo Estadão|website=Acervo}}</ref> Para os próprios clubes campeões, as duas edições da Copa Rio teriam tido significado diferente: em 21 de agosto de 1952, [[Mário Rodrigues Filho|Mário Filho]] (o idealizador da Copa Rio, em 1950) publicou um artigo no Jornal dos Sports, dizendo que, enquanto em 1951 o Palmeiras se considerou o "campeão mundial de clubes" por vencer a Copa Rio, em 1952 o Fluminense não teve a mesma atitude, não deu a mesma dimensão à sua conquista da Copa Rio e a tratou como um "torneiozinho", postura esta do Fluminense da qual [[Mário Rodrigues Filho|Mário Filho]] discordava e lamentava,<ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=112518&PagFis=43863&Pesq=campe%C3%A3o%20mundial%20de%20clubes|título=Jornal dos Sports, 21 de agosto de 1952, página 5. Edição 7050.|publicado=}}</ref> pois ele era da opinião de que as duas edições do certame haviam tido o mesmo nível técnico, apesar de reconhecer que muitos consideravam a segunda Copa Rio como sendo de nível técnico inferior à primeira.<ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=112518&PagFis=0&Pesq=|título=Jornal dos Sports de 5 de agosto de 1952, página 5, coluna de Mario Julio Rodrigues. Edição 7036.|publicado=}}</ref> Até o ano de 2000, não havia menções ao Fluminense considerar-se campeão mundial pelo título da Copa Rio de 1952; em anos recentes, porém o clube editou revista sobre a conquista em 1952 tratando o Fluminense como "campeão dos campeões do mundo", "empunha o Fluminense um troféu mundial", a competição como "Torneio de Futebol dos campeões do mundo", entre outros adjetivos;<ref>Revista do Fluminense de setembro de 1952.</ref> a partir de 2000, em coerência ao pleito palmeirense relativo à Copa Rio de 1951, o Fluminense solicitou à FIFA reconhecimento da Copa Rio de 1952 como Mundial de Clubes,<ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=030015_12&pasta=ano+200&pesq=Copa+Rio+de+1952|título=Jornal do Brasil (RJ) - 2000 a 2009 - DocReader Web|website=memoria.bn.br}}</ref> tendo renovado a solicitação de reconhecimento em 2014.<ref>{{citar web|url=http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2014/08/apos-promessa-acao-flu-pedira-reconhecimento-de-mundial-na-fifa.html|título=Após a promessa, a ação: Flu pedirá reconhecimento de mundial na Fifa|primeiro =Por Hector WerlangRio de|último =Janeiro|website=globoesporte.com}}</ref>
 
[[Ficheiro:Di_stefano_real_madrid_cf_(cropped).png|thumb|250px|[[Alfredo Di Stéfano]] foi o grande nome do [[Millonarios Fútbol Club|Millonarios]] na [[Pequena Taça do Mundo de 1952]], torneio venezuelano em que ele enfrentou, em 2 partidas, o [[Real Madrid Club de Fútbol|Real Madrid]], clube do qual se tornaria o maior ídolo.<ref>{{citar web|url=https://www.bbc.com/sport/football/28204560|título=Alfredo Di Stefano: Did General Franco halt Barcelona transfer?|data=7 de julho de 2014|publicado=|via=www.bbc.com}}</ref> Tais partidas poderiam ter ocorrido no Brasil: ambos os clubes foram convidados à [[Copa Rio de 1952]], mas priorizaram participar do torneio venezuelano, ocorrido nas mesmas datas, com o qual os dois clubes já estavam comprometidos.<ref name="Sports 1952"/>]]
Sobre os participantes da Copa Rio de 1952, o planejamento original, em fevereiro de 1952, era contar com os campeões de Rio de Janeiro, São Paulo, Uruguai, Argentina, Áustria, Itália, Espanha e Inglaterra ''ou'' Escócia.<ref>{{citar web|url=http://hemeroteca.mundodeportivo.com/preview/1952/02/18/pagina-4/628884/pdf.html|título=Edición del Monday 18 February 1952, Página 4 - Hemeroteca - MundoDeportivo.com|website=hemeroteca.mundodeportivo.com}}</ref> [[Ottorino Barassi]] auxiliou nas tentativas de trazer clubes estrangeiros: foi ele que, em maio de 1952, deu notícias sobre a participação de Sporting (Portugal) e Austria Viena, assim como notícias das negativas de Barcelona (Espanha) e Hibernian (Escócia).<ref>{{citar web|url=https://news.google.com/newspapers?nid=0qX8s2k1IRwC&dat=19520531&printsec=frontpage&hl=pt-BR|título=Jornal do Brasil - Pesquisa de arquivos de notícias Google|website=news.google.com}}</ref> Além de Barassi, no caso da Copa Rio de 1952 [[Jules Rimet]] teria atuado (sem sucesso) na tentativa de convencer o Barcelona (Espanha) a participar.<ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=112518&pasta=ano%20195&pesq=Barcelona|título=Jornal dos Sports, edição 7004, 28/06/952, páginas 1 e 6.|publicado=}}</ref> A Copa Rio de 1952 chegou a ter seu início adiado em uma semana para que os clubes europeus participantes da [[Copa Latina]] não tivessem que abrir mão da sua participação no torneio brasileiro,<ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=112518&PagFis=43033&Pesq=Barassi|título=Jornal dos Sports, edição 6982, de 3 de junho de 1952, página 6.|publicado=}}</ref> ou seja, para que não ocorresse o que ocorreu com o Milan em 1951,<ref>Ver item acima.</ref> porém, mesmo assim, na Copa Rio de 1952 não houve qualquer representante italiano ou francês. Na Copa Rio de 1952, tampouco se conseguiu contar com os clubes convidados de Espanha, Escócia, Inglaterra e Argentina, como já havia ocorrido na edição de 1951; ademais, o representante uruguaio Peñarol abandonou a Copa Rio de 1952 por W.O. nas semifinais contra o Corinthians. Além da [[Copa Latina]], a [[Copa Rio de 1952]] também sofreu concorrência da [[Pequena Taça do Mundo]]: [[Millonarios Fútbol Club|Millonarios]] e [[Real Madrid Club de Fútbol|Real Madrid]] foram convidados à [[Copa Rio de 1952]], mas priorizaram participar do torneio venezuelano, ocorrido nas mesmas datas, com o qual os dois clubes já estavam comprometidos.<ref name="Sports 1952"/> Em 1952, o Fluminense (organizador da Copa Rio de 1952) chegou a ser alvo de pilhérias em função das sucessivas recusas de clubes convidados ao certame (''Barcelona, Real Madrid, Juventus, Milan, Internazionale, Millonarios de Bogotá, Racing Avellaneda, Dundee, Hibernian, Olympique de Nice, Newcastle United, Manchester United, Dinamo Zagreb'')<ref name="Jornal do Brasil, 31/05/1952"/><ref>{{citar web|url=http://hemeroteca.mundodeportivo.com/preview/1952/04/19/pagina-3/632908/pdf.html|título=Edición del Saturday 19 April 1952, Página 3 - Hemeroteca - MundoDeportivo.com|website=hemeroteca.mundodeportivo.com}}</ref><ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=112518&pasta=ano%20195&pesq=Dinamo%20de%20Zagreb|título=Jornal dos Sports, edição 7006, 1 de julho de 1952, páginas 1 e 6. |publicado=}}</ref><ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=112518&pasta=ano%20195&pesq=|título=Jornal dos Sports. Edições 7004 (de 28 de junho de 1952, página 6), 6945 (de 19 de abril de 1952, página 5),6957 (de 4 de maio de 1952, página 11), 6959 (de 7 de maio de 1952, página 05), 6994 (de 17 de junho de 1952, páginas 1 e 6), 7001B (de 26 de junho de 1952, página 06).|publicado=}}</ref><ref name="Sports 1952">{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=112518&pasta=ano%20195&pesq=Torneio%20de%20Caracas|título=Jornal dos Sports, edição 7003, de 27 de junho de 1952, página 6.|publicado=}}</ref><ref name="bn.br1">{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=112518&PagFis=0&Pesq=|título=Jornal dos Sports de 5 de agosto de 1952, página 5. Edição 7036.|publicado=}}</ref><ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/pagina/|título=O Estado de S. Paulo - Acervo Estadão|website=Acervo}}</ref>: "convida agora o Arranca Toco", diziam os gozadores.<ref name="bn.br1"/> O Jornal dos Sports chegou a publicar em 1952 que a antecipação da segunda edição da Copa Rio (de 1953 para 1952) ocorreu à revelia de [[Ottorino Barassi]] e que, em 1952, ele não se esforçou (no recrutamento de clubes europeus) pelo sucesso da competição tanto quanto ele se esforçara em 1951, adicionando o jornal que a [[Copa do Mundo]] (de seleções) era, ao fim das contas, "a única paixão da FIFA".<ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=112518&PagFis=44389&Pesq=Barassi|título=Jornal dos Sports, edição 7007, de 2 de julho de 1952, página 5.|publicado=}}</ref> Assim como já ocorrera em 1951, o jornal O Estado de São Paulo em 1952 pressagiou o insucesso da competição mediante a recusa dos principais convidados a participar: em 25 de junho de 1952 o jornal declarou que, sem representantes de Argentina, Espanha, Itália e Inglaterra, a competição teria provavelmente malogro financeiro.<ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/pagina/|título=O Estado de S. Paulo - Acervo Estadão|website=Acervo}}</ref>
 
Se por um lado osalguns jornais da época atestamopinam que o torneio de 1952 não teveteria tido o mesmo impacto e atratividade que o de 1951, por outro lado o torneio de 1952 teve atrações não observadas no torneio de 1951. Ao vir participar da [[Copa Rio de 1952]], o FC Saarbrucken se tornou o primeiro clube alemão a visitar a América do Sul.<ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=112518&pasta=ano%20195&pesq=clube%20alem%C3%A3o|título=Jornal dos Sports, edição 7008, de 3 de julho de 1952, página 05.|publicado=}}</ref> À época, o Saarbrucken era campeão da Liga Sudoeste da Alemanha,<ref>{{citar web|url=http://www.rsssf.com/tablesd/duit-ol-suedwest4563.html|título=Germany - Oberliga Südwest 1945-63|website=www.rsssf.com}}</ref> perdendo a final do então regionalizado Campeonato Alemão para o Sttutgart,<ref>{{citar web|url=http://www.rsssf.com/tablesd/duithist4763.html#52|título=Germany - Championships 1947-1963|website=www.rsssf.com}}</ref> campeão da Liga Sul da Alemanha.<ref>{{citar web|url=http://www.rsssf.com/tablesd/duit-ol-sued4563.html|título=Germany - Oberliga Süd 1945-63|website=www.rsssf.com}}</ref> Durante a organização da Copa Rio de 1951, a [[CBD]] chegou a cogitar convidar um clube alemão, mas mediante as dificuldades para que um clube alemão saísse do seu país, a [[CBD]] não fez o convite em 1951;<ref>{{citar web|url=http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=112518&PagFis=38281&Pesq=Ta%C3%A7a%20Latina|título=Jornal dos Sports, edição 6681A, de 08/06/1, página 6.|publicado=}}</ref> porém, foi feito o convite a clubes alemães em 1952, e diferentemente do Sttutgart e de outros clubes alemães, o FC Saarbrucken não precisava de autorização federal para ir ao exterior, pois era um clube do [[Protectorado de Sarre]], região alemã então administrada pela França e mais tarde reanexada à Alemanha.<ref>{{citar web|url=https://acervo.estadao.com.br/pagina/|título=O Estado de S. Paulo - Acervo Estadão|website=Acervo}}</ref>
 
A Copa Rio de 1952 também foi apontada como tendo introduzido uma evolução tática no futebol, e entre os três jornais reproduzidos atualmente que a trataram como Mundial, o jornal ''[[Última Hora]]'' a tratou assim,<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=386030&pasta=ano%20195&pesq=mundial%20de%20clubes jornal ''Última Hora'', 4 de agosto de 1952, página 2, catalogado no acervo on-line da Biblioteca Nacional como edição 351 do Última Hora.]</ref> o jornal ''[[Diário de Minas]] de [[Belo Horizonte]]'' (que estampou como manchete principal ''"Fluminense campeão do mundo"'')<ref>Exemplar disponível no FLUMEMÓRIA e citado no livro 1952 - Fluminense campeão do mundo, página 112</ref> e o ''[[Jornal dos Sports]]''.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=112518&PagFis=0&Pesq= Jornal dos Sports (edição eletrônica 7086), de 2 de outubro de 1952, página 5.]</ref> O Jornal dos Sports fazia citações do tipo ''"..o mais importante torneio de clubes campeões que se tem realizado no mundo"''<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=112518&PagFis=0&Pesq= Jornal dos Sports de 5 de agosto de 1952, página 5, crônica de Vargas Netto]</ref> ou ''"Rio capital mundial do football"'',<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=112518&PagFis=0&Pesq= Jornal dos Sports de 5 de julho de 1952, página 4. Edição 7036.]</ref> rebateu a opinião de alguns que a segunda Copa Rio teria tido nível técnico menor do que a primeira (''em virtude das sucessivas recusas de alguns clubes convidados, como Millonários, Racing, Juventus, Barcelona, chegou-se a fazer pilhéria da organização da competição),<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=112518&PagFis=0&Pesq= Jornal dos Sports de 5 de agosto de 1952, página 5, coluna de Mario Julio Rodrigues. Edição 7036.]</ref> além de afirmar que a vitória do Fluminense marcou uma curva decisiva na evolução tática do futebol brasileiro.<ref>[http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=112518&PagFis=0&Pesq= Jornal dos Sports de 5 de agosto de 1952, página 5, coluna de Albert Laurence. Edição 7036.]</ref>
 
== A [[Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer|Copa Rivadavia de 1953]] ==