Francisco Félix de Sousa: diferenças entre revisões

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Seus descendentes contam que morreu com 94 anos.<ref name="desouza"/> Deixou viúvas 53 mulheres, mais de 80 filhos homens e 2 mil escravos. O rei [[Guezô]] concedeu-lhe um funeral de grande chefe daomeano, no qual, apesar dos protestos de seus filhos, houve até a oferenda de [[Sacrifício humano|sacrifícios humanos]], honra conferida somente aos enterros reais.<ref name="law"/> Foi enterrado no mesmo quarto onde dormia e seu túmulo é até hoje reverenciado pelos seus descendentes e pelos [[Agudás]].<ref name="desouza"/>
 
Alguns de seus filhos homens mais velhos estudaram no Brasil, alguns dos mais novos em Portugal.<ref name="silva"/> Depois de uma disputa feroz entre os três filhos mais ricos, um deles, Isidoro Félix de Sousa, foi escolhido pelo rei [[Guezô]] para sucedê-lo com o título de Chachá II,<ref name="law"/> que então passou a ser hereditário, o qual em 1851 foi o 26.º Governador Subalterno da Fortaleza de São João Baptista de Ajudá, cargo que ocupou até 8 de maio de 1858 tendo, nesse mesmo ano, seu filho Francisco Félix de Sousa, Chachá III, sido nomeado 29.º Governador. Os seus descendentes, a família Souza, têm até hoje uma grande importância política e social em [[Benim]], sendo líderes da comunidade de [[Agudás]]. Também podem ser encontrados descendentes em toda a região do centro-oeste africano, especialmente no país vizinho [[Togo]].<ref>{{citar web |url=http://www.schaumloeffel.net/ghana/lula/Infos_sobre_os_Tabom_e_durbar.pdf |publicado=Schaumloeffel.net |formato=PDF |obra= |autor=SCHAUMLOEFFEL, Marco Aurélio |título=Informações sobre os Tabom e o Durbar por eles organizado |língua= |data= |acessodata=30 de agosto de 2008}}</ref> Um descendente direto, Honoré Feliciano Julião Francisco de Souza, é o oitavo Chachá, um [[título de nobreza]] sem poder político, mas que confere grande prestígio social. Nos dias de festas da comunidade dos [[Agudás]], Chachá VIII comparece paramentado com vestes reais e acompanhado de nobres e rainhas locais. Cada novo Chachá assume o título com uma visita obrigatória ao rei de [[Daomé]], hoje sem poder político, mas ainda reverenciado como líder religioso. Nesta visita são reforçados os antigos laços de união entre a família Souza e a família real do [[Daomé]].<ref>{{citar web |url=http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702000000300009&tlng=en&lng=en&nrm=iso |publicado=Scielo.br |obra= |autor= |título=Agudás — de africanos no Brasil a ‘brasileiros’ na África |data= |acessodata=20 de agosto de 2008}}</ref> ele trficou 3900 escravos
 
== Trívia ==