Fases da Operação Lava Jato: diferenças entre revisões

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Caio Bessa (discussão | contribs)
Adição da 67.ª fase
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'''62.ª fase''' (''Rock city'') — Em 31 de julho, cumpriram-se cinco mandados de prisão preventiva e 33 de busca e apreensão em 15 cidades de 5 estados<ref>{{Citation | title = Lava a jato não parará: seis prisões, e busca e apreensão em quinze cidades | newspaper = O antagonista | date = 2019-7-31 | url = https://www.oantagonista.com/brasil/a-lava-jato-nao-vai-parar-6-prisoes-e-busca-e-apreensao-em-15-cidades/}}.</ref>, relacionados à operação pelo [[Grupo Petrópolis]] de um sistema de subornos em prol da Odebrecht, movimentando quase meio bilhão de reais.<ref>{{Citation | title = Grupo Petrópolis agiu como verdadeiro banco de subornos da Odebrecht | newspaper = O antagonista | date = 2019-7-31 | url = https://www.oantagonista.com/brasil/o-grupo-petropolis-agiu-como-verdadeiro-banco-de-propina-da-obebrecht/}}</ref> As investigações da Lava Jato envolvendo o Grupo Petrópolis remontam a 2016, quando uma planilha com nomes de políticos e referência à cerveja Itaipava foi achada na casa do executivo da construtora Benedicto Junior. De acordo com os documentos, 255 doações foram realizadas somente nas campanhas de 2010 e de 2012, somando mais de R$ 68 milhões.<ref>{{Citar web |titulo= Lava Jato deflagra 62ª fase e tenta prender presidente do Grupo Petrópolis| data = 2019-7-31 | obra = G1 | publicado = Globo | url = https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/07/31/pf-deflagra-62a-fase-da-operacao-lava-jato.ghtml}}</ref>
 
'''63.ª fase''' (''Carbonara Chimica'') — Em 21 de agosto, cumpriram-se dois mandatos de prisão em dois estados, relacionados a suborno de dois ex-ministros por duas empresas.<ref>{{Citation | quote = Hoje, na Operação Carbonara Chimica, a Polícia Federal cumpriu dois mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão em São Paulo e na Bahia. O esquema deflagrado pela 63ª fase da Lava Jato investiga a suspeita de pagamentos periódicos de propina de diretores da [[Braskem]] e da Odebrecht aos ex-ministros Antonio Palocci e Guido Mantega — chamados, respectivamente, de ‘Italiano’ e ‘Pós-Itália’ nas planilhas da empreiteira. Os ex-ministros, no entanto, não foram alvos diretos dessa operação. | url = https://www.oantagonista.com/brasil/os-alvos-da-operacao-carbonara-chimica/ | title = Os alvos da operação Carbonara chimica | date = 2019-8-21 | newspaper = O antagonista}}.</ref> Segundo o MPF, operação realizada buscou identificar beneficiários finais de R$ 118 milhões pagos pela empresa por meio de setor de propinas da Odebrecht entre os anos de 2005 e 2013. A a operação também apurou o pagamento de propina aos ex-ministro Antônio Palocci e Guido Mantega. Além disso, foram apreendidas 4 chaves de criptografia que podem dar acesso a pastas do sistema de propina da Odebrecht com conteúdo desconhecido pela Polícia Federal (PF).<ref>{{Citar web |titulo= Ex-executivo da Odebrecht é preso em nova fase da Lava Jato | data = 2019-8-21 | obra = G1 | publicado = Globo | url = https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/08/21/pf-deflagra-63a-fase-da-operacao-lava-jato.ghtmll}}</ref>
 
'''64.ª fase''' (''Pentiti'') — Em 23 de agosto, cumpriram-se 12 mandados de prisão e de busca e apreensão em São Paulo e Rio de Janeiro, focando [[BTG Pactual]] e Petrobrás. A investigação baseou-se na delação premiada do ex-ministro [[Antônio Palocci]]. Além da identificação de beneficiários da chamada planilha “Programa Especial Italiano” e do modus operandi de entregas de valores ilícitos a autoridades, a fase também esclareceu a existência de corrupção envolvendo instituição financeira nacional e estatal petrolífera na exploração do pré-sal e em projeto de desinvestimento de ativos no continente africano<ref>{{Citar web|titulo= BTG Pactual e ex-presidente da Petrobras são alvos de buscas na 64ª fase da Operação Lava Jato|url= https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/08/23/pf-faz-buscas-no-btg-pactual-em-nova-fase-da-operacao-lava-jato.ghtml |obra= G1 |acessodata= 2019-08-23|lingua= pt-br}}</ref><ref>{{Citar web|titulo= Polícia Federal deflagra 64ª Fase da Operação Lava Jato|url= http://www.pf.gov.br/imprensa/noticias/2019/08/policia-federal-deflagra-64a-fase-da-operacao-lava-jato |obra= PF |acessodata= 2019-08-23|lingua= pt-br}}</ref>
 
'''65.ª fase''' (''Galeria'') — Em 10 de setembro, cumpriram-se mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. A investigação visa corrupção e lavagem de dinheiro na [[Transpetro]] e na [[Usina Hidrelétrica de Belo Monte]], com pagamento de suborno de R$ 50 milhões da Estre e da Odebrech a [[Edison Lobão]] e Márcio Lobão e lavagem de dinheiro estendendo-se a 2019. Estariam envolvidos benefícios em quarenta contratos, de valor total de R$ 1 bilhão, com Estre, Polidutos, NM dutos e Estaleiro Tietê. Márcio Lobão teria ganhado mais de R$ 30 milhões, e envolvido galerias de arte, ''offshores'' e agentes financeiros.<ref>{{Citar web |titulo= Dallagnol: ‘A Lava a jato segue unida e, enquanto for possível, prosseguirá seu trabalho | data = 2019-9-10 | obra = O antagonista | url = https://www.oantagonista.com/brasil/dallagnol-a-lava-jato-segue-unida-e-enquanto-for-possivel-prosseguira-seu-trabalho/}}</ref>
 
'''66.ª fase''' (''Alerta Mínimo'') — Em 27 de setembro, apurou-se lavagem de dinheiro praticada por doleiros e funcionários do [[Banco do Brasil]]. Cumpriram-se sete mandados de busca e apreensão em São Paulo, SP e um em Natal, RN. Os policiais federais cumpriram as ordens judiciais nas casas dos funcionários da instituição financeira e em uma agência de câmbio. Segundo o MPF, esta etapa da Lava Jato investigou três gerentes e um ex-gerente do Banco do Brasil que atuaram para facilitar a realização de operações de lavagem de dinheiro entre os anos de 2011 e 2014. As movimentações superaram R$ 200 milhões. Os suspeitos, conforme a PF, atuaram em benefício de empresas que contratavam com a Petrobras e necessitavam de dinheiro em espécie para o pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos.<ref>{{Citar web |titulo= 66ª fase da Lava Jato apura lavagem de dinheiro praticada por funcionários do Banco do Brasil | data = 2019-9-27 | obra = G1 | publicado = Globo | url = https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2019/09/27/66a-fase-da-lava-jato-apura-lavagem-de-dinheiro-praticada-por-funcionarios-de-instituicao-financeira.ghtml}}</ref>
 
'''67.ª fase''' (''Tango & Cash'') — Em 23 de outubro, a Polícia Federal deflagrou uma nova fase contra o grupo ítalo-argentino Techint e suas subsidiárias brasileiras por fraude a licitações da Petrobras, cumprindo 23 mandados de busca e apreensão em três estados (SP, RJ e PR) e determinando o bloqueio de 1,7 bilhão de reais em ativos financeiros dos suspeitos. O Grupo é acusado de integrar um cartel de nove empresas, chamado “O Clube”, suspeito de fraudar licitações para grandes obras da estatal. As outras empresas suspeitas são a Odebrecht, Camargo Correa, UTC, Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, Setal-SOG, Promon e MPE. Também foram investigados, por corrupção, ex-funcionários da estatal beneficiários de propinas e, por lavagem de dinheiro, seus intermediários, incluindo duas empresas de consultoria. Os policiais federais suspeitam que a empresa pagou 2% do valor de cada contrato firmado com a petroleira em propinas, gerando 60 milhões de reais em pagamentos indevidos. Para dar aparência lícita a pagamentos indevidos, a Techint é suspeita de repassar valores via empresas offshores a ex-diretores e ex-gerentes da Petrobras mediante contratos fraudulentos de consultoria. <ref>{{Citar web |titulo= ava Jato mira empresa suspeita de integrar cartel para fraudar Petrobras| data = 2019-10-23 | obra = Veja | publicado = Veja | url = https://veja.abril.com.br/brasil/nova-fase-da-lava-jato-mira-cartel-de-empreiteiras/}}</ref>
 
== Ver também ==