Troia (Grândola): diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
+
Linha 1:
{{Info/Monumento/Wikidata|Legenda=Vista de Troia, com a capela de Nossa Senhora do Rosário à direita}}{{Ver desambig||Troia (desambiguação)}}
 
'''Troia'''{{nota de rodapé|A ortografia antes do [[Acordo Ortográfico de 1990]] era Tróia.|n1}} <ref>[http://www.flip.pt/language/en-US/Duvidas-Linguisticas/Duvida-Linguistica/DID/4207.aspx FLiP]</ref><ref>[http://ciberduvidas.com/pergunta.php?id=29313 Ciberdúvidas]</ref> é uma localidade situada na [[península]] [[Península de Troia|do mesmo nome]], na extremidade da [[freguesia]] do [[Carvalhal (Grândola)|Carvalhal]], em [[Grândola]], defronte da cidade de [[Setúbal]].
Linha 7:
== História ==
[[Ficheiro:Portugalliae 1561 (Baseado no primeiro mapa de Portugal)-JM (pormenor com Troia).jpg|esquerda|miniaturadaimagem|294x294px|Detalhe com a localização de Troia no mapa de Álvaro Seco, de 1561]]
A presença mais antiga do topónimo Troia na documentação remonta a 1476. Em 1482 já existe notícia da existência de uma ermida comum ermitão em Troia.<ref, name="SIPA">{{citarpresumindo-se web|url=http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6640que |titulo=SIPA|data=existisse |acessodata=19/05/2017|autor=monumentosigualmente uma ermida.pt}}</ref> Em 1510 a ermida de Troia era já de qualidade assinalável, existindo no mesmo local uma hospedaria.<ref name="SIPA:0" />
 
A povoação já surge assinalada em 1561 no mapa de [[Álvaro Seco]].
 
Em 1707, Frei [[Agostinho de Santa Maria]] refere-se a Troia como povoação antiga e destruída, com capela e romaria a 15 de Agosto.<ref name="SIPA">{{citar web|url=http://www.monumentos.gov.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=6640|titulo=SIPA|data=|acessodata=19/05/2017|autor=monumentos.pt}}</ref> Em 1758, o povoado era constituído por casas, estalagem e uma igreja dedicada a Nossa Senhora de Troia. O espiritual da povoação era então reivindicadareivindicado pelos curas de Setúbal.<ref>[[Memórias Paroquiais de 1758]]</ref>
 
Igualmente no reinado de [[D. José I]] se faz referência a uma capela de Nossa Senhora dos Prazeres no sítio de Troia, além de Alcácer e do rio Sado<ref>{{citar livro|url=https://books.google.pt/books?id=7D0LAAAAYAAJ&q=troia+gr%C3%A2ndola&dq=troia+gr%C3%A2ndola&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwiXofP7lJ7PAhVqDcAKHV1BDd84ZBDoAQgvMAA |titulo=Os Frotas do Sul do Brasil|data= |acessodata=19/05/2017|autor=José de Frota Gentil}}</ref> Em janeiro de 1772, a povoação de Troia constitui, juntamente com [[Melides]], o limite setentrional da Diocese de Beja.<ref>{{citar livro|url=https://books.google.pt/books?id=_lQtAAAAMAAJ&q=%22Melides+et+Tr%C3%B4ia+sont+attribu%C3%A9es%22&dq=%22Melides+et+Tr%C3%B4ia+sont+attribu%C3%A9es%22&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwiKxIaVlp7PAhULkRQKHUTzA3AQ6AEIHzAA|titulo=Frei Manuel do Cenáculo Vilas Boas, Evêque de Beja, Archevêque d'Evora|acessodata=19/05/2017|data=1770-1814|autor=Jacques Marcadé}}</ref>
Linha 19:
Em 1821, Troia pertencia à [[Comarca de Ourique]].<ref>"''Frei Manuel do Cenáculo Vilas Boas, Evêque de Beja''", p. 97</ref>
 
Ao lado da capela de Nossa Senhora do Rosário, antiga Igreja de Nossa Senhora de Troia, existe o antigo solar do morgado Francisco Cabral, proprietário das ruínas romanas de Troia,<ref name=":0">{{Citar web|titulo=Estudos sobre Troia de Setúbal|url=https://www.wikidata.org/wiki/Q72337221|obra=www.wikidata.org|acessodata=2019-10-26|lingua=en}}</ref> que nos anos 1960 ou 1970 serviu de base aos arqueólogos que então trabalhavam na estação de Troia. Era um lugar com existência independente da península e das escavações arqueológicas.
{{-}}{{notas}}
{{Referências|col=2}}