Inferno (Divina Comédia): diferenças entre revisões

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== A justiça do Inferno ==
A justiça do inferno debatida no canto 11 está de acordo com a ideia de [[Aristóteles]] que relata, na sua obra [[Ética a Nicômaco]]: "deve ser observado que há três aspectos das coisas que devem ser evitados nos modos: a [[mal]]ícia, a [[incontinência]] e a bestialidade." A alma incontinente tem [[Homicídio culposo|culpa]], mas a culpa é menos grave que o [[dolo]] ([[má-fé]]), a vontade de pecar. Esta vontade, quando se origina como manifestação da natureza animal é ainda menos grave que aquele pecado que é cometido de forma premeditada, usando a inteligência do ser humano para o mal, mesmo assim, é menos grave um indivíduo planejar e executar um crime contra um desconhecido, que pode se defender do estranho que o ameaça, que ele fazer o mesmo com alguém que confia nele, e por isto está indefeso, por isso a [[traição]], é considerada o maior pecado, que recebe a punição máxima no local mais profundo do inferno. A justiça divina retratada no livro é cabal, racional e definitiva, o que torna o inferno dantesco uma espécie de "caos impiedosamente ordenado".<ref>{{Citar web |url=http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/inferno-cheio-esperanca-634962.shtml# |titulo=Educar para Crescer - Um inferno cheio de esperança |acessodata=12 de junho de 2013 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20131224123214/http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/inferno-cheio-esperanca-634962.shtml# |arquivodata=24 de dezembro de 2013 |urlmorta=yes }}</ref>
 
== A selva e o monte ==