Auguste François Marie Glaziou: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Substituição de predefinições obsoletas
Dbastro (discussão | contribs)
m manutênção refs.
Linha 8:
Além de transformar a paisagem do Rio de Janeiro e - por consequência -  do Brasil, o arborista garantiu a presença de plantas brasileiras e advindas de todo o mundo<ref name=":6">{{citar web|url=http://glaziou.cria.org.br/history|titulo=Herbário Virtual Auguste François|data=|acessodata=21/11/2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref> em praças e ruas do país, sendo o responsável pela descoberta de diversas espécies, como a Glaziovia Bauhinioides,<ref>{{citar web|url=http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/ConsultaPublicoHVUC/ConsultaPublicoHVUC.do?idTestemunho=1231602|titulo=Herbário Virtual (1)|data=|acessodata=26/11/2018|publicado=Reflora|ultimo=|primeiro=}}</ref> da família das bignoniáceas, descrita na Flora Brasiliensis, e a Manihot glaziovii,<ref>{{citar web|url=http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/herbarioVirtual/ConsultaPublicoHVUC/ConsultaPublicoHVUC.do?idTestemunho=1234599|titulo=Herbário Virtual (2)|data=|acessodata=26/11/2018|publicado=Reflora|ultimo=|primeiro=}}</ref> a árvore da mandioca.<ref name=":3">{{citar web|url=http://www.casaruibarbosa.gov.br/glaziou/biografia.htm|titulo=Biografia Glaziou|data=|acessodata=18/11/2018|publicado=Casa Rui Barbosa|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
Ao longo de sua estadia no Brasil, Glaziou realizou expedições no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Goiás. Além da descoberta de novas espécies e da transformação dos espaços públicos, o botânico também integrou a Comissão Exploradora do [[Planalto Central do Brasil]] (1861-1895), expedição que avaliou a localização de uma nova capital no Brasil central, hoje [[Brasília]].<ref>{{citar livro|título=Relatório da Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil|ultimo=Cruls|primeiro=Luis|editora=Senado Federal|ano=2003|local=Brasília|páginas=266|acessodata=25/11/2018}}</ref>
 
== Biografia ==
Linha 22:
 
=== Viagem ao Brasil ===
Auguste François Marie Glaziou chegou ao Brasil em 1858. Imigrantes e com poucos pertences, Glaziou e sua família passaram por dificuldades, o que fez com o que o botânico chegasse a trabalhar até mesmo como amolador de facas. Foi com o padre de um convento que Glaziou aprendeu, entre outras coisas, a falar português e latim. De acordo com historiadores, foi por acaso que o paisagista conheceu Francisco José Fialho, um homem rico e dono de muitas terras, que havia acabado de ser encarregado a realizar as obras no jardim público da capital, o Passeio Público. Há quem diga que essa amizade foi o principal fator que favoreceu a vinda de Glaziou para o Brasil, fazendo com que seu trabalho ganhasse destaque e aproximando o botânico do imperador Dom Pedro II.<ref name=":2" /> No entanto, outros pesquisadores acreditam que Glaziou tenha vindo ao Brasil a convite de Dom Pedro II, já com a certeza de que realizaria diversos trabalhos na arquitetura paisagística do país.<ref>{{citar livro|título=A quinta de Glaziou. A aula-passeio como divulgação científica|ultimo=de Mezenes|primeiro=Paulo|editora=Monografia (Especialização)–Casa de Oswaldo Cruz, Museu da Vida, Fundação Oswaldo Cruz|ano=2010|local=|páginas=|acessodata=}}</ref>
 
== Acontecimentos Marcantes ==
Linha 38:
Em 1873, Auguste François-Marie Glaziou projetou o parque público do Campo de Santana, no qual mais de 55% das árvores plantadas eram figueiras, espécie cuja arquitetura única ficou marcada como a “assinatura” do paisagista francês.<ref name=":4" />
 
Não se sabe ao certo quantos jardins foram projetados por Glaziou. No entanto, há uma divisão realizada por Terra (2000), que divide seu trabalho em três grupos: Jardins que são atribuídos a Glaziou segundo a opinião de alguns historiadores e também por artigos divulgados pela imprensa; Jardins que podem ser considerados projetos de Glaziou “com relativa segurança”, pois existe documentação que menciona sua autoria; e Jardins que com certeza são de sua autoria, devido à farta documentação existente.<ref name=":7">{{citar livro|título=Manifestações neoclássicas no Vale do Paraíba: Lorena e as palmeiras imperiais|ultimo=D'Elboux|primeiro=Roseli|editora=|ano=2008|local=|páginas=|acessodata=21/11/2018}}</ref>
 
=== Jardins com produção atribuída a Glaziou devido à farta documentação ===
Linha 51:
*[[Parque São Clemente]], Nova Friburgo, Rio de Janeiro;<ref>{{Citar periódico|ultimo=Trindade|primeiro=Jeanne Almeida da|data=2007-12-31|titulo=A forma e o caráter da vegetação na reconstrução paisagística do passeio público|url=http://dx.doi.org/10.11606/issn.2359-5361.v0i24p387-396|jornal=Paisagem e Ambiente|numero=24|paginas=387|doi=10.11606/issn.2359-5361.v0i24p387-396|issn=2359-5361}}</ref>
*[[Praça XV de Novembro (Rio de Janeiro)|Praça Dom Pedro II]] (atual XV de Novembro), Rio de Janeiro;<ref>{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/883352317|título=A arte de modelar a paisagem: os ornatos de arquitetura para jardins no ecletismo do paisagismo brasileiro|ultimo=IFCH/UNICAMP|primeiro=Magalhães, Cristiane;|data=2014-05-03|editora=Universidade Estadual de Maringá|oclc=883352317}}</ref><ref>{{Citar livro|url=http://worldcat.org/oclc/882736159|título=Jardins históricos brasileiros: arte, história e patrimônio|ultimo=Maria|primeiro=Magalhães, Cristiane|data=2013|editora=Departament d'Urbanisme i Ordenació del Territori. Universitat Politècnica de Catalunya|ano=|local=|páginas=|oclc=882736159|acessodata=}}</ref>
*[[Praça Getúlio Vargas (Nova Friburgo)|Praça Getúlio Vargas]],<ref>{{citar livro|título=Estudo Socioeconômico 2003 - Nova Friburgo|ultimo=|primeiro=|editora=Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro|ano=2003|local=Rio de Janeiro|páginas=|acessodata=24/11/2018}}</ref> Nova Friburgo;
*Praça Visconde do Rio Preto, [[Valença (Rio de Janeiro)|Valença]];<ref>{{Citar web|url=http://mapadecultura.rj.gov.br/manchete/praca-visconde-do-rio-preto|titulo=Praça Visconde do Rio Preto {{!}} Mapa de Cultura RJ|acessodata=2018-11-26|obra=mapadecultura.rj.gov.br|ultimo=Ideias|primeiro=Diadorim}}</ref>
 
Linha 108:
 
{{Portal3|Biografias|Arquitetura|França}}
{{Controle de autoridade}}
 
 
{{controlo de autoria}}
{{DEFAULTSORT:Glaziou, Auguste Francois Marie }}
[[Categoria:Engenheiros da França]]