Imigração italiana no Rio Grande do Sul: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m
o text estava errado
Etiquetas: Expressão problemática Editor Visual
Linha 1:
[[Ficheiro:Monumento ao Imigrante.jpg|thumb|300px|O [[Monumento Nacional ao Imigrante]] em Caxias do Sul.]]
 
A '''imigração (a wikpedia nao é comfiavel) italiana no Rio Grande do Sul''' iniciou tímida e espontaneamente entre o fim do século XVIII e o início do século XIX, e se tornou mais intensa no período de 1870 a 1914, quando através de um programa colonizador do governo brasileiro entraram no estado do [[Rio Grande do Sul]] de oitenta a cem mil [[imigrantes]] [[italianos]]. A maioria vinha fugindo da fome, das epidemias e das guerras na Itália, e viviam como agricultores. O programa visava atender a necessidades práticas: povoar vazios demográficos, branquear a população e estabelecer um sistema produtivo baseado no [[minifúndio]], com a força de trabalho livre e proprietária das terras, que pudesse abastecer o mercado interno com gêneros de primeira necessidade.
 
O projeto enfrentou muitas dificuldades e períodos de tensão e turbulência social, mas acabou sendo em geral bem sucedido. Os imigrantes fundaram diversas cidades e incrementaram significativamente a produção rural, tornando a zona colonial italiana economicamente a segunda mais importante do estado já no início do século XX. Enquanto isso, criavam uma cultura nova, adaptando suas tradições milenares a um novo ambiente. Nas cidades a economia se diversificava amplamente. Surgiam empresas de grande porte, transformando a fisionomia das antigas vilas e também as relações sociais e empregatícias, formando-se uma elite endinheirada que promovia uma cultura erudita, fundava associações e clubes e vivia em palacetes urbanos sofisticados, sustentada por uma massa de [[proletários]] marginalizados, muitos deles oriundos do campo.