Cleópatra: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Guido Cagnacci 003.jpg|miniaturadaimagem|esquerda|''A Morte de Cleópatra'' (1658), de [[Guido Cagnacci]]]]
Fez com que Cesarião entrasse na categoria do ''[[efebo]]'', que, juntamente com os relevos de uma estela de [[Copto]], datada de 21 de setembro de 31 aC, demonstravam que a rainha estava agora preparando seu filho para tornar-se o único governante do Egito.{{sfn|Roller|2010|pp=142–143}} Numa demonstração de solidariedade, Antônio também fez com que [[Marco Antônio Antilo]], seu filho com Fúlvia, entrasse no ''efebo'' ao mesmo tempo.{{sfn|Roller|2010|p=142}} Mensagens separadas de ambos foram então enviadas para Otaviano, ainda estacionado em Rodes, embora este pareça ter respondido apenas a egípcia.{{sfn|Roller|2010|p=143}} Cleópatra solicitou que seus filhos herdassem o Egito e que Antônio pudesse viver exilado no país, oferecendo dinheiro no futuro e enviando imediatamente presentes luxuosos.{{sfn|Roller|2010|p=143}}{{sfn|Burstein|2004|p=31}} Otaviano enviou seu diplomata <!--É necessário traduzir o nome para o português-->Thyrsos ao Egito depois que ela ameaçou se queimar junto com vastas quantidades de seu tesouro dentro de uma tumba já em construção.{{sfn|Roller|2010|pp=143–144}} Thyrsos aconselhou-a a matar seu parceiro para que sua vida fosse poupada, mas quando Antônio suspeitou da má intenção, mandou açoitar esse diplomata e mandá-lo de volta ao seu inimigo sem acordo.{{sfn|Roller|2010|p=144}}
 
Após longas negociações que finalmente não deram resultado, Otaviano decidiu invadir o Egito na primavera de 30 aC,{{sfn|Burstein|2004|pp=xxiii, 31}} parando em [[Ptolemais da Fenícia]], onde seu novo aliado Herodes forneceu novos suprimentos ao exército.{{sfn|Roller|2010|pp=144–145}} O romano mudou-se para o sul e rapidamente tomou Pelúsio, enquanto [[Caio Cornélio Galo]], marchando para o leste a partir de Cirene, derrotou as forças de Antônio perto de Paraitónion.{{sfn|Roller|2010|p=145}}{{sfn|Southern|2009|p=153}} Avançou rapidamente para Alexandria, mas seu rival retornou e conquistou uma pequena vitória sobre as tropas cansadas de Otaviano fora do [[hipódromo]] da cidade.{{sfn|Roller|2010|p=145}}{{sfn|Southern|2009|p=153}} No entanto, em 1 de agosto daquele ano, sua frota naval rendeu-se a Otaviano, seguida por sua cavalaria.{{sfn|Roller|2010|p=145}}{{sfn|Bringmann|2007|p=304}}{{sfn|Southern|2009|pp=153–154}} Cleópatra se escondeu numa tumba com seus atendentes próximos, enviando uma mensagem a Antônio de que havia cometido suicídio.{{sfn|Roller|2010|p=145}}{{sfn|Southern|2009|p=154}}{{sfn|Jones|2006|p=184}} Em desespero, ele respondeu a isso esfaqueando-se no estômago e tirando a própria vida aos 53 anos.{{sfn|Roller|2010|p=145}}{{sfn|Bringmann|2007|p=304}}{{sfn|Burstein|2004|p=31}} Segundo Plutarco, ainda estava morrendo quando levado para a rainha em sua tumba, dizendo que morreu honrosamente e que ela podia confiar no companheiro de Otaviano, Gaius Proculeius, sobre qualquer outra pessoa em sua comitiva.{{sfn|Roller|2010|p=145}}{{sfn|Southern|2009|pp=154–155}}{{sfn|Jones|2006|pp=184–185}} Foi Proculeius, no entanto, que se infiltrou em sua tumba usando uma escada e deteve a rainha, negando-lhe a capacidade de se queimar com seus tesouros.{{sfn|Roller|2010|p=146}}{{sfn|Jones|2006|pp=185–186}} Cleópatra foi então autorizada a embalsamar e enterrar seu parceiro dentro de sua tumba antes de ser escoltada ao palácio.{{sfn|Roller|2010|p=146}}{{sfn|Burstein|2004|p=31}}