Primeira Guerra Mundial: diferenças entre revisões

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O uso generalizado da [[guerra química]] era uma característica distintiva do conflito. Os gases utilizados incluíram [[cloro]], [[gás mostarda]] e [[fosgênio]]. Poucos ferimentos de guerra foram causados pelos gases,{{sfn |Raudzens |1990}} uma vez que eram rapidamente criadas contramedidas efetivas aos ataques, como as [[Máscara de gás|máscaras de gás]]. O uso da guerra química e do bombardeio estratégico em pequena escala foram ambos proibidos pelas [[Convenções da Haia (1899 e 1907)|Convenções da Haia de 1899 e 1907]] e ambos provaram ter deficácia limitada,{{sfn |Heller |1984|p={{falta página|{{subst:DATE}}}}}} embora tenham conquistado a imaginação pública.<ref>As novelas do pós-guerra sobre as "guerras de gás" incluíram a novela de 1932 de Reginald Glossop, ''Ghastly Dew'', e a novela de Neil Bell de 1931, ''The Gas War of 1940''.</ref>
[[Imagem:Sopwith F-1 Camel.jpg|thumb|esquerda|[[Força Aérea Real|RAF]] [[Sopwith Camel]]. Em abril de 1917, a expectativa de vida média de um piloto britânico na Frente Ocidental era de 93 horas de voo.<ref>{{citar livro|primeiro1 =Eric|último1 =Lawson|primeiro2 =Jane|último2 =Lawson|ano=2002|url={{google books|plainurl=y|id=9PGHckhHiX0C}}pg=PT123 |título=The First Air Campaign: August 1914– November 1918 |publicado=Da Capo Press. |p=123 |isbn= 0-306-81213-4}}</ref>]]
 
A Alemanha implantou [[U-Boot|U-boots]] (submarinos) depois que a guerra começou. Alternando entre guerra submarina restrita e [[Guerra submarina irrestrita|irrestrita]] no Atlântico, a ''[[Kaiserliche Marine]]'' os empregou para privar as [[Ilhas Britânicas]] de suprimentos vitais. As mortes dos marinheiros mercantes britânicos e a aparente invulnerabilidade dos U-boots levaram ao desenvolvimento de cargas de profundidade (1916), [[hidrofone]]s (sonar passivo, 1917), [[dirigíveis]], submarinos caçadores (HMS ''R-1'', 1917), armas antissubmarinas e hidrofones de imersão (os dois últimos abandonados em 1918).<ref name="price1980"/> Para ampliar suas operações, os alemães propuseram submarinos de suprimentos (1916). A maioria destes inventos seria esquecida no [[período entreguerras]] até a [[Segunda Guerra Mundial]] reviver sua necessidade.<ref>Lawrence Sondhaus, ''The Great War at Sea: A Naval History of the First World War'' (2014).</ref>
 
[[Imagem:Sopwith F-1 Camel.jpg|thumb|esquerda|[[Força Aérea Real|RAF]] [[Sopwith Camel]]. Em abril de 1917, a expectativa de vida média de um piloto britânico na Frente Ocidental era de 93 horas de voo.<ref>{{citar livro|primeiro1 =Eric|último1 =Lawson|primeiro2 =Jane|último2 =Lawson|ano=2002|url={{google books|plainurl=y|id=9PGHckhHiX0C}}pg=PT123 |título=The First Air Campaign: August 1914– November 1918 |publicado=Da Capo Press. |p=123 |isbn= 0-306-81213-4}}</ref>]]
 
Os [[aviões]] de asa fixa foram utilizados pela primeira vez militarmente pelos [[italianos]] na [[Líbia]] em 23 de outubro de 1911 durante a [[Guerra Ítalo-Turca]] para [[Reconhecimento em força|reconhecimento]], logo seguido pelo lançamento de granadas e [[fotografia aérea]] no próximo ano. Em 1914, sua utilidade militar era óbvia. Eles foram inicialmente usados ​​para reconhecimento e [[Apoio aéreo aproximado|ataques terrestres]]. Para derrubar aviões inimigos, [[armas antiaéreas]] e [[Caça (aeronave)|aviões de combate]] foram desenvolvidos. Os [[Bombardeiro estratégico|bombardeiros estratégicos]] foram criados, principalmente pelos alemães e britânicos, embora os primeiros usassem [[Zeppelin]]s também.<ref name="Cross 1991">{{harvnb |Cross |1991}}</ref> No final do conflito, os [[porta-aviões]] foram usados ​​pela primeira vez, com [[HMS Furious (47)|HMS ''Furious'']] lançando [[Sopwith Camel]]s em uma invasão para destruir os [[hangar]]es de Zeppelins em [[Tondern]] em 1918.{{sfn |Cross |1991 |pp=56–57}}
[[Ficheiro:Sargent, John Singer (RA) - Gassed - Google Art Project.jpg|thumb|upright=1.5|''Gassed'' ("gaseados"), pintura a óleo de 1919 por [[John Singer Sargent]]. Descreve as consequências de um ataque com [[gás mostarda]] durante a Primeira Guerra Mundial, com uma fileira de soldados feridos caminhando em direção a um hospital de campanha.]]
 
Os [[balões de observação]] tripulados, que flutuavam acima das trincheiras, eram usados ​​como plataformas de reconhecimento estacionárias, relatando movimentos inimigos e dirigindo a artilharia. Os [[balões]] costumavam ter uma equipe de dois, equipados com [[para-quedas]],{{sfn |Winter |1983|p={{falta página|{{subst:DATE}}}}}} de modo que, se houvesse um ataque aéreo inimigo, a tripulação poderia saltar em segurança. Na época, os para-quedas eram muito pesados ​​para serem usados ​​por pilotos de aeronaves e versões menores não foram desenvolvidas até o final da guerra; eles também tinham oposição na liderança britânica, que temia que eles pudessem promover a covardia entre os soldados.<ref name=FullCircle>{{harvnb |Johnson |2001}}</ref>