Grande Prêmio de San Marino de 1994: diferenças entre revisões

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====Treino classificatório de sexta-feira====
[[Ficheiro:Rubens Barrichello (GP San Marino 1994) - 03.jpg|thumb|left|Rubens Barrichello sofre o acidente após a batida na barreira de pneus.]]
Na sexta-feira, [[29 de abril]], durante a primeira sessão classificatória para determinar a ordem de início da corrida, Rubens Barrichello, então piloto da [[Jordan Grand Prix|Jordan]], escapou em uma zebra na ''Vaiante Bassa'' a 225&nbsp;km/h, lançando seu veículo no ar. Ele colidiu com o topo da barreira de pneus, fazendo o carro capotar várias vezes antes de ir ao chão de cabeça para baixo. O impacto deixou Barrichello inconsciente.<ref>{{citar jornal |primeiro=Andrew |último=Longmore |título=Ayrton Senna: The Last Hours |url=https://web.archive.org/web/20190915175608/https://infoweb.newsbank.com/resources/doc/nb/news/0F9242ED73BC537B?p=UKNB |publicado=The London Times |língua=inglês |data=31 de outubro de 1994 |acessodata=11 de novembro de 2019}}</ref> Equipes médicas o trataram no local, e o piloto foi levado ao centro médico. Rubens voltou à reunião de corrida no dia seguinte, mas o nariz quebrado e o gesso no braço o forçaram a abandonar as pistas no resto do fim de semana. Dez anos depois do acidente, [[Damon Hill]], piloto da equipe [[Williams Grand Prix Engineering|Williams]] na ocasião, descreveu o sentimento após o acidente dizendo: "''Todos nós continuamos os treinos correndo tranquilos, com a certeza de que nossos carros eram duros como tanques e nós podíamos ser abalados, mas não feridos.''"<ref>{{citar jornal |primeiro=Damon |último=Hill |título=Had Ayrton foreseen his death? |url=http://www.timesonline.co.uk/article/0,,12771-1077121,00.html |obra=The Times |publicado=Times Online |língua=inglês |data=17 de abril de 2004|acessodata=6 de junho de 2009}}</ref>
 
====Treino classificatório de sábado====
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[[Ficheiro:Hans - head and neck safety system.svg|thumb|180px|left|Esquema do dispositivo HANS.]]
O corpo de Ayrton Senna chegou a São Paulo no dia [[4 de maio]] e o seu funeral contou com honras de [[chefe de estado]]. Entre o cortejo do caixão com o corpo do piloto desde o [[Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos|Aeroporto de Guarulhos]] até a [[Assembleia Legislativa]], o velório, que durou aproximadamente 24 horas, e o cortejo final desde a Assembleia até o [[Cemitério do Morumbi]], aproximadamente dois milhões de pessoas estiveram presentes.<ref name="JC" /> O rival de Senna, [[Alain Prost]], estava entre as pessoas que carregavam o caixão funerário. Além dele, ladearam o caixão do tricampeão: [[Emerson Fittipaldi]], Damon Hill, Gerhard Berger, [[Christian Fittipaldi]], Rubens Barrichello, [[Jackie Stewart]], [[Raul Boesel]], [[Roberto Pupo Moreno|Roberto Moreno]], [[Johnny Herbert]], [[Derek Warwick]], Pedro Lamy e [[Thierry Boutsen]]. A maior parte da comunidade da Fórmula 1 assistiu ao funeral de Senna; porém o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), [[Max Mosley]], assistiu ao funeral de Ratzenberger, que aconteceu no dia [[7 de maio]] de 1994 em [[Salzburgo]], na [[Áustria]].<ref>{{citar jornal |título=Track Topics |autor=David Tremayne, Mark Skewis, Stuart Williams, Paul Fearnley |obra=Motoring News |publicado=News Publications Ltd. |língua=inglês |data=5 de abril de 1994}}</ref> Mosley disse depois em uma entrevista coletiva dez anos mais tarde, "''Eu fui para o funeral dele porque todo o mundo foi no de Senna. Eu pensei que era importante que alguém fosse no dele''".<ref>{{citar web |título=The Overshadowed Austrian: Roland Ratzenberger 1960-1994 |url=https://bleacherreport.com/articles/459848-the-overshadowed-austrian-roland-ratzenberger-1960-1994 |publicado=[[Bleacher Report]] |língua=inglês |data=14 de setembro de 2010 |acessodata=11 de novembro de 2019}}</ref>
 
Em outubro de 1996, a FIA fixou sobre pesquisar um sistema de retenção para cabeça sob impactos, junto com a [[McLaren]] e a [[Mercedes-Benz]]. A Mercedes contatou os fabricantes do dispositivo [[HANS]] (Apoio de Cabeça e Pescoço), com uma visão para adaptá-lo para a Fórmula 1. O dispositivo HANS foi lançado em [[1991]] e foi projetado para conter a cabeça e pescoço no caso de um acidente para evitar a fratura do crânio basal, o ferimento que causou a morte de Ratzenberger. Testes iniciais revelaram-se bem sucedidos, e no [[Grande Prêmio de San Marino de 2000]] foi divulgado o relatório final que concluiu que o HANS deve ser recomendado para uso. Seu uso foi tornado obrigatório a partir do início da [[Temporada de Fórmula 1 de 2001|temporada de 2001]].<ref>{{citar web |url=http://atlasf1.autosport.com/2001/feb21/stonefeld.html |título=Helping Hans |último=Stonefeld |primeiro=Ross |língua=inglês |data=21 de fevereiro de 2001 |obra=AtlasF1 |publicado=Haymarket}}</ref>