Acidente radiológico de Goiânia: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de 2804:D4B:2D6E:F100:3C78:611F:3B7:2FD6 para a última revisão de Tschis, de 18h43min de 9 de setembro de 2019 (UTC)
Etiqueta: Reversão
Kaktus Kid (discussão | contribs)
+ ligação interna
Linha 24:
A contaminação em Goiânia originou-se de uma cápsula que continha [[cloreto de césio]] — um sal obtido a partir do [[radioisótopo]] 137 do elemento químico [[césio]]. A cápsula radioativa era parte de um equipamento [[radioterapêutico]] onde, dentro deste, encontrava-se revestida por uma caixa protetora de [[aço]] e [[chumbo]]. Essa caixa protetora possuía uma janela feita de [[irídio]], que permitia a passagem da radiação para o exterior. A caixa contendo a cápsula radioativa estava, por sua vez, posicionada num contentor giratório que dispunha de um [[colimador]]. Este servia para direcionar o feixe radioativo, bem como para controlar a sua intensidade.<ref name="Cola da Web"/>
 
Não se pôde conhecer ao certo o número de série da fonte radioativa, mas pensa-se que ela tenha sido produzida por volta de 1970 pelo [[Laboratório Nacional de Oak Ridge]], nos [[Estados Unidos]]. O material radioativo dentro da cápsula totalizava 0,093&nbsp;kg, e a sua radioatividade era, à época do acidente, de 50,9&nbsp;[[Becquerel|TBq]] (= 1375 Ci).<ref name="iaea">International Atomic Energy Agency. [http://www-pub.iaea.org/MTCD/publications/PubDetAR.asp?pubId=3684 ''The Radiological Accident in Goiânia'']. Vienna, 1988, pp. 18-22, ISBN 92-0-129088-8</ref>
 
O equipamento radioterápico em questão era do modelo ''Cesapam F-3000''. Foi projetado nos anos 1950 pela empresa italiana ''Barazetti'' ''e Cia''. e comercializado pela empresa italiana ''Generay SpA''.