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'''Restauracionismo''' ou '''Primitivismo Cristão''' é a postura histórico-teológica presente em algumas denominações religiosas que creem que o cristianismo histórico apostatou em algum ponto de sua existência, sendo necessário restaurar o cristianismo primitivo da era apostólica<ref>[http://www.religioustolerance.org/chrrest.htm]</ref>.
 
Movimentos primitivistas incluem os [[hussitas]],<ref name="Allen & Hughes 1988"/> [[anabatista]]s,<ref name="Allen & Hughes 1988">C. Leonard Allen and Richard T. Hughes, "Discovering Our Roots: The Ancestry of the Churches of Christ," Abilene Christian University Press, 1988, ISBN 0-89112-006-8</ref> insertos no contexto da [[Reforma Radical]] e os [[puritanos]]<ref name="Allen & Hughes 1988"/><ref>A [[Reforma Radical]] foi uma resposta do século XVI em que se acreditava ser tanto a corrupção na [[Igreja Católica Romana]] e do movimento de expansão do Magistério Protestante liderado por [[Martinho Lutero]] e muitos outros. Começando na [[Suíça]], da Reforma Radical nasceu muitos grupos [[anabatistas]] em toda a [[Europa]]</ref>. Outros movimentos como o [[Adventismo]], o [[Mormonismo]] e as [[Testemunhas de Jeová]] (oriundasembora donão Movimentousem dos Estudantes daesse Bíblia<ref>{{citar web|url=https://pt.wikipedia.org/wiki/Estudantes_da_B%C3%ADblia|titulo=Estudantes da Bíblia|data=|acessodata=|obra=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>termo) procuravam restabelecer uma igreja ou religião visível e restaurada conforme os princípios bíblicos praticado na época dos Apóstolos.
 
Embora a presença do restauracionismo seja prevalente no seio protestante, há instâncias católicas de restauracionismo, como a [[Igreja Vétero-Católica]] e o [[Sedevacantismo]]<ref>http://www.catholicrestoration.org/</ref> e outros grupos independentes.
 
==Pressuposto histórico-teológico==
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[[Imagem:Russell_Charles_Taze_1911.jpg|thumb|180px|Charles Taze Russell]]
 
As [[Testemunhas de Jeová]], O relato bíblico a que as Testemunhas de Jeová recorrem como base para seu nome, inicialmente, acha-se no capítulo 43 de Isaías. O cenário mundial é ali retratado como um drama num tribunal: Os deuses das nações são convidados a apresentar suas testemunhas, em prova de seus alegados casos de justiça, ou então a ouvirem as testemunhas da parte de Jeová e admitirem a verdade. Jeová declara ali ao seu povo: “Vós sois as minhas testemunhas, diz Jeová [Javé], o meu servo a quem escolhi, para que saibais, me acrediteis e entendais que eu sou; antes de mim não se formou nenhum deus nem haverá depois de mim. Eu, sim eu, sou Jeová; e fora de mim não há salvador.” — Isaías 43:10, 11, Versão Brasileira e Bíblia Sagrada, Edição Pastoral.
Acreditam que Jeová Deus já tinha testemunhas na Terra durante os milhares de anos antes de Jesus nascer. Depois de o capítulo 11 de Hebreus alistar alguns desses homens de fé, Hebreus 12:1 diz: “Assim, pois, visto que temos a rodear-nos uma tão grande nuvem de testemunhas, ponhamos também de lado todo o peso e o pecado que facilmente nos enlaça, e corramos com perseverança a carreira que se nos apresenta.” Jesus disse perante Pôncio Pilatos: “Para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade.” Ele é chamado de “testemunha fiel e verdadeira”. (João 18:37; Revelação [Apocalipse] 3:14) Jesus disse a seus discípulos: “Ao chegar sobre vós o espírito santo, recebereis poder e sereis testemunhas de mim tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra.” — Atos 1:8. Com base nisso, elas afirmam que são apenas uma continuação de uma larga multidão de testemunhas de Jeová que existiu ao longo das eras.
 
A Bíblia predisse que depois da morte de Cristo surgiriam, dentre os primeiros cristãos, falsos instrutores que corromperiam a verdade bíblica. (Atos 20:29, 30) Com o tempo, foi exatamente isso que aconteceu. Eles misturaram os ensinamentos de Jesus com ideias religiosas pagãs, e assim surgiu um cristianismo de imitação. (2 Timóteo 4:3, 4) Como podemos ter certeza de que hoje temos um entendimento correto do que a Bíblia ensina?
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Em 1879, os Estudantes da Bíblia já haviam discernido que era o tempo de divulgar a verdade o máximo possível. Por isso, começaram a publicar naquele ano A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová, revista que publicamos até hoje. Atualmente, divulgamos verdades bíblicas em 240 países e em mais de 750 idiomas.
 
As Testemunhas de Jeová acreditam que algumas denominações cristãs surgiram a partir de uma [[Grande Apostasia]] (1 Timóteo 4:1), sendo essas 'igrejas' parte de Babilônia, a Grande, o império da religião falsa, do livro de Apocalipse, e que a fé original pode ser restaurada através do estudo intensivo da Bíblia abençoado por Deus e do entendimento que seu Corpo Governante ou "Escravo Fiel e Prudente" promove. (Mateus 24:45). Elas continuaram a desenvolver doutrinas que consideram ser uma restauração da [[Igreja primitiva]]. Concentraram-se em diversos pontos-chave doutrinários que consideram um retorno ao [[cristianismo primitivo]], derivados da Bíblia, incluindo a ênfase maior sobre o uso do nome de Deus ([[Tetragrama YHVH|YHWH]]) que usualmente chamam de ''[[Jeová]]'' (Salmos 83:18); a rejeição do [[trinitarianismo]] (1 Coríntios 15:28), acreditam que Jesus não faz parte de uma trindade, mas que atualmente é um ser divino que está direita de Deus, o Pai; a rejeição do conceito atual de [[inferno]] de fogo (Atos 2:31 e Jó 14:13) como um lugar de tormento eterno (Romanos 6:23 e 2 Tessalonicenses 1:9); estrita neutralidade nos [[Política|assuntos políticos]], elas não votam (João 17:16); abstinência de [[guerra]], pois acreditam que um cristão não deve pegar em armas e nem matar o seu próximo (João 13:34,35 e Mateus 16:52), e a crença na manifestação iminente do [[Reino de Deus]], algo que falam bastante em seu serviço de pregação de casa em casa (Daniel 2:44); na Terra com a transformação desta num futuro restabelecido [[Paraíso]] (Salmos 37:29). Normalmente comemoram festas de casamento, mas não comemoram nenhum outro tipo de festividade comemorativa comum, podendo-se citar como exemplos: Aniversários, Natal, Páscoa etc, pois consideram como de origem pagã conforme era também considerado por servo de Desu no passado segundo a Bíblia. O nome atual do grupo só surgiu em 1931, quatorze anos após a "grande cisma" de 1917. Esse "cisma" ocorreu quando alguns ligados a Torre de Vigia resolveram separar-se por problemas de políticas internas da editora e muitos queriam seguir os ensinos ensinos do 1º presidente. Poucos grupos ainda existem nos dias atuais. Suas origens remontam ao grupo de estudo independente da Bíblia liderado por [[Charles Taze Russell]] nos anos 1870.
 
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