Émile Gallé: diferenças entre revisões

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'''Émile Gallé''' ([[4 de Maio]] de [[1846]], [[Nancy]] — [[23 de Setembro]] de [[1904]], Nancy), [[vitral]]ista e ebanista (a partir de [[1880]]) [[França|francês]], foi um dos expoentes da ''[[art nouveau]]''. Trabalhou com [[vidro]]s opacos e semitransparentes, ganhando fama internacional pelos motivos florais. Em termos de [[mobiliário]] reinaugurou a tradição da [[marchetaria]]. A principal temática de seus artefatos são flores e folhagens, realizadas em camadas sobrepostas de vidro, técnica por ele desenvolvida, trabalhando com maestria a opacidade e translucidez do material. Uma produção de fins de século XIX e início do Século XX, traz especificamente paisagens tropicais, inspiradas no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]].{{carece de fontes|data=abril de 2017}}
 
Seu pai, Charles Louis Édouard Gallé (1818-1902), nasceu na Picardia. Aprendeu o ofício de pintor em porcelana, mais tarde começou a viajar para o leste da França para vender as porcelanas da manufatura Bougon & Chalotas. Em 1843 ele visitou a cidade de Nancy para vender porcelanas para a loja de Jean Martin Reinemer, lá ele conheceu a sua futura esposa A jovem Fany. Seu sogro logo veio a falecer e Charles se associa a sua sogra para levar à frente o negócio familiar, aplicando todo seu conhecimento artístico ele cria peças únicas que dará início a manufatura Gallé de cerâmicas e vidros artísticos .
Seu pai, Charles Gallé, era um experiente pintor parisiense de [[porcelana]],que abrira um comércio desse tipo de artigos na cidade de [[Nancy]] e obteve êxito imediato. O pequeno mas distinto atelier de vidros de mesa e artigos de porcelana fez bons negócios. Chegou até a produzir uma vasilha para o palácio de [[Napoleão III]].
 
Um dos seus trabalhadores apresentou o seu filho mais talentoso, de apenas 11 anos, que já fazia desenhos espetaculares. Assim começou a duradoura relação entre [[Victor Prouvé]] e Émile Gallé, doze anos mais velho que ele. Juntos trabalharam com os primeiros desenhos para um aparelho de louça rústico, conhecido como «service de ferme».
 
Antes de assumir a direção artística do negócio paterno, Émile dedicou-se aos estudos e mudou várias vezes de cidade. Em 1862 mudou-se para [[Weimar]], não para estudar [[vidraria]], mas [[filosofia]], [[botânica]], [[mineralogia]] e [[zoologia]] - o que indica a sua paixão pela flora e pela fauna.<ref>{{en}} [http://www.bristol.ac.uk/artontheline/journal_20071/articles/pdf/20071_02.pdf Émile Gallé and nature: types and influences in his glass]. Por Valérie Thomas.</ref> A sua ligação à mineralogia o fez especializar-se na técnica do fabrico do vidro, o que lhe permitiu realizar numerosas invenções nesse âmbito.