Levy Bensabat: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
nova página: {{Sem-imagem|Biografia|data=Novembro de 2019}} {{Info/Biografia |nome = Levy Bensabat |imagem_tamanho = |legenda = |nome_completo = |data_nasciment...
(Sem diferenças)

Revisão das 08h38min de 20 de novembro de 2019

Levy Bensabat (31 de Janeiro de 1875 - Alcobaça, 1946), foi um militar e político português, que se destacou durante a Primeira República.[1]

Levy Bensabat
Nascimento 31 de janeiro de 1875
Morte 1946 (71 anos)
Alcobaça
Nacionalidade português
Ocupação Militar e político

Biografia

Segundo uma notícia publicada pelo jornal O Século na altura do seu falecimento, nasceu em 31 de Janeiro de 1875.[1] Embora tenha sido educado dentro da religião hebraica, em 1903 converteu-se ao catolicismo.[1]

Adepto dos ideais repulicanos, participou na Revolução de 5 de Outubro de 1910, tendo em seguida passado por vários cargos de grande importância dentro do novo regime,[1] como secretário de Teófilo Braga[2] e de Bernardino Machado durante o seu primeiro mandato como Presidente da República, e chefe do gabinete do presidente João Pinheiro Chagas.[1] Também foi um dos colaboradores durante a Revolta de 14 de Maio de 1915.[1] Trabalhou igualmente na Câmara Municipal da Lourinhã, como chefe de secretaria.[1]

Combateu na Primeira Guerra Mundial como alferes miliciano da artilharia de campanha, onde se destacou pela sua coragem, tendo ascendido ao posto de tenente.[1] No entanto, foi atingido por armas químicas, tendo regressado a Portugal com graves problemas de saúde.[1] Posteriormente trabalhou como comissário do governo junto da Companhia dos Tabacos, e tentou iniciar, sem sucesso, uma carreira literária.[1] A sua situação financeira deteriorou-se, tendo sido colocado, com o apoio dos seus amigos, num asilo para a terceira idade em Alcobaça.[1] Esteve aí internado durante cerca de quinze anos, até ter falecido em 1946, aos 71 anos de idade.[1]

Durante a 12.ª edição da Sociedade Nacional de Belas Artes, em 1915, recebeu uma menção honrosa na secção de Arte Aplicada, em esmalte.[3]

Referências

  1. a b c d e f g h i j k l SABEL (1 de Janeiro de 1947). «Ecos e Comentários». Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 58 (1417). Lisboa. p. 25. Consultado em 20 de Novembro de 2019 
  2. «A I República e os judeus: A conquista da cidadania». Público. 21 de Setembro de 2010. Consultado em 20 de Novembro de 2019 
  3. Decima segunda exposição (PDF). Sociedade Nacional de Belas Artes: Quarta Exposição de Aguarela, Desenho e Pintura. [S.l.]: Tribo dos Pincéis. 1918. p. 67. Consultado em 20 de Novembro de 2019 

Obras publicadas

  • Luz e Sombra (1912)
  • Esmaltes artísticos (1915)


  Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.