Pardos: diferenças entre revisões

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Em certas regiões do Brasil, houve o predomínio da miscigenação entre [[europeus]], [[africanos]] e [[índios]]; em outras regiões, predominou a miscigenação entre apenas os [[europa|europeus]] e os indígenas;<ref>{{link|pt|2=http://www.funai.gov.br/indios/conteudo.htm|3=Índios}}</ref> e, em outras regiões, houve o predomínio da miscigenação entre europeus e [[áfrica|africanos]], sendo essa última forma de miscigenação citada tida por muitos como sendo a que ocorreu com mais frequência.<ref>Sérgio D.J. Pena; Maria Cátira Bortolini. {{link|pt|2=http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40142004000100004&script=sci_arttext&tlng=en#tab06|3=Pode a genética definir quem deve se beneficiar das cotas universitárias e demais ações afirmativas?}}</ref><ref>{{link|pt|2=http://www.icb.ufmg.br/lbem/aulas/grad/evol/humevol/templeton/brasilmix.html|3=Os frutos da miscigenação}}</ref>
[[File:Gonçalves dias.jpg|thumb|140px|O poeta [[Gonçalves Dias]], filho de pai [[Portugal|português]] e mãe [[cafuzo|cafuza]], representava a síntese do povo brasileiro]]
 
Os pardos sempre estiveram presentes em todas as classes sociais brasileiras, inclusive entre a elite.<ref name="nação">Schwarcz, Lilia Moritz. História do Brasil Nação - 1808-2010. Volume I</ref> No final do século XIX, o francês [[conde de Gobineau]] observou que havia mulatos no Senado brasileiro e que o [[Barão de Cotegipe]], então ministro das Relações Exteriores, também era mulato e concluiu: "Eles estão em todos os escalões sociais".<ref>[https://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi0807200112.htm A face visível da desigualdade]</ref> Karl von Martirius e Johann Baptist von Spix, que viveram no Brasil entre 1817 e 1820, afirmaram ser "difícil determinar o limite entre as pessoas de cor e os brancos legítimos", ou seja, "saber onde terminavam o caboclo e o mulato e começavam o branco". Quando vigorava a escravidão, a sociedade brasileira dividia-se entre uma camada livre e outra escrava, e o mulato, o cafuzo ou o mestiço indefinido funcionavam como "amortecedores do antagonismo" entre essas duas classes e, os que tinham a pele mais clara, eram tratados como brancos ou quase brancos. Mesmo entre os considerados "brancos", haveria considerável número de caboclos ou mulatos claros, haja vista que os colonizadores portugueses continentais tendiam a imigrar para o Brasil sozinhos, sem trazer esposas, e a miscigenação era a regra entre os brasileiros.<ref name="nação"/> Foram pardos importantes nomes da História brasileira, como [[Chica da Silva]], [[Aleijadinho]] e [[Machado de Assis]].
 
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O termo "moreno" não existe apenas no Brasil. Ele também é amplamente usado em outros países da [[América Latina]] para designar a cor da pele das pessoas.<ref name=shades>{{citar livro | título = Shades of Difference: Why Skin Color Matters|autor=Evelyn Nakano Glenn|páginas =|ano = 2009|editora = }}</ref>
 
 
==Estudos genéticos==