Rede Mineira de Viação: diferenças entre revisões

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== Criação da RMV ==
A [[Estrada de Ferro Oeste de Minas]] era administrada pela [[União (Brasil)|União]] desde 1902 e foi arrendada ao Estado de Minas Gerais no dia 2419 de janeiro de 1931, através do Decreto nº 19.602, quando:
 
::“''foi, pelo Governo Federal, lavrado o contrato com o Governo de [[Minas Gerais]], para o arrendamento da [[Estrada de Ferro Oeste de Minas]]. Por esse contrato, ficou resolvido que a Oeste seria, como está sendo, explorada técnica e financeiramente em comum com a [[Estrada de Ferro Paracatu]] e a Rede de Viação Sul Mineira, sob a denominação de Rede Mineira de Viação''”.
 
Durante os primeiros anos, a Rede Mineira ficou dividida em duas estradas de ferro. A Oeste de Minas continuou sendo [[Estrada de Ferro Oeste de Minas]] – RMV Oeste, e a [[Rede Sul Mineira]] passou a ser denominada Estrada de Ferro Sul de Minas – RMV Sul. Mas, sob o [https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?tipo=DEL&num=132&comp=&ano=1938 Decreto-Lei nº 132, de 23 de setembro de 1938], foi estabelecida a unificação da Rede Mineira de acordoViação, com a centralização administrativa e extinção das razões sociais das RMV-Oeste e da RMV-Sul. Essa mudança pode ser conferida em fotografias que demonstram visualmente os resultados desse decreto. No Relatório de época1938, podemosapresentado afirmarao quegovernador, oBenedito sistemaValadares foiRibeiro, unificadopelo pordiretor voltaDemerval doJosé fimPimenta, dalê-se: <blockquote>''"A Rede décadaMineira de 1930Viação ouvinha iníciose ressentindo da décadafalta de 1940um regulamento que norteasse os seus trabalhos.''
 
''Não havia economia sistemática, nem normas gerais para os serviços. Os múltiplos e complexos problemas eram solucionados de acordo com a orientação pessoal de cada dirigente.''
Nessa época, as ferrovias da [[América do Norte]] e as principais do [[Brasil]], onde o maior exemplo era a [[Estrada de Ferro Central do Brasil|Central do Brasil]], estavam trocando as locomotivas a vapor pelas diesel-elétricas. Um esforço de modernização da frota que demonstra a importância desse meio de transporte nessas localidades e, mais do que isso, o investimento executado nessas ferrovias maiores de domínio federal como a Central do Brasil e a Santos-Jundiaí. Enquanto isso, as estradas arrendadas aos estados sofriam uma degradação enorme em comparação às que continuavam sob o domínio federal. Dois exemplos são a [[Estrada de Ferro Goiás]] e a RMV, cada uma arrendada ao seu respectivo estado. Enquanto a [[Estrada de Ferro Central do Brasil|Central]] ia se desfazendo das [[locomotiva]]s a vapor substituindo-as pelas diesel-elétricas, as duas citadas iam se mantendo com as suas “marias-fumaça”.
 
''Não havia uma regulamentação para os deveres, os direitos e as atribuições de cada funcionário, o que é indispensável numa estrada de ferro bem organizada.''
 
''Isto não só prejudicava os serviços da Estrada, como também os próprios empregados, que não tinham perfeitamente assegurados os seus direitos de acesso às categorias imediatas. A própria disciplina vinha sendo afetada pelos descontentamentos do pessoal.''
 
''Além disso, as divergências que existiam em instruções gerais para as rotinas de trabalho dificultavam ainda mais os administradores da Rede, por ser esta formada de três estradas de organização e métodos de serviço inteiramente diversos.Considerando essas anomalias, confeccionamos um projeto de Regulamento que, submetido à elevada apreciação de V. Excia., foi aprovado pelo Decreto-lei n.° 132, de 23 de setembro de 1938, e entrou em vigor imediatamente."<ref>{{citar livro|título=Relatório de 1938 da Rede Mineira de Viação|ultimo=PIMENTA|primeiro=Demerval José|editora=Governo do Estado de Minas Gerais|ano=1938|local=Belo Horizonte|páginas=35|acessodata=22 de novembro de 2019}}</ref>''</blockquote>
[[Ficheiro:LIMA Vasco de Castro - A Estrada de Ferro Sul de Minas 1934 - parte 1-27.jpg|miniaturadaimagem|Locomotiva tipo "Consolidation" (classe white 2-8-0) da Rede Mineira de Viação - Estrada de Ferro Sul de Minas (RMV-Oeste). Foto de Numa Viallet. 1934.]]
Nessa época, as ferrovias da [[América do Norte]] e as principais do [[Brasil]], onde o maior exemplo era a [[Estrada de Ferro Central do Brasil|Central do Brasil]], estavam trocando as locomotivas a vapor pelas diesel-elétricas. Um esforço de modernização da frota que demonstra a importância desse meio de transporte nessas localidades e, mais do que isso, o investimento executado nessas ferrovias maiores de domínio federal como a Central do Brasil e a Santos-Jundiaí. Enquanto isso, as estradas arrendadas aos estados sofriam uma degradação enorme em comparação às que continuavam sob o domínio federal. Dois exemplos são a [[Estrada de Ferro Goiás]] e a RMV, cada uma arrendada ao seu respectivo estado. Enquanto a [[Estrada de Ferro Central do Brasil|Central]] ia se desfazendo das [[locomotiva]]s a vapor substituindo-as pelas diesel-elétricas, as duas citadas iam se mantendomanteriam com as suas “marias-fumaça”.
 
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=={{Ver também}}==