Jardim Botânico da Universidade de Coimbra: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Dbastro (discussão | contribs)
m ajustes
O acrónimo do jardim não é COI. Não existe nenhuma lista de referência com acrónimos de jardins botânicos. Júlio Henriques nao foi gerente, foi director. A biblioteca e o Herbário NÃO são dependência do jardim.
Etiquetas: Remoção considerável de conteúdo Editor Visual
Linha 18:
{{monumento|imagem=-}}
[[Ficheiro:Jardim Botânico de Coimbra.jpg|thumb|direita|250px|"Jardim Botânico da Universidade de Coimbra"]]
O '''Jardim Botânico da Universidade de Coimbra''', é um [[jardim botânico]] com 13,5 [[hectares]] de área, situado em [[Coimbra]],[[Portugal]]. É membro da Associação Ibero-Macaronésica de Jardins Botânicos e da [[BGCI]] (''Botanical Gardens Conservation International''), e apresenta programas de conservação para a ''International Agenda for Botanic Gardens in Conservation''. O seu código de identificação internacional é '''COI'''.
[[Ficheiro:Jardim Botânico de Coimbra2.jpg|thumb|direita|250px]]
[[Ficheiro:Karinecyril coimbra jardin 2.jpg|thumb|direita|250px]]
Linha 34:
Ao princípio, as responsabilidades recaíram sobre [[Domingos Vandelli]], e a partir de [[1791]], a [[Avelar Brotero]], professor de Botânica e Agricultura. Este ilustre botânico ampliou o jardim, com a aquisição de um terreno da quinta dos Padres Marianos ([[1809]]).
 
Em [[1873]] é nomeado gerentedirector [[Júlio Henriques]]. Intensifica a troca de plantas com os principais jardins de [[Portugal Continental]], [[Açores]], [[Europa]] e outras partes do mundo, sobretudo da [[Austrália]]. Refere-se que Júlio Henriques conseguiu do [[Jardim Botânico de Buitenzorg]], em [[Java (ilha)|Java]], sementes da espécie [[Cinchona]], de cuja cortiça se extrai a [[quinina]], para combater a [[malária]] que nessa época, em Portugal e nos territórios ultramarinos, dizimava a população. Foi sua a iniciativa de fundar a "Sociedade Broteriana", destinada a reunir os botânicos, e outros especialistas interessados também em botânica. Em [[1880]] iniciou-se a publicação do "Boletim da Sociedade Broteriana", revista de carácter científico que actualmente continua a publicar-se. Foi Júlio Henriques o primeiro que se referiu em Portugal aos trabalhos de [[Charles Darwin]], sendo o primeiro [[darwinista]] a manifestar as suas opiniões entre os biólogos portugueses.
 
O botânico [[Luís Wittnich Carrisso]], desde o ano em que passou a professor catedrático, de [[1918]] até à data da sua morte em [[1937]], ao assumir a direcção deste jardim, enriqueceu-o muito com novas plantas, nomeadamente com plantas exóticas africanas, a maioria originárias de [[Angola]].<ref>[http://bibdigital.bot.uc.pt/index.php?menu=5&language=pt&tabela=geral Carrisso, Luís Wittnich, 1886-1937]</ref>
Linha 54:
* [[Aceraceae]]
* [[Rosaceae]]
 
== Biblioteca e herbário ==
O jardim possui uma [[biblioteca]] com mais de 125 000 volumes. O Departamento de Ciências da Vida colabora com a "Sociedade Broteriana" na edição de revistas científicas que facultam uma permuta de publicações com cerca de 700 bibliotecas similares.
 
O [[herbário]] compreende cerca de 1 milhão de espécies originárias de todo o mundo. Aqui também se encontra o "Herbário de Willkomm", adquirido ao botânico [[Heinrich Moritz Willkomm]], onde se podem estudar outros materiais de interesse botânico, normalmente os procedentes de explorações universitárias na África Tropical. Todo este material, juntamente com as sementes de mais de 2,000 espécies (''Index Seminum''), é objecto de permuta com outras Instituições congéneres nacionais e estrangeiras.
 
O Museu Botânico ("Secção de Botânica do Museu de Historia Natural" -— MHN — recriado em [[1991]] com a aprovação do regulamento da [[FCTUC]] contém uma magnífica galeria que representa um espaço privilegiado para a realização de exposições científico-culturais. Nele há uma exposição permanente, modelos didácticos, colecções carpológicas e de fósseis vegetais, madeiras exóticas, objectos de artesanato, material diverso procedente das missões botânicas na África Tropical, e também, muita documentação de carácter histórico-natural.
 
Os laboratórios, proporcionam condições razoáveis para actividades de ensino e de investigação científica nos vários domínios da Botânica como, Ecologia, Fisiologia, Citogenética, Taxonomia, Bioquímica e Biotecnologia Vegetal, Fisiologia e Microscopia Electrónica.
 
{{Referências}}